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Efeito PIX: banco Santander começa a desativar transferências por DOC

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O Banco Central criou o PIX em 2020. Ele foi criado como uma alternativa para fazer e receber pagamentos de uma forma bem mais rápida, até porque, ele é um sistema de pagamento instantâneo. Desde a sua criação ele realmente revolucionou a forma como as pessoas pagam uns aos outros. E atualmente, o PIX é o segundo meio de pagamento preferido das pessoas no nosso país.

Por conta dessa grande aderência a esse tipo de transferência de dinheiro, o Santander acabou com as transferências via Documento de Ordem de Crédito (DOC). Mesmo que o prazo para os bancos encerrarem esse recurso seja em maio do ano que vem, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Santander já se antecipou e tirou essa possibilidade dos seus clientes.

O banco tinha dito, no fim de julho, que iria encerrar a transferência via DOC em setembro. No entanto, ele antecipou sua própria decisão. Até porque, com a crescente popularidade do PIX, tanto o DOC como a Transferência Especial de Crédito (TED) perderam forças.

Encerramento do DOC

Twitter

“O serviço de DOC acabou. O DOC foi descontinuado. Agora, suas transferências podem ser feitas por Pix ou TED”, informou a notificação do Santander aos seus clientes.

Além desse comunicado, os clientes do banco também receberam um aviso quando tentavam fazer esse tipo de transferência para outros bancos. “A transferência via DOC foi descontinuada, utilize a TED (Transferência Especial de Crédito) para suas transferências. As transações agendadas serão mantidas e concluídas”, dizia o texto.

O DOC foi criado em 1985 pelo Banco Central e através dele era feita a transferência, de um dia para o outro, com um limite de R$ 4.999,99. Quando a transferência era feita dessa forma, o dinheiro caía na conta do destinatário no dia útil seguinte ou dois dias úteis depois se ele fosse feito depois das 22h, aos fins de semana ou feriados.

Contudo, com o lançamento do PIX, ele logo substituiu o DOC. De acordo com um levantamento da Febraran com dados do BC, em 2022, somente 59 milhões de operações foram feitas usando o DOC. Isso corresponde a somente 3,7% do total.

Conforme mostrou o levantamento, essas foram as quantidades de operações e valores que cada uma delas movimentou no ano passado.

  1. Pix – 24,1 bilhões – R$ 10,9 trilhões (maior número de transações)
  2. Cartão de crédito – 18,2 bilhões – R$ 2,09 trilhões
  3. Cartão de débito – 15,6 bilhões – R$ 992 bilhões
  4. Boleto – 1,03 bilhões – R$ 2,3 trilhões
  5. TED – 1,01 bilhão – R$ 40,7 trilhões (maiores valores transacionados)
  6. Cheques – 202,8 milhões – R$ 666,8 bilhões
  7. DOC – 59 milhões – R$ 55,7 bilhões

Novas regras do PIX

Tecmundo

Por ser uma forma de pagamento tão popular, não é de se espantar que o PIX também mude com o tempo para atender às necessidades das pessoas e para melhorar de uma forma geral. Tanto é que as novas regras do PIX começaram a valer já a partir do dia dois de janeiro de 2023.

Por conta dessas regras, os limites do PIX também sofreram alterações. Por exemplo, agora será possível transferir todo o limite diário de uma só vez. Antes, se uma pessoa tivesse um limite diário de três mil reais, mas um limite de mil reais por cada transação, ela teria que fazer três transferências. Agora, por conta dessa nova regra, ela conseguirá fazer somente uma transação no valor de três mil reais.

Outra mudança aconteceu com relação ao PIX Saque e Troco. Durante o dia, esse limite passou de 500 reais para três mil reais, e durante a noite ele passou de 100 reais para mil reais. O horário do limite noturno será flexível, podendo ser definido pela própria pessoa, no caso de o banco oferecer essa opção. Atualmente, o horário é das 20h às 6h, mas ele pode começar às 22h se a pessoa preferir.

Mesmo assim, o banco não tem a obrigação de dar essa opção ao cliente. Quem tem que decidir isso é o próprio Banco Central. De acordo com a nota enviada pelo Banco Central, essa mudança pode ser colocada em prática até o dia três de julho de 2023.

Esse limite noturno é menor do que o de dia com o objetivo de evitar que os criminosos ajam nesse intervalo de tempo fazendo sequestros relâmpagos.

Mesmo que o PIX tenha sofrido várias mudanças, algumas coisas continuaram iguais. Uma delas foi a mudança de limite no valor. Para isso, se a pessoa quiser diminuir os limites que há no PIX, esse pedido deve ser atendido na mesma hora.

E no caso de aumentar o limite, o banco tem de 24 a 48 horas para fazer a avaliação desse pedido e ver se aceita ou não. Essas duas regras já são válidas.

Fonte: Tecmundo, UOL

Imagens: Twitter, Tecmundo

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