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Como Suzane von Richthofen reagiu aos filmes sobre o caso?

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Em outubro de 2002, o Brasil se chocou com um crime que aconteceu no bairro do Campo Belo, zona sul de São Paulo, na noite do dia 31. O casal, Manfred e Marísia von Richthofen, foi assassinado a pauladas, enquanto dormiam. Depois de algumas investigações, foi descoberto que o crime tinha sido planejado por Suzane Von Richthofen, a filha do casal. Para cometer o assassinato, ela teve ajuda de Daniel e Cristian Cravinhos, que ficaram conhecidos como “os irmãos Cravinhos”.

Mesmo que esse crime tenha acontecido há mais de duas décadas ele ainda é muito presente na história do país. Tanto que, em 2021, foram lançados os filmes “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais” no Prime Video.

Os dois longas contam a história sobre a vida, relacionamento e o crime cometido, mas com pontos de vista diferentes. Um pelo ponto de vista de Suzane, e o outro pelo de Daniel.

Filmes

E no fim de outubro, o terceiro filme, “A Menina que Matou os Pais – A Confissão” estreou também no catálogo do Prime Video. Nele é mostrado o desenrolar da investigação e as confissões dos envolvidos.

Como o caso é público e teve repercussão nacional, quem fez os filmes não precisou do envolvimento de Suzane, e ela também não recebeu nada pelas produções. Tanto que, em 2020, a Santa Rita e a Galeria Distribuidora divulgaram uma nota para desmentir rumores que estavam circulando nas redes sociais.

“Eles não estão envolvidos e tampouco têm contato com atores, produtor, diretor ou equipe. Como é um caso público e a produção só se baseia nos autos do processo, sem conexão com os envolvidos, não haverá qualquer tipo de pagamento [aos envolvidos no crime]”, informava a nota.

Mesmo assim, por ser um caso envolvendo pessoas reais e que ainda estão vivas, muitas pessoas se perguntaram como Suzane teria reagido aos filmes que mostram somente a “realidade” vista nos autos do processo.

Reação

No entanto, Suzane deu somente uma entrevista para o apresentador Gugu Liberato ainda em 2015, bem antes do lançamento dos filmes. Contudo, o que se sabe é que ela tentou impedir que os longas fossem exibidos.

Em 2020, o jornal O Globo divulgou que Suzane estava processando a Santa Rita, produtora responsável pelos longas “A Menina Que Matou Os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”. O que ela alegou foi que a empresa não teve sua autorização para retratar os crimes nos filmes.

O processo correu em segredo de Justiça na Comarca de Angatuba, São Paulo. Mas ao final, Suzane não conseguiu o que ela queria e o pedido foi julgado como  improcedente pela juíza Larissa Gaspar Tunala.

Suzane Von Richthofen

Terra

Além dos longas contando sobre os assassinatos, em janeiro desse ano o nome de Suzane voltou à mídia porque ela foi solta e transferida para o regime aberto em uma decisão da Justiça. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Estado confirmou essa informação. Com isso, o alvará de soltura de Suzane foi cumprido pela Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé.

A condenação de Suzane aconteceu em 2006. Ela recebeu uma sentença de 39 anos e seis meses, junto com os irmãos Cravinho. Na época do crime, Daniel era namorado de Suzane, e recebeu o mesmo tempo de pena. Já Cristian foi condenado a 38 anos e seis meses. Os três foram condenados pelo assassinato de Marísia e Manfred von Richthofen.

Em 2002, Suzane tinha pouco mais de 18 anos. Em 2015, ela teve progressão para o regime semiaberto. Hoje, com 39 anos, ela está estudando novamente, com autorização da Justiça, e está fazendo o curso de biofarmácia em uma faculdade particular de Taubaté.

Em dezembro de 2004, Suzane foi colocada em liberdade por conta de um habeas corpus apresentado por sua defesa. Contudo, ela foi presa novamente depois de uma entrevista polêmica no “Fantástico” em que ela aparecia sendo aconselhada por seu advogado a chorar e simular um desconforto enquanto estava sendo entrevistada.

Fonte: Aventuras na história,  Correio braziliense

Imagens: YouTube, Terra

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