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Dispositivo que pode aposentar o celular é lançado com tecnologia da OpenAI

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Hoje em dia, é quase impossível não andarmos sempre com nosso celular. A sensação de sair de casa sem ele é a mesma que estar sem roupa. E com o passar do tempo, os celulares foram ficando cada vez mais modernos e sendo capazes de fazer praticamente tudo. Por isso que a vida das pessoas muitas vezes está dentro do aparelho.

Dentre os celulares mais cobiçados, com certeza o iPhone figura nessa lista. Contudo, até mesmo o tão desejado celular pode não ser mais o topo da tecnologia. Isso porque a empresa chamada Humane lançou o seu dispositivo que é alimentado por inteligência artificial: o Ai Pin.

Celular

Esse dispositivo atende através de comando de voz e pode ser dividido em dois tipos: um quadrado, e uma bateria que se prende às roupas de forma magnética. O Ai Pin tem um processador Snapdragon e diferente de um celular comum, ele é controlado por uma combinação entre controle de voz, câmera, gestos e um projetor pequeno embutido nele.

O celular pesa aproximadamente 34 gramas e mais 20 são adicionados ao peso total por conta da bateria. Ele também tem uma câmera embutida que tira fotos de 13 megapixels e captura vídeos. Esses recursos podem ser acionados de forma manual pelo usuário através do toque ou arrastando no touchpad.

A função principal desse celular é se conectar com modelos de inteligência artificial através de um software que a empresa chama de AI mic. De acordo com o comunicado da Humane, o seu dispositivo tem compatibilidade com modelos da Microsoft e OpenAI.

Segundo rumores anteriores, o Ai Pin era alimentado principalmente pelo GPT-4. E na realidade, ele roda com um sistema operacional chamado Cosmos e consegue atender aos comandos dados pelos usuários sem ter que baixar ou instalar aplicativos.

Conforme as imagens do dispositivo, ele não tem tela inicial e também não tem várias configurações para ajustar. Isso mostra que o usuário tem que simplesmente falar ou tocar no celular, falar o que quer fazer ou saber, e então o comando acontecerá de forma automática.

O que ele pode fazer

Wired

Esse dispositivo pode enviar e fazer chamadas de voz, resumir a caixa de entrada de e-mail da pessoa, conseguir informações nutricionais quando o usuário o aponta para algum alimento, traduzir e fazer buscas em tempo real.

Além disso, a Humane deve também colocar recursos de navegação e compras. Ela também quer dar aos desenvolvedores formas de criar suas próprias ferramentas. Ao final, o objetivo da empresa é que o seu dispositivo consiga evoluir assim como o smartphone e melhorar a experiência do usuário conforme o tempo for passando.

O celular foi apresentado na última quinta-feira e irá custar 699 dólares, o que é um pouco mais de 3,4 mil reais. E além do preço, o Ai Pin tem uma taxa mensal de 24 dólares que dá um número de telefone e cobertura de dados via T-Mobile.

De acordo com a Humane, seu dispositivo irá ser comercializado a partir do começo de 2024. No entanto, a pré-venda para ele já começa na quinta-feira dessa semana, dia 16 de novembro.

Dispositivo do futuro

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A primeira demonstração pública desse celular aconteceu esse ano. Tanto é que logo depois disso, imagens dela começaram a viralizar. Uma delas mostra Imran Chaudhri, o presidente da Humane, recebendo uma ligação e ele levantando mão e o wearable projetando a imagem com os ícones das chamadas para que ele possa atendê-la ou recusá-la.

O diferencial desse modelo com relação aos smartwatches é que ele consegue operar por conta própria, o que significa que ele não precisa ser pareado com um smartphone.

Na apresentação do produto, o presidente da empresa disse uma frase e o dispositivo conseguiu imitar com fidelidade a voz do homem através do clone de voz gerado pela inteligência artificial.

Outro ponto visto na apresentação foi Chaudhri pegando uma barra de chocolate, apontando para o dispositivo, depois de pressionar um botão perguntando se ele pode comê-la. O aparelho então recomenda que ele não a coma porque o homem tem alergia a um dos ingredientes presentes na barra.

Outras funcionalidades que o dispositivo mostrou foi dando recomendações de onde comprar presentes e lendo resumo de e-mails e eventos do calendário. Na apresentação, a Humane não disse se o wearable deles conta com aplicativos de terceiros, ou como fará com que os desenvolvedores criem apps para o seu dispositivo.

Embora a demonstração desse dispositivo tenha sido totalmente futurística, algumas dúvidas surgiram. A principal delas foi com relação à privacidade. Até porque ele é um aparelho que fica no bolso da camisa do usuário e é equipado com uma câmera que vê tudo à sua volta.

Além disso, também não ficou claro o suficiente como o presidente da empresa atendeu a chamada. Isso porque, para que outras funções fossem selecionadas, ele apertou botões no dispositivo, e no caso da chamada, como a interface foi projetada, o que ficou subentendido foi que ele poderia tocar no ícone que quisesse na palma da sua mão.

Com relação a essa projeção, a Humane não disse a intensidade, eficiência e luminosidade dela. E pontos como a distância mínima ou máxima, ou como a mão do usuário deve ser posicionada também não foram ditos.

Fonte: Olhar digital,  Tech tudo

Imagens: Wired, Tech tudo

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