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Em aniversário de 102 anos, idosa revela o segredo para longevidade

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A longevidade tem aumentado significativamente nas últimas décadas. Os avanços na área da tecnologia e saúde têm garantido uma vida mais longa e em melhores condições. Mesmo assim, não são muitas as pessoas que conseguem passar da marca dos 100 anos. No entanto, não é impossível ver pessoas centenárias vivas.

Um exemplo disso é Joyce Jackman, ex-cozinheira da Força Aérea Real do Reino Unido, que recentemente completou 102 anos de vida. Ela comemorou o seu aniversário no lar de idosos Care UK’s Silversprings, na Inglaterra, fazendo brincadeiras a respeito da sua longevidade.

Como não é todo dia que se vê alguém completando 102 anos, a celebração de Joyce teve a cobertura do tabloide britânico Metro. De acordo com o jornal, quando a idosa foi perguntada a respeito do seu segredo para a longevidade, Joyce respondeu sem hesitar: “Um bom sexo e um bom vinho xerez!”.

102 anos

Aventuras na história

A comemoração do aniversário dela foi cheia de bom humor e visita dos seus familiares. E claro que também teve bolo de chocolate com o número 102 feito com chocolate branco e, embaixo dele, a escrita “XXX” que em inglês significa “sex”.

Durante sua vida, Joyce trabalhou em um restaurante e em uma confeitaria, e até chegou a servir como cozinheira da Força Aérea Real do Reino Unido na época da Segunda Guerra Mundial.

Segundo o Daily Mail, ela não teve filhos, mas acabou virando uma figura bastante querida na casa de repouso onde ela mora. “Joyce é uma residente muito amada na casa. Ela está sempre nos fazendo rir com seu fantástico senso de humor e visão da vida. Foi maravilhoso fazer parte do dia especial dela”, disse Joanne Rix, gerente do asilo, ao Metro.

Longevidade

Comunica UEM

Mesmo que a expectativa de vida tenha aumentado no geral, é um senso comum de que nós temos um “prazo de validade”. E será que os 100 anos seria essa data limite? Essa é uma pergunta que já é feita há tempos e tem sido o foco de pesquisas estatísticas recentes. De acordo com o que elas sugerem, se esse limite para a vida humana realmente existir, a humanidade ainda não o alcançou.

Até porque, com o passar do tempo, as estimativas de vida foram aumentando de forma contínua. Por exemplo, na Idade do Bronze, os hebreus pensavam que a idade máxima que uma pessoa poderia chegar era aos 80 anos. Já mil anos depois, os romanos colocaram a idade máxima que alguém poderia ter como 100 anos.

Agora, no momento em que vivemos, com todos os avanços da medicina e com o cuidado social, a longevidade das pessoas está ultrapassando esse número. Tanto é que o recorde de pessoa mais velha do mundo é de Jeanne Calment, que morreu em 1997 com 122 anos de idade.

Por mais impressionante que seja a idade dessa mulher, o recorde de pessoa mais velha do mundo pode deixar de ser dela em pouco tempo. Isso porque, de acordo com o último estudo, quem será o ser humano mais velho de todos os tempos ainda não nasceu.

Para obter esse resultado, os pesquisadores da University of South Florida e da University of Georgia analisaram dados históricos e também atuais de pessoas com idades entre 50 e 100 anos em 19 países industrializados. Com isso, eles queriam saber se o aumento da expectativa de vida que foi visto no último século estava se estabilizando. Se esse fosse o caso, isso mostraria que os humanos poderiam estar chegando perto da sua longevidade máxima.

Contudo, a análise que eles fizeram mostrou que as pessoas nascidas antes de 1950 podem quebrar os recordes de longevidade nas próximas décadas. Isso, é claro, se tiver uma estabilidade política e econômica que mantenha a saúde delas.

Além disso, de acordo com as tendências atuais, uma pessoa que nasceu nos anos 1930 ou 1940, provavelmente, irá superar o recorde atual de pessoa mais velha. Isso é tão verdade que quem está perto de colocar novos recordes para a longevidade dos humanos são as mulheres japonesas.

Mesmo com os próprios pesquisadores reconhecendo que os humanos podem sim chegar em um teto para o limite da vida, ainda não é claro qual seria esse limite.

Segundo eles, os nascidos entre 1900 e 1950 experimentam um adiamento da morte nunca visto antes, contudo ainda não quebraram recordes. No entanto, conforme essas pessoas atingirem idades mais avançadas durante as próximas décadas, esses recordes de longevidade podem ser aumentados de forma significativa.

Os pesquisadores desse novo estudo também pensam conforme o postulado em estudos anteriores sobre o tema. “Se há um limite máximo para a expectativa de vida humana, ainda não estamos nos aproximando dele”, concluíram.

Fonte: Aventuras na história, Mistérios do mundo

Imagens: Aventuras na história, Comunica UEM

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