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Entenda o que significa o fechamento das fronteiras da Venezuela com o Brasil

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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, informou na tarde desta quinta-feira (21) que fechará a fronteira de seu país com o Brasil nesta noite, por volta de 21 horas pelo horário de Brasilia e 20 horas, no horário de Caracas.

Pelo canal estatal VTV, o líder chavista afirmou que “a partir das 20h de hoje, quinta-feira, 21 de fevereiro, fica fechada total e absolutamente até novo aviso, a fronteira terrestre com o Brasil”.

“Mas vale prevenir do que lamentar. As provocações precisam ser trabalhadas com tempo para serem desmontadas. Simples assim. Tomando decisões, vamos avançando”, completou.

Ajuda humanitária

O auto proclamado presidente interino, Juan Guaidó, líder da oposição, estava negociando uma ajuda humanitária com outros países, que iria acontecer nos próximos dias. O fechamento da fronteira brasileira foi uma medida tomada pelo presidente venezuelano para impedir que a ajuda acontecesse, invalidando a decisão da oposição.

Além disso, Maduro também já avisou em seu comunicado que pode vir a tomar a mesma atitude em relação a Colômbia. Isso porque na cidade de Cutucas existem toneladas de ajuda humanitária enviadas pelos EUA, aguardando permissão para entrar em solo venezuelano.

A ajuda humanitária do Brasil está sendo levada até as cidades de Boa Vista e Pacaraima, ambas em Roraima, e seriam buscadas por caminhões venezuelanos, conduzidos por cidadãos do país vizinho.

Tanques de guerra

Logo após anunciar o fechamento da fronteira da Venezuela com o Brasil, Nicolás Maduro tomou mais uma atitude: enviou militares e tanques para Santa Elena de Uiarén. A cidade fica a cerca de 15 quilômetros de Pacaraima, um dos primeiros municípios em território brasileiro.

A informação foi divulgada por Americo de Grazia, deputado opositor da Assembleia Nacional da Venezuela e aliado de Juan Guaidó. Veja o tweet:

Sábado

A ajuda humanitária solicitada por Juan Guaidó está prevista para acontecer no próximo sábado, dia 23. Por isso, Maduro está mostrando uma resistência maior nessa queda de braço entre os opositores.

“A ajuda humanitária chegará por ar, por mar, por terra e assim conseguirá entrar. Precisamos de abrir um corredor humanitário, aconteça o que acontecer”, disse Guaidó em encontro de motoristas venezuelanos.

“Este 23 de fevereiro haverá brigadas voluntárias e humanitárias, que aqui há muitas, deslocando-se às fronteiras, não apenas em Cúcuta [Colômbia], nem em Táchira, nem em Bolívar [estados venezuelanos], por mar também virá ajuda humanitária”, disse ele.

Origem do problema

A Venezuela vive uma crise generalizada há alguns anos, com grande parte da população passando fome e tentando fugir do país para tentar sobreviver. Nicolás Maduro, presidente venezuelano, é um dos principais acusados de ter culpa no problema.

Juan Guaidó, líder da oposição, no final de janeiro se declarou o presidente interino da Venezuela, após fraudes na eleições do país, e iniciou uma queda de braços pelo poder com Maduro. Grandes potências, como o Brasil e os EUA, reconheceram Juan como presidente.

Diante dos apoios, ele combinou com vários países uma ajuda humanitária para o povo venezuelano no dia 23 de fevereiro, levando Maduro a fechar as fronteiras.

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