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Documentos dizem que Jesus não morreu na cruz e viveu por muitas décadas no Japão

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O cristianismo é uma religião abraâmica monoteísta. Ela se centra na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, como se apresenta no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, filho de Deus, e segue os seus ensinamentos.

Mesmo quem não segue o cristianismo sabe da história de Jesus e da sua morte na cruz. Contudo, e se ele não tivesse realmente morrido no Monte Gólgota? E se na realidade quem foi crucificado foi um irmão e Jesus fugiu das autoridades romanas, viajou da Palestina para a Síria, e enfrentou a gélida vastidão durante quatro anos, pegou um barco e desembarcou em Hachinohe e foi em uma carroça até Shingo, um vilarejo inóspito no norte do Japão?

Isso pode parecer uma loucura, mas essa hipótese é vista nos chamados “Documentos Takenouchi”. De acordo com eles, Jesus não morreu na cruz e viveu durante várias décadas no Japão.

Jesus no Japão

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No topo de uma colina de Shingo está o túmulo de um homem que morreu com 106 anos, que tinha uma nariz enorme, se casou com a filha de camponeses Miyuko, e era conhecido como Daitenko Taro Jurai. Teoricamente, foi assim que Jesus viveu durante sua vida no Japão.

O túmulo que está do lado do dele mostra onde teria sido enterrada a orelha do suposto irmão, Isukiri, que se sacrificou no lugar dele. Ainda de acordo com a lenda, Jesus chegou a Shingo com uma mecha do cabelo de Maria.

A escolha desse lugar não foi uma coisa aleatória. Ele teria ido ao Japão antes, quando tinha 21 anos, para estudar teologia. Teoricamente, Jesus chegou em Amanohashidate, uma tripa de areia na região de Kyoto, e foi discípulo de um mestre que lhe ensinou japonês e tudo a respeito da cultura oriental.

Quando Jesus estava já na casa dos 30 anos, ele voltou à Judeia, onde aconteceu a história que todos sabem, menos a parte da crucificação, no caso.

A vida de Jesus entre os 12 e 29 anos é um prato cheio para vários textos esotéricos, cultos alternativos e teorias da conspiração. Isso porque, como não é falado sobre essa fase da vida dele no Novo Testamento, as lacunas são preenchidas de acordo com o que cada autor acredita e quer passar.

De acordo com arqueólogos e historiadores especializados no tema, o mais provável de ter acontecido é que Jesus tenha ficado na Galileia e trabalhado como carpinteiro.

Mesmo assim, em Shingo, vilarejo com aproximadamente dois mil habitantes e autointitulado “cidade-natal de Cristo”, a verdade é que Jesus morreu velho no local depois de uma vida cultivando alhos. Além disso, ele teria deixado três filhas. A mais nova delas teria se casado com um homem da família Sawaguchi que tem seus membros autoproclamados como os últimos descendentes de Jesus.

No vilarejo existe um santuário e um museu, que tem uma loja que vende todo tipo de lembrança, que atrai vários turistas todos os anos. No museu é possível ver como Shingo foi um local diferente de todo o Japão ao longo dos séculos. Pelo menos é isso que os curadores do museu mostram. Os habitantes do lugar teriam usado túnicas e véus, bem parecidos com a realidade vista em Jerusalém. E o dialeto local tem palavras que seriam derivadas do hebraico.

Origem da história

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Aproximadamente 1,5% da população japonesa é cristã, 67% são budistas e 70% xintoístas. O total ultrapassa os 100% porque a maioria das pessoas pratica duas religiões e não existe um conflito nesse ponto.

A crença original do Japão é o xintoísmo, que se baseia nas manifestações da natureza e não tem um poder central ou uma sede. E quando o budismo chegou no país, o sincretismo religioso começou. Isso aconteceu por volta do século 4 da Era Comum. No caso do cristianismo, ele chegou ao país no século XVI e, ao contrário do budismo, não teve muito sucesso.

Em 1614, o cristianismo foi banido e os cristão japoneses tiveram que se adaptar à vida na clandestinidade. Na época, se algum cristão fosse pego, ele poderia acabar sendo preso, crucificado, queimado, decapitado ou torturado até a morte. Mesmo assim o cristianismo no Japão sobreviveu em comunidades isoladas, sendo Shingo uma delas.

O culto de Shingo começou por conta de um pergaminho que teria sido encontrado em 1936. Ele seria o testamento de Jesus e mais algumas outras informações sobre sua morte na vila. Contudo, esse pergaminho foi destruído na Segunda Guerra.

O prefeito da cidade abraçou essa ideia pensando no turismo e, de alguma forma, funcionou. Tanto é que, em 2004, Eli Cohen, o então embaixador israelense no Japão, visitou o lugar e deu de presente uma placa em homenagem à relação entre Shingo e Jerusalém.

Fonte: UOL

Imagens: UOL

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