A fé tem um papel importante em nossa sociedade e na história. As pessoas recorrem à fé para obter respostas de questões que afligem a humanidade como, para onde vamos depois da morte e também para acalentar seus corações quando acontece uma tragédia, como a morte.
Além dessas coisas, a religião também pode servir como um refúgio ou uma forma de ajuda para as pessoas. Esse é o caso que acontece com uma família armênia que está sob ameaça de deportação na Holanda.
Culto
Os fiéis da igreja protestante de Betel estão rezando há mais de um mês sem parar para que Sasun e Anousche Tamrazyan, e seus três filhos, não sejam presos e expulsos do país. Além disso, a família armênia está tendo abrigo na igreja, onde os policiais não podem entrar, já que são proibidos, por lei, de ingressar e efetuar prisões em locais religiosos se estiverem acontecendo cultos no momento.
Segundo o pai da família, eles escaparam da Armênia porque ele foi ameaçado de morte por razões políticas. Eles já estão na Holanda há nove anos. Para ajudar a família, 300 pastores se voluntariaram para realizarem celebrações religiosas.
O governo holandês disse que a Armênia é um país seguro e ordenou que Sasun e sua família voltassem para seu país, mas o pai da família discorda desse alegação e acredita que sua vida ainda esteja em risco caso ele volte para seu país de origem. Agora, o que o homem tenta fazer é reivindicar um pedido de anistia para menores refugiados que pode ser decretada em casos excepcionais. Se o pedido dele for aceito pelo governo holandês, quando seus filhos ganharem a anistia, ela se estenderá para seus pais.
Situação
Mas o governo da Holanda não está disposto a conceder o benefício. Segundo o governo, existem cerce de 400 pessoas na mesma situação da família armênia e, segundo informaram algumas autoridades, não é possível conceder essa anistia para todos eles. E por mais que a lei que impede a deportação da família enquanto estiverem em um culto religioso, essa situação não pode continuar para sempre. Até mesmo os pastores da igreja sabem disso, mas continuam querendo que a família permaneça na igreja para que a urgência sobre esse caso seja notada.