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Conheça o homossexual assumido que era braço direito de Hitler

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Quando se fala em Hitler, a lembrança do nazismo vem logo em seguida. Adolf Hitler nasceu na Áustria e serviu ao exército alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Ele se juntou ao Partido dos Trabalhadores Alemães, em 1919, e se tornou seu líder em 1921. Essa partido seria o precursor do Partido Nazista.

Hitler organizou um golpe de Estado, para tentar assumir o poder em 1923. O golpe deu errado e o ditador acabou indo para a cadeia. Nesse período em que ficou preso, foi quando escreveu seu primeiro livro.

O que mais é associado a Hitler é a ideologia nazista. Essa ideologia associada ao Partido Nazista, ao Estado nazista, foi uma ditadura que deixou marcas de atrocidades no mundo. O nazismo apoiava teorias como a hierarquia racial, sendo que os povos germânicos (chamados de raça nórdica) eram descritos como os mais puros da raça ariana e eram, portanto, vistos como a “raça superior”.

Por causa dessa ideologia, era de se esperar que a relação com as minorias fosse a base da mais terrível hostilidade. E além dos judeus, negros gays e outros grupos também eram discriminados pela ideia da raça superior.

Quando estavam nos campos de concentração, cada um dos grupos tinha uma forma de identificação. Os homossexuais eram identificados com um triângulo rosa invertido. E eles eram alvo de tortura e violência.

Mas o que muitos não sabem é que, no começo do regime, um gay assumido teve um destaque bastante grande. Ele era o oficial alemão, Ernst Rohm

Importância

Entre 1920 e 1930, Rohm foi um dos grandes responsáveis pela ascensão do nazismo. Ele era o braço-direito de Hitler e foi ele quem reconheceu, no ditador, as qualidades de um líder que era hipnótico. Ele percebeu esses traços em Hitler quando o acompanhava nos comícios e assembleias.

Em 1931, Rohm começou a liderar a SA, ou Sturmabteilung, que era uma organização militar. Como o homem ocupava um cargo de muita importância, isso deu ao povo a impressão de que os gays não seriam alvo de perseguição, durante o regime nazista.

Mas como todos sabemos, a história foi bastante diferente. De acordo com o pesquisador alemão, Rüdiger Lautmann, aproximadamente 10 mil gays foram parar nos campos de concentração. Sessenta por cento deles foram mortos nas câmaras de gás ou então em experiências médicas.

E Rohm não era somente um gay assumido, ele era também anticapitalista. Em 1933, quando o Partido Nazista chegou ao poder, ele começou a pressionar os seus aliados para que eles fizessem uma Segunda Revolução Nazista. E ela iria instaurar o socialismo no país.

Com isso, Rohm foi tendo cada vez mais inimigos. E mesmo que Hitler parecesse não estar incomodado com o fato do homem ser gay, as tensões entre eles foram ficando cada vez maiores.

Então os inimigos que Rohm tinha feito, como por exemplo Heinrich Himmler, foram alertar Hitler sobre o poder que o oficial estava acumulando.

A divisão militar poderia absorver as forças armadas da Alemanha, um desejo que era manifestado pelo próprio Rohm. Então com isso, em junho de 1934, Hitler prendeu Rohm pessoalmete. E ele ofereceu uma escolha a ele, ou o suicídio ou morte.

Rohm se recusou se matar. Então ele acabou sendo morto no dia 2 de julho de 1934, na Noite das Facas Longas. Junto com ele, outros 400 oficiais militares da SA também foram mortos.

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