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Conheça 7 flores lindas, mas que podem te matar

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Quem não gosta de flores? Enviá-las a alguém é um gesto de gentileza, mas, em alguns casos, pode ser uma tentativa de assassinato. Isso porque existem flores que são muito bonitas, porem altamente tóxicas.

Algumas delas parecem encantadoras e inocentes, no entanto podem causar até mesmo a morte. Conheça o terrível segredo por trás das flores mortais:

1. Kalmia latifolia

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A Kalmia latifolia, conhecida como Louro-da-Montanha, é uma planta nativa dos Estados Unidos e produz delicadas flores brancas e rosadas no final da primavera.

Essas flores possuem duas principais toxinas: andromedotoxina e o arbutin, a primeira é a mais preocupante. Em grandes doses,a andromedotoxina pode fazer com que o coração bata muito rápido e muito lentamente de forma simultânea.

Já em doses menores, a toxicidade da flor causa respiração irregular, salivação abundante, perda da coordenação motora, vômitos, diarreia, fraqueza e convulsões.

O mel de abelhas que visitam a Kalmia latifolia também contém todas as propriedades tóxicas da flor. Os gregos já chamavam esse produto de “mel furioso”, ele foi usado para derrotar Xenofonte de Atenas por volta de 400 a.C.

2. Jacobaea vulgaris

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A Jacobaea vulgaris, também conhecida como Senecio ou Tasneirinha, é uma planta importante para o ecossistema, já que muitos insetos obtêm alimento a partir dela.

Apesar de ser benéfica para os insetos, ela não é muito boa para todas as outras espécies. A Organização Mundial de Saúde confirmou a presença de pelo menos oito alcaloides tóxicos em nessa planta. O problema é que, ao contrário da maioria dos venenos, que rapidamente deixam o sistema, os alcaloides da Jacobaea se acumulam no fígado com o tempo.

Dessa forma, as toxinas acumuladas podem causar cirrose. A toxicidade vai piorando o quadro do fígado de forma silenciosa e, quando a pessoa começa a sentir os sintomas, já é tarde demais.

3. Veratrum

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Apesar de ser altamente tóxica, a Veratrum geralmente é cultivada para fins ornamentais. tóxico. Os primeiros sintomas de envenenamento são violentas dores de estômago, que normalmente se iniciam cerca de 30 minutos após a intoxicação.

Como as toxinas caem na corrente sanguínea, elas fazem um caminho mais curto para os canais de íons de sódio, que agem como portões que permitem que o sódio flua através dos nervos, provocando convulsões e batimentos acelerados e lentos no coração, podendo causar um ataque cardíaco ou estado de coma.

Acredita-se que este tenha sido o veneno que matou Alexandre, o Grande.

4. Cerbera odollam

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Entre os indianos, a Cerbera odollam é conhecida como “árvore do suicídio”, já que suas flores e sementes são altamente tóxicas. Em um período de 10 anos, pelo menos 500 mortes foram confirmadas na Índia por causa da ingestão da Cerbera. Ela mata graças a um efeito de um glicosídeo potente chamado cerberin.

O cerberin começa a fazer efeito em uma hora e os sintomas são brandos. Depois de uma leve dor de estômago, a pessoa logo entra em coma e seu coração para de bater. Todo o processo pode ocorrer em cerca de três horas.

Ela é considerada a arma do crime perfeito, pois o componente químico fica indetectável após o envenenamento. Uma equipe de pesquisadores na Índia acredita que até o dobro de pessoas do número citado acima possam ter morrido com essa intoxicação, em casos de homicídio, mas que se acreditava ser morte súbita.

5. Sanguinaria canadensis

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Vulgarmente conhecida como raiz de sangue, a Sanguinaria cresce no leste da América do Norte. Os nativos americanos costumavam utilizá-la como um corante ornamental, mas ela também era usada para induzir abortos. Uma quantidade maior pode levar as pessoas ao coma.

Recentemente, ela começou a ser usada como um remédio caseiro para o câncer de pele, mas, obviamente, os resultados foram terríveis. A raiz de sangue contém uma substância química chamada sanguarine, a qual, além de ser uma toxina perigosa, é uma substância escarótica.

Os escaróticos matam o tecido, o desfazem como uma gelatina e causando a formação de uma cicatriz preta chamada escara. A mesma coisa acontece internamente.

O componente interrompe uma enzima que faz o trabalho importante de bombeamento de sódio para fora das células e de potássio para dentro. Quando isso não acontece, todas as funções do corpo param.

6. Adenium obesum

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Originária da África, a Adenium obesum tem sido usada há séculos como um veneno aplicado em lanças e flechas. A “rosa do deserto”, como a preparação tóxica é chamada, é feita pela fervura da planta por 12 horas até retirar todo o extrato e deixar o líquido evaporar.

A viscosidade resultante é um veneno altamente concentrado. Ele é tão tóxico que um animal, ao ser atingido por uma flecha envenenada, mal consegue fugir por uma distância de dois quilômetros. Dessa forma, os caçadores conseguem alcança-los facilmente enquanto os bichos agonizam.

Para você ter uma ideia, esta planta tem sido usada por tribos toda África para matar animais de grande porte como os elefantes. A planta contém uma substância química chamada ouabaína, que provoca insuficiência respiratória quase imediata em doses elevadas.

7. Oenanthe crocata

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A Oenanthe crocata é uma planta que se assemelha às pastinacas, um legume bastante consumido nas regiões britânicas. A diferença é que ela tóxica. O consumo da crocata tem taxa de mortalidade de até 70%.

Além de ser letal, dependendo da dose, essa planta tem uma propriedade tóxica bastante interessante. O composto mortal, chamado de oenanthotoxina (OETX), relaxa os músculos ao redor dos lábios e força a pessoa intoxicada a sorrir, mesmo quando ela está no meio de convulsões fatais.

De acordo com os registros históricos, a planta era usada na Grécia desde o século VIII a.C., quando Homero criou o termo “sorriso irônico” para se referir ao sorriso bizarro nos rostos das vítimas desse veneno.

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