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9 legados que o nazismo deixou e você nem imagina

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O nazismo foi um dos movimentos mais mortais e cruéis da história mundial. Ele deixou milhares de pessoas mortas e destruição por diversas partes do mundo.

No entanto, para além disso, ele deixou também pequenas “heranças” que ninguém imagina. Como, por exemplo, algumas palavras novas e também costumes. Confira:

1. Os escritos de Nitzsche

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Elizabeth Nietzsche, irmã de Friedrich Nietzsche foi uma das responsáveis por esse “legado”. Friedrich Nietzsche foi um famoso filósofo, que viveu os últimos anos de sua vida sob os cuidados de sua mãe até 1897, quando ela veio a falecer.

Depois disso, ele ficou sob os cuidados de sua irmã, Elisabeth Foster Nietzsche até o ano 1900, quando faleceu. A irmã do filósofo era casada com Bernhard Foster, um defensor da superioridade ariana.

Após o colapso mental de seu irmão, Elisabeth ocupou a função de curadora dos seus trabalhos. No entanto, como era esposa de um ariano, ela apoiou o movimento nazista.

Com isso, os escritos de seu irmão foram editados, distorcidos, mal interpretados e usados para legitimar as opiniões do Terceiro Reich. Quando Elisabeth morreu em 1935, o funeral dela foi assistido por Hitler, bem como por outros membros do partido nazista.

2. A música de Wagner

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Existe um intenso debate sobre Richard Wagner ter apoiado ou não o movimento nazista, já que ele morreu em 1883. No entanto, alguns historiados afirmam que Hitler era um fã devotado da música e das óperas de Wagner desde muito jovem.

A devoção do ditador era tamanha que durante o reinado de Hitler na Alemanha, Wagner se converteu, em muitos aspectos, na trilha sonora oficial do nazismo.

3. O passo de ganso

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O “passo de ganso” é um estilo de marcha desenvolvido originalmente no século 18 pelo comandante prussiano Leopoldo I, o Príncipe de Anhalt-Desau. O estilo de marcha era usado pelos europeus continentais, pelos alemães e também foi a adotado pelo exército britânico no século 19.

Estudos mostram que atividades harmonizadas em grupo, fortalecem a lealdade do individuo para com a equipe. Talvez sabendo disso, os líderes nazistas promoveram marchas, com o passo de ganso ou com cantos rítmicos.

A marcha no estilo passo de ganso resistiu ao nazismo e ao tempo, e agora é uma sutil imagem para caracterizar um exército como seguindo a linha nazista. O artificio é muito usado em filmes, como no filme O Rei Leão.

4. A palavra “ariano”

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Originalmente, a palavra “ariano”está associada ao subcontinente indiano. A definição da palavra em sânscrito é nobre ou civilizado. Nos tempos antigos, o subcontinente indiano era conhecido como “Aryavarta”.

No entanto, os defensores da supremacia branca, incluindo os nazistas, usaram a palavra como parte de uma proposta de “religião do sangue”. Dessa forma, foi associada ao conceito de “purificação” racial.

É comum ouvir “ariano” e  associar com imagens de campos de concentração, sendo que  significado original da palavra caiu no esquecimento.

5. A palavra “holocausto”

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Holocausto é o termo comum para definir o extermínio da raça judia pelos nazistas. No entanto, no grego antigo, a palavra holocausto denominava um sacrifício religioso que seria completamente consumido pelo fogo.

Na verdade, os judeus preferem que a palavra “shoah” seja utilizada para descrever o que os nazistas lhes fizeram. “Shoah” é uma palavra hebraica que significa “tragédia”.

Referir-se à tentativa de extermínio de uma raça inteira, como uma oferenda queimada para uma divindade, não seria um bom modo de honrar as vítimas.

6. Um verso no hino nacional alemão

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Deutschlandlied ou “Das Lied der Deutschen” significa “Canção dos Alemães” é o hino nacional da Alemanha. O primeiro verso, muitas vezes referido como o verso “uber alles”, foi cantado euforicamente durante a Alemanha de Hitler.

A fim de dissociar-se do nazismo, a Alemanha moderna mudou o início do hino diretamente para o terceiro verso, excluindo o primeiro. O segundo verso era um preenchimento comparativamente sobre o vinho e as mulheres, portanto, facilmente excluído também.

Ou seja, devido à associação nazista, um verso inteiro no hino nacional alemão não é mais cantado em seu próprio país.

7. O nome “Adolf”

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O nome Adolf era muito popular, bem como muito comum, no século 19 e início do século 20. O nome é na verdade uma derivação composta de duas palavras do alto alemão: “Adal” ou “athal”, que significa “nobre” ou “alto”, e “wulf” que significa “lobo.” Algo muito parecido com Rudolf que significa “fama do lobo.”

Quanto a Adolf, certamente podemos perceber o apelo de um nome que essencialmente se traduz como “Nobre Lobo.” Contudo, estando associado a Hitler, o nome está demonizado para sempre, segundo me parece. Para se ter uma ideia, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, apenas vinte bebês nascidos na Grã-Bretanha receberam o nome de Adolf

8. O bigode “escova de dentes”

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Esse estilo de bigode foi popularizado pela primeira vez por marinheiros americanos e britânicos no final do século 19 e início do século 20. Mas nem esse o estilo “escova de dentes” foi o estilo preferido de Hitler, quando jovem, ele usava um bigode mais cheio conhecido como Kaiserbart.

Várias teorias foram desenvolvidas para explicar a razão de Hitler ter optado pelo “escova de dentes.” Ele poderia ter sido simplesmente influenciado por um estilo muito popular da época.

No entanto, Alexander Moritz Frey, que serviu como médico no mesmo regimento que Hitler durante a Primeira Guerra Mundial, afirmou que Hitler foi obrigado a mudar o visual.

O motivo era que com o bigode menor, sua máscara de gás se encaixaria melhor no rosto. Por outro lado, há quem diga que ele usava o bigode para diminuir o tamanho no seu nariz.

Seja qual for a razão, o bigode escova de dentes está para sempre associado a Adolf Hitler.

9. A suástica

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O símbolo da suástica tem milhares de anos, o nome vem de uma antiga palavra sânscrita que significa “estar bem”. Mesmo sendo essencialmente oriental em sua origem, a suástica adornava uniformes de times de hóquei e de basquete, ela foi o símbolo da força aérea finlandesa até 1945.

Além disso, ela também ornamentava lojas judaicas em Nova York. Desde a Segunda Guerra Mundial, o símbolo tornou-se um ponto de acaloradas controvérsias.

No Oriente, ele ainda é usado e reverenciado em rituais hindus, budistas e jainistas. Enquanto que no Ocidente, dificilmente a suástica é desassociada do nazismo.

Gostou? Então confira também os documentos do FBI que apontam que o Hitler não se matou, mas sim fugiu e morreu de velhice na Argentina.

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