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Embarcação naufraga e nove tripulantes são resgatados em alto mar no Maranhão

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Uma embarcação naufragou na região litoral de Tutoia, no Maranhão, na manhã de domingo (9). Nove tripulantes tiveram que ser resgatados. De acordo com a Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA), o naufrágio ocorreu por volta das 5h30 e se tratava de uma draga chamada “Tremembés”.

A embarcação saiu de Fortaleza e afundou a cerca de nove quilômetros de Tutoia. Assim, os tripulantes ficaram cerca de sete a oito horas à deriva no mar, usando apenas colete salva-vidas, até a chegada da equipe de resgate. A equipe chegou por meio do helicóptero Águia do Centro Tático Aéreo da Polícia Militar.

Todos os tripulantes foram levados para a praia do Arpoador e então receberam os primeiros atendimentos por equipes da Capitania dos Portos do Maranhão e o Corpo dos Bombeiros. Após isso, foram encaminhados ao Hospital Municipal de Tutoia, sem apresentar ferimentos.

A embarcação

A draga é uma embarcação que tem como obtivo retirar areia, lama ou objetos do fundo do mar. No caso em Tutoia, a embarcação tinha cerca de 50 metros de comprimento e pertencia à empresa Oceana. Trata-se de uma organização internacional dedicada a pesquisas científicas para a proteção da biodiversidade marinha.

Desse modo, a empresa Oceana Minerais emitiu uma nota em que lamenta o naufrágio de sua embarcação e que está prestando apoio às vítimas e seus familiares.

“A empresa Oceana Minerais lamenta o naufrágio da embarcação Tremembés, que ocorreu na madrugada deste domingo, por volta das 5h30, quando os tripulantes retornavam ao Porto de Salinas na cidade de Tutoia, no Maranhão. Todos os nove tripulantes a bordo, felizmente, foram resgatados com vida e passam bem.”

“A empresa vem prestando todo o atendimento e apoio às vítimas e seus familiares. As causas do acidente estão sendo investigadas pela Capitania dos Portos do Maranhão e a Marinha do Brasil, como de praxe, e por equipe da própria empresa. Antecipamos que toda a documentação da embarcação se encontra regular e em dia com as manutenções. Em breve, esperamos divulgar todas as conclusões das causas desse acidente”, disse a empresa.

Causa do naufrágio

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Divulgação

Ainda não se sabe o que causou o naufrágio. Porém, a Capitania dos Portos informou que irá abrir uma investigação e ouvir os tripulantes para entender o que ocorreu.

Naufrágio no Pará

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Erison Junior/Defesa Civil do Pará

No início do mês de setembro, ocorreu um naufrágio de uma lancha que transportava acima de 70 passageiros na Ilha de Cotijuba, distrito de Belém do Pará. Dessa forma, ao menos 23 pessoas morreram e 66 sobreviveram.

De acordo com a Prefeitura de Belém, uma das suspeitas é de que a embarcação estivesse fugindo da fiscalização da Agência Distrital de Outeiro, instituição que representa o município na ilha. A lancha não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e saiu de um porto clandestino, segundo as autoridades.

Então, o comandante do cataramã Dona Lourdes II, Marcos de Souza Oliveira, de 34 anos, foi preso pela Polícia Civil do Pará no dia 13 de setembro. Ele foi encontrado a 20 km de Belém, em Ananindeua.

Assim sendo, no dia 30 de setembro, a Polícia Civil do Pará (PC-PA) concluiu o inquérito que investiga o naufrágio da lancha Dona Lourdes II. O documento já foi remetido ao Poder Judiciário, e os autos enviados ao Ministério Público, para que seja oferecida denúncia contra o comandante da embarcação, Marcos de Souza Oliveira, de 34 anos, que foi indiciado pela polícia por homicídio com dolo eventual.

A investigação ouviu mais de 60 pessoas e coletou diversos depoimentos, além de provas, que levaram a Polícia Civil a indiciar Marcos Oliveira. Dessa maneira, segundo o advogado criminalista Marco Pina, que atua na defesa da família de suas vítimas do naufrágio, o inquérito foi distribuído para a 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, que tem como titular a juíza Sara Castelo Branco.

Próximos passos

Ele explicou que “o próximo passo é o promotor oferecer a denúncia contra o Marcos Oliveira. E aí volta, a juíza determina a citação do acusado, para que no prazo de dez dias, através do advogado, seja apresentada uma resposta à acusação”.

Assim sendo, após o processo, deve-se marcar a audiência de instrução e julgamento. Nesse momento, serão ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público, que poderão ser as vítimas sobreviventes.

“Por fim, o réu será interrogado. Em seguida, MP e defesa irão apresentar memoriais finais. Por fim, a juíza irá decidir se pronuncia o réu para ser julgado pelo Tribunal do Júri ou não”, detalhou Marco Pina.

Fonte: G1

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