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DOC e TEC chegam ao fim definitivo nessa quinta-feira

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O Banco Central criou o PIX em 2020. Ele foi criado como uma alternativa para fazer e receber pagamentos de uma forma bem mais rápida, até porque, ele é um sistema de pagamento instantâneo. Desde a sua criação ele realmente revolucionou a forma como as pessoas pagam umas às outras. Tanto é que outras formas de transferência, como o DOC e o TEC, acabaram sendo deixadas de lado.

Por conta disso, depois de quase quatro décadas de uma das mais tradicionais formas de transferência bancária, o DOC (Documento de Ordem de Crédito) irá deixar de existir para sempre nessa quinta-feira, 29 de fevereiro.

Além dele, as operações de TEC (Transferência Especial de Crédito), que eram feitas exclusivamente por empresas para pagar benefícios para seus funcionários, também irá ser descontinuada.

Fim do DOC e TEC

Suno

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o fim dessas duas modalidades de pagamento levou em consideração o desinteresse dos brasileiros em usá-las. Isso aconteceu porque as pessoas estão preferindo usar o PIX “por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado”, explicou a instituição.

No TEC e no DOC, o valor máximo que podia ser transferido era de até R$ 4.999,99. Esse valor podia ser agendado para beneficiar outra conta, inclusive se ela fosse de um banco diferente. As transações feitas por DOC eram efetivadas depois de um dia, quando o banco recebia a ordem de transferência. Já no TEC, a transferência acontecia até o fim do mesmo dia.

No caso do PIX, a transferência acontece de forma automática e o limite de valor pode ser ajustado pela própria pessoa, tendo restrições de horário. Sendo que das 20h às 6h o valor máximo é de R$ 1.000, mesmo que as transferências sejam feitas de forma fracionada. Esse limite noturno tem como ser aumentado, mas isso não é algo que o Banco Central recomenda

O encerramento permanente do DOC e do TEC foi aprovado pela governança da Febraban em maio do ano passado depois de discussões com 114 bancos associados durante o ano de 2022, além de ter levado em consideração a experiência e o custo-benefício dos clientes, já que outras formas ofereciam o mesmo serviço que o DOC.

De acordo com um levantamento feito pela Febraban a respeito dos meios de pagamento tendo como base os dados divulgados pelo Banco Central, no primeiro semestre de 2023, as transações via DOC foram 18,3 milhões, o que representa somente 0,05% do total das 37 bilhões de transações feitas no ano.

Para se ter uma noção, essa forma de transferência ficou atrás dos cheques, que tiveram 125 milhões de transações; do TED, com 448 milhões; do boleto, com 2,09 bilhões; cartão de débito, 8,4 milhões; cartão de crédito, com 8,4 bilhões; e as feitas pelo PIX que somaram 17,6 bilhões.

O DOC e o TEC começaram a ser descontinuados no dia 15 de janeiro desse ano, porque esse era o dia limite para os bancos darem aos seus clientes o serviço de emissão e agendamento do DOC, para as pessoas físicas e para as jurídicas.

Com isso, as transações puderam ser agendadas até a quinta-feira dessa semana, 29 de fevereiro, que é a data que o DOC e o TEC irão deixar de existir para sempre.

Com relação ao TED (Transferência Eletrônica Disponível), ele ainda continua como uma opção de transferência de dinheiro.

Fonte: Folha de São Paulo

Imagens: Suno

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