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Um dos gêneros de filmes mais amados pelas pessoas são os de super-heróis. Até porque, normalmente, as pessoas se relacionam com eles e seus comportamentos e vontades de deixar o mundo melhor. Contudo, às vezes, os vilões podem roubar a cena e o amor dos fãs. Isso é o que acontece com o Coringa, o vilão da DC Comics e um dos inimigos do Batman.
A popularidade do personagem nos quadrinhos é muito alta e o amor do público também é muito grande por ele. Não é à toa que ele sempre aparece tanto nas HQ’s como em vários filmes.
Uma das características que fazem parte do charme do Coringa é a sua insanidade. Até porque é ela que faz o vilão ter um comportamento totalmente imprevisível e caótico. No entanto, se por algum acaso, em algum universo, existisse um Coringa com a mente em dia, será que ele seria tão perverso quanto?
Coringa mais “equilibrado”
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Imaginar o vilão dessa forma pode ser difícil, mas a própria DC Comics mostrou esse Coringa mais “equilibrado” para o público e provou que sendo dessa forma ele pode ser ainda pior.
Recentemente foi lançado o “Batman #135”, em que é possível ver Bruce Wayne preso em um universo onde o Batman não existe. Nesse universo é apresentada uma pessoa chamada Darwin Halliday, que iria ter virado o Coringa, mas esse fato não aconteceu justamente por conta da não existência do Batman.
Mesmo assim, na história, Halliday tenta fraturar sua própria mente para conseguir se equivaler à insanidade do famoso palhaço que, em outros mundos, acontece naturalmente. Entretanto, ele não consegue se tornar o Coringa e passa a viajar pelo multiverso e criar vários Coringas por onde ele passa.
Com isso acontecendo, Batman também conversa com suas outras versões do multiverso, até com a vista na animação “Batman do Futuro”, e chega à conclusão de que ele está lidando com um Coringa “equilibrado”, mas que é bem pior do que as versões insanas do vilão.
Mais perigoso
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Por ter a mente “no lugar”, isso faz com que essa versão do Coringa seja ainda mais perigosa do que o “normal”. Isso porque, ele é uma versão do Palhaço do Crime com todo sadismo e maldade que são intrínsecos dele, mas com uma capacidade de ter um pensamento racional. Mesmo que isso pareça uma coisa sem sentido, um Coringa racional pode planejar os seus passos caóticos e fazer com que eles sejam ainda mais mortais e imprevisíveis do que os planejados por uma versão louca do vilão.
Algumas versões mais “equilibradas” do Coringa já foram vistas, como no universo de “White Knight” de Sean Murphy. Contudo, essa é a primeira vez que a DC confirma que a versão “sã” do vilão é pior do que sua versão “normal e louca”. Isso é notado porque enquanto o Coringa original toca o terror em Gotham, a versão de Halliday espalhou toda maldade do vilão pelo multiverso todo.
Amado
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Mesmo sendo um vilão, o Coringa é bem amado pelo público. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele não é ruim porque nasceu assim, mas se tornou ruim por conta das circunstâncias da sua vida. No filme mais recente do vilão, “Coringa”, vivido por Joaquin Phoenix, o personagem ganha a simpatia do público quando o financiamento para o centro psicológico é cortado e Arthur não consegue o medicamento que precisa. Isso mostra que o que o personagem queria era ser aceito pela sociedade, mas ao invés disso ele acabou sendo ridicularizado.
Outro ponto que faz o Coringa ser amado é que a maioria dos vilões mata sem ter um motivo racional. E nas mortes que acontecem no trem, Arthur atira nos três homens porque eles o intimidavam e espancavam de forma constante por conta da sua risada que não podia ser controlada e vinha em momentos inadequados, além de eles também estarem desrespeitando uma passageira no trem. Por isso que a violência dele pode ser vista como sendo mais uma forma de autodefesa do que um verdadeiro ato de vilania.
Fonte: Canaltech
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