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Conheça o templo asteca onde crianças eram sacrificadas e enterradas com joias

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Arqueólogos sempre estão descobrindo coisas novas em suas escavações e a descoberta agora foi um local de sacrifício de crianças que ficava aos pés de um antigo templo de uma cidade asteca. O local fica junto do antigo Templo Mayor, localizado no coração da cidade asteca Tenochtitlan.

O sacrifício de crianças era relativamente comum nas antigas culturas da América do Sul e Central. Acredita-se que as crianças foram sacrificadas para o deus asteca da guerra, Huitzilopochtli, no final do século XV. Os astecas usavam o sacrifico humano porque acreditavam que isso traria a chuva que eles precisavam para crescer suas plantações.

Essa descoberta aconteceu 12 anos depois da primeira descoberta do primeiro lugar de sacrifício de crianças no sítio arqueológico. O local agora é o centro da capital Cidade do México.

Esses restos foram encontrados em uma praça a oeste do Templo Mayor, que era a região central da antiga cidade. Junto com os ossos tinham adornos corporais e símbolos característicos de Huitzilopochtli.

Descoberta

Em 1978, trabalhadores da Cidade do México fizeram uma descoberta notável. Enquanto estavam cavando perto da praça principal, encontraram um monólito de pedra esculpido. No monólito havia uma mulher desmembrada e decapitada.

Quando viram eles souberam que encontraram algo especial. Depois quando os arqueólogos foram examinar o monólito eles viram que se tratava da deusa asteca Coyolxauhqui, ou Bells-Her-Cheeks. Essa é a irmã do deus patrono que matou sua irmã quando ela tentou matar sua mãe. Foi esse monólito que levou à descoberta do Templo Mayor, principal templo asteca.

Segundo os arqueólogos, os astecas tiveram que levantar uma série de placas de pedra do chão para abrir caminho para o corpo. Eles cavaram um buraco no chão e construíram uma caixa cilíndrica para colocar a criança que foi posta ali junto com pedras vulcânicas. E segundo uma especialista, “eles encheram a praça com terra trazida das margens do antigo lago para construir outra praça em cima dela”.

Desde sua descoberta inicial, cada um dos ossos humanos e os numerosos objetos feitos de diferentes matérias primas foram escavados, limpos e registrados com o maior cuidado. A descoberta de vários crânios em Tenochtitlan levou a acreditar que eles teriam sido expostos em rituais de sacrifícios em praças públicas.

Essa cidade foi construída em uma ilha no que era o Lago Texcoco no Vale do México. Ela foi a capital do império asteca em expansão no século XV. Com essa descoberta os arqueólogos viram que os rituais astecas eram muito mais macabros do que se pensava anteriormente.

Em 2015, arqueólogos encontraram um terrível porta-troféus perto do Templo Mayor. Eles disseram que essa descoberta foi apenas a ponta do iceberg e que a torre de crânios era uma pequena parte de uma enorme exibição conhecida como Huey Tzompantli, que chegava a ser do tamanho de uma quadra de basquete.

Em duas temporadas de escavação foram coletados 180 crânios quase completos e milhares de fragmentos. Três quartos deles pertenciam a homens, 20% a mulheres e os restantes 5% eram crianças.

Sacrifício de crianças

Um grupo de arqueólogos descobriu ruínas de um santuário Inca usado para sacrificar crianças no Peru em 2016. Eles cavaram ao norte de Lima e descobriram 17 sepulturas datadas pelo menos do século XV. Tinham seis túmulos de crianças colocadas lado a lado em pares de covas rasas.

O ritual era o Capacocha, que acontecia na maioria das vezes depois da morte de um rei inca. Eles eram obrigados a escolher crianças que representassem o ideal da perfeição humana. A justificativa para esse ritual de sacrifício era que, em comemorações de eventos importantes na vida do imperador inca, tinham que mandar os pequenos para as divindades para prevenirem desastres naturais.

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