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Cientistas preveem que 2024 será o ano mais quente da história

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Com o passar dos anos, a temperatura média de todo o mundo tem sofrido altas terríveis. Isso pode ser visto com a forte onda de calor que atingiu várias regiões do mundo ano passado. E ao que parece, 2023 não foi o pior que a humanidade irá enfrentar quando o assunto é calor.

Essa preocupação com a temperatura global não é uma coisa nova. Tanto é que em 2015 foi assinado o Acordo de Paris, que criou metas para os países conseguirem manter o aquecimento global abaixo de 2°C, e idealmente o limitando em 1,5°C.

Nesse acordo, os países ricos deveriam garantir um financiamento de 100 bilhões de dólares todo ano, e os compromissos firmados deveriam ser revistos a cada cinco anos.

No final do ano passado, a COP 28, a Cúpula do Clima da ONU, selou um compromisso para acabar com o uso dos combustíveis fósseis em uma tentativa de limitar a temperatura.

Por mais que esses dados sejam públicos, muitas pessoas não compreendem o que eles representam. E a realidade é que o debate a respeito da temperatura global deve crescer nos próximos anos, até porque a humanidade está bem perto de ultrapassar a temida barreira dos 1,5°C.

Recordes de temperatura

Olhar digital

De acordo com o Programa Copernicus, da União Europeia, 2023 foi o ano mais quente da história. Ou pelo menos, o mais quente visto nos últimos 125 mil anos. Para se ter uma noção, a média dos 365 dias ficou 1,48°C acima dos níveis pré-industriais.

Além disso, em 2023 o mundo também passou, de maneira inédita, a marca preocupante dos 2°C no dia 18 de outubro. Como se isso já não fosse alarmante o suficiente, segundo vários cientistas, 2024 será ainda pior. A tendência é que esse ano a média de aquecimento anual deve passar de 1,5°C.

Mesmo que isso aconteça, é importante ressaltar que não quer dizer que o Acordo de Paris fracassou de vez. Isso porque a Organização Meteorológica Mundial (OMM) só considera recortes de 20 em 20 anos. Por isso que será preciso vários anos em sequência para que a marca negativa seja batida.

Influência

De acordo com os cientistas, o aquecimento acelerado que está sendo visto tem uma influência direta do El Niño. Isso porque ele muda a temperatura da água no oceano pacífico, o que tem um impacto no clima do mundo todo. Por isso que depois que esse fenômeno climático passar a tendência é que seja vista uma queda na temperatura.

Mesmo assim, essa queda deve ser pequena, já que as mudanças climáticas são um reflexo principalmente das emissões dos gases de efeito estufa. E mesmo que a ultrapassagem dos 1,5°C não dure muito tempo, os cientistas pontuam que 2024 servirá como uma espécie de previsão para o que a humanidade deve esperar no futuro.

Possíveis consequências

Olhar digital

As consequências que o aquecimento global pode causar no nosso planeta são diversas. Por isso que a Organização das Nações Unidas (ONU) e vários grupos de cientistas fizeram uma lista com um conglomerado de tópicos. São eles:

  • Os ecossistemas estarem à beira de um colapso.
  • Aquecimento da temperatura dos oceanos, prejudicando os recifes de corais. Consequentemente, milhões de criaturas ficarão sem habitat.
  • Extinção de várias espécies, como por exemplo, peixes. Sem eles, as espécies que se alimentam deles irão morrer de fome.
  • Derretimento das geleiras do Ártico e da Antártida.
  • Elevação do nível do mar, o que pode desaparecer com cidades litorâneas e ilhas.
  • As ondas podem ser de duas a três vezes maiores do que as vistas hoje nas regiões continentais.
  • Com o aquecimento global atingindo 1,5°C ou 2°C, a probabilidade de secas extremas, falta de chuva e riscos relacionados com isso deve aumentar.

Temperatura alta e pessoas

GN diário

Como os humanos são mamíferos, somos animais de sangue quente. Além disso, temos um mecanismo interno de regulação de calor, em que o corpo tende a fazer de tudo para manter uma média de temperatura aproximada de 36,5°C. Quando a pessoa é exposta a uma grande quantidade de calor, medidas são tomadas para resfriar o corpo, sendo a mais comum o suor.

Desidratação

Quando a pessoa sua é óbvio que ela está perdendo líquido. Então, se a água que foi perdida nesse processo não for reposta a pessoa pode ficar desidratada. Isso, dentre outras consequências, faz com que o volume de sangue circulando diminua e interfere na pressão arterial. Além disso, o sangue também fica mais espesso e todos esses fatores aumentam as chances de ele coagular.

Problemas cardiovasculares

Para tentar dissipar o calor, o coração bombeia mais rápido. Justamente por isso que as pessoas que têm problemas cardíacos quando acontece um aumento grande de temperatura têm mais chances de ter infarto, arritmia, AVC e entupir veias.

Distúrbios nervosos e musculares

O suor em excesso também desbalanceia a quantidade de eletrólitos nos fluidos corporais, isso pode ter efeito nas funções musculares e nervosas. Nos casos mais graves, as consequências são convulsões, espasmos cardíacos e dificuldades para respirar.

Hipertermia e falência dos órgãos

Se a pessoa chegar ao ponto de uma desidratação severa, o corpo começa a guardar o resto de água e diminui o suor. Quando o suor para, ou o clima está muito quente e úmido para que ele funcione, a temperatura do corpo aumenta. Se ela chegar nos 42°C, começa a desnaturação das proteínas, o que leva à falência dos órgãos e prejudica as células nervosas, podendo levar à morte.

Fonte: Olhar digital,  Canaltech

Imagens: Olhar digital, GN diário

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