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Dinossauro brasileiro levado ilegalmente para a Alemanha pode ser rebatizado

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O fóssil do dinossauro brasileiro conhecido como Ubirajara jubatus, o primeiro dinossauro não aviário encontrado com penas preservadas na América Latina, que foi retirado do Brasil de maneira ilegal será devolvido pela Amanha. Os paleontólogos já planejam o que fazer com o exemplar.

A revista especializada Cretaceous Research decidiu retirar do ar o artigo científico em que 4 pesquisadores descreviam a espécie e a batizava com o atual nome, por causa de uma procedência ilícita do material. Sem esse artigo, a descrição da nova espécie é formalmente inexistente para a ciência.

Dessa forma, a espécie pode ser descrita por novos pesquisadores e até mesmo ser batizada novamente. Vários cientistas já demonstraram interesse em estudar o animal.

O dinossauro pode ser considerado o maior símbolo da luta dos paleontólogos brasileiros contra o tráfico internacional de fósseis, além do valor científico.

Campanha online          

Foto: Felipe Pinheiro / Arquivo Pessoal/ GZH

Nas redes sociais, a campanha digital #UbirajaraBelongstoBR (Ubirajara Pertence ao Br) ganhou força e repercutiu na imprensa internacional. Diversos pesquisadores apontam que é necessário garantir que o material volte ao Brasil.

Em 19 de julho deste ano, foi anunciada pelo Conselho de Ministros da região alemã de Baden-Württemberg a decisão de repatriar o fóssil do animal, de acordo com a Folha de S. Paulo.

O paleontólogo Allysson Pinheiro, diretor do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, da Universidade Regional do Cariri (Ceará), e um dos principais envolvidos nas negociações de repatriação, contou que existe uma movimentação entre os cientistas para estudar a espécie.

Ainda de acordo com o especialista, uma eventual operação para rebatizar o dinossauro precisaria ultrapassar questões formais. 

“Para que a espécie seja formalmente invalidada, ainda é preciso que o caso seja submetido e avaliado em plenária da comissão internacional”, completa.

Pegada gigante de dinossauro é revelada após seca em rio no Texas

Foto: Olhar Digital

Outra novidade envolvendo os dinossauros é a intensa seca que atinge o estado norte-americano do Texas, que revelou uma série de pegadas de dinossauros no fundo do rio Paluxy. O nível da água do rio diminuiu por causa das condições climáticas extremas.

O rio corta o Dinosaur Valley State Park (Parque Estadual do Vale dos Dinossauros, em português), que fica perto da cidade de Dallas, conhecida por concentrar um grande número de pegadas de dinossauros.

De acordo com informações do portal Olhar Digital, os rastros recém-descobertos pertencem a duas classes de dinossauros diferentes, a dos terópodes e a dos saurópodes. 

A primeira tinha como membros os tiranossauros e os velocirráptores, eles tinham os pés com três dedos e garras. Os saurópodes, por sua vez, incluíam os brontossauros, répteis com pescoços longos e patas chatas como as de elefantes. Os dois sumiram há 66 milhões de anos, o que faz deles as últimas classes de dinossauros a serem extintas.

Especialistas apontam que as pegadas em questão datam de 113 milhões de anos atrás, do período conhecido como Cretáceo, em que a região de Dallas ficava à beira do mar. 

De acordo com o site do parque, a lama da região possuía as condições ideais para preservar as pegadas. Isso porque apresentava altos níveis de carbonato de cálcio vindo das conchas dos crustáceos que viviam no local.

Lembrando que as condições climáticas impiedosas estão devastando o Texas nas últimas semanas, com aproximadamente um quarto do estado em situação de seca extrema, de acordo com o US Drought Monitor (em português: Monitor de Secas dos EUA).

Além disso, outras regiões dos Estados Unidos enfrentam cenários similares de seca e diminuição do nível de água dos lagos e rios. Entre elas estão os estados de Nevada e Arizona.

Fonte: Aventuras na História, Olhar Digital

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