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Como é a vida de Monica Lewinsky depois do escândalo com Bill Clinton?

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O mundo dos famosos é cercado de polêmicas. Algumas duram apenas seus 15 minutos. Enquanto outras podem marcar a vida dos envolvidos para sempre. Como é o caso da famosa estagiária do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. Esse foi um dos maiores escândalos políticos dos anos 1990.

Contudo, em setembro desse ano a polêmica voltou aos holofotes por conta de uma série de televisão sobre o caso. A série “American Crime Story” já teve duas temporadas e retratou o julgamento de OJ Simpson e o assassinato de Giani Versace. Agora, a nova temporada falará sobre o caso Monica Lewinsky.

Com o assunto de volta à tona, muitas pessoas podem se perguntar como está Monica Lewinsky hoje em dia. Se percebe que o tempo foi generoso com ela. O que, com certeza, deve fazer com que ela ainda seja reconhecida nas ruas.

Caso

Na época do escândalo, Lewinsky tinha 22 anos e foi muito exposta na mídia por conta do seu suposto romance com o então presidente Bill Clinton. Mas logo que a notícia do affair se espalhou, o presidente rapidamente negou. Tanto de forma pública quanto privada.

“Eu não tive relações sexuais com aquela mulher”, declarou ele em janeiro de 1998.

Em um documentário produzido pelo canal Hulu, Hillary Clinton contou como o marido explicou a ela que tudo não passava de uma confusão. “Ele disse ‘Não é verdade, posso ter sido muito bom com ela e posso ter dado atenção demais a ela’”, contou.

Segundo Lewinsky, Bill Clinton a aconselhou a assinar uma declaração onde ela negava ter tido relações sexuais com ele. Mas as mentiras do então presidente logo foram descobertas.

E em fevereiro de 1998, a imprensa divulgou o teor de uma conversa gravada, de forma secreta, entre Lewinsky e uma colega de trabalho. Foi então que tudo veio à tona. Desde o charuto, até o vestido azul manchado.

Em 1999, Clinton foi absolvido por obstrução de justiça e perjúrio depois do julgamento de impeachment. Ele conseguiu salvar tanto o seu casamento quanto o seu emprego como presidente da República.

Tratamento

E logo todos perdoaram Bill Clinton, mas não fizeram a mesma coisa com Lewinsky. Durante muito tempo ela foi alvo de todo tipo de insulto. Mesmo assim, a jovem seguiu em frente.

Em 1999, ela lançou o livro “Monica’s Story” e sua própria linha de bolsas. Além disso, também conseguiu um emprego como porta-voz de uma empresa de perda de peso.

No começo dos anos 2000, Lewinsky se mudou para Nova York em busca de um anonimato maior. Mas a moça logo percebeu que, mesmo em uma cidade tão movimentada e cheia como Nova York, ela ainda recebia toda atenção negativa.

Mesmo assim não desistiu. Em 2003, a ex-estagiária da Casa Branca apresentou um programa chamado “Mr. Personality”. Além de um emprego como correspondente do Channel 5 no Reino Unido, onde falava a respeito das tendências e cultura americana.

Fora dos EUA

Em 2005, ela decidiu fugir de vez de sua vida nos Estados Unidos e se mudou para Londres. Lá, Lewinsky estudou psicologia social na London School of Economics. E a tese de mestrado dela se chamava “Em busca do jurado imparcial: uma exploração do efeito da terceira pessoa e publicidade pré-julgamento”.

A mulher se formou em 2016 e fez o possível para ficar longe dos olhos do público. E em 2014, ela publicou um relato a respeito do escândalo na Vanity Fair. “Ele era meu chefe. Ele era o homem mais poderoso do planeta. Era 27 anos mais velho do que eu, com experiência de vida suficiente para se conhecer melhor. Ele estava, na época, no auge de sua carreira, enquanto eu estava no meu primeiro emprego após a faculdade”, escreveu.

Vida

Depois disso, a revista decidiu mantê-la como colaboradora. Em 2014, Monica criou uma conta no Twitter onde expressa suas opiniões políticas e se promove como uma ativista antibullying.

Em 2015, durante uma palestra no TED, Lewinsky se definiu como sendo uma das primeiras vítimas do chamado cyberbullying. “De pessoa privada, me tornei uma figura publicamente humilhada por todo o mundo. Perdi minha reputação, minha dignidade e quase perdi minha vida”, disse.

Atualmente

Nos últimos anos ela passou a maior parte do seu tempo falando a respeito dos danos que o bullying pode ter na vida de uma pessoa. Em 2019, apareceu no programa “Last week tonight with John Oliver”, no quadro “Public shaming”. No programa, o apresentador falou como o tratamento dado a Lewinsky foi injusto.

Agora, junto com Max Joseph, da MTV, ela está fazendo seu próprio documentário para a HBO Max. Ele se chamará “15 minutes of shame” e ainda não tem data de lançamento. E nele veremos a história de Lewinsky sendo contada com suas próprias palavras.

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/noticias/assim-%c3%a9-a-vida-de-monica-lewinsky-ap%c3%b3s-esc%c3%a2ndalo-com-bill-clinton/ss-AAObtJG#image=28

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