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Este mapa do Google permite ver as mudanças que a Terra sofreu desde 1984

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A Terra tem a idade geológica de aproximadamente cinco bilhões de anos. A ciência que se dedica ao estudo do planeta divide essa idade em eras, épocas, períodos, idades e fases. Isso faz com que fique mais fácil identificar as mudanças ocorridas em determinados períodos.

Entender essas mudanças é crucial para que os cientistas saibam como nosso planeta se comporta e para onde ele pode ir. Tanto é que pesquisadores não param de criar modelos para que isso seja analisado.

Um exemplo disso é o projeto Timelapse do Google. Ele mostra, através de imagens de satélite, a transformação da superfície da Terra de 1984 até 2012. Com essa ferramenta, a pessoa pode ver o crescimento das cidades e mudanças em determinados locais, como por exemplo, o degelo do Alaska e o desmatamento da floresta amazônica.

Mudanças

As imagens usadas foram obtidas da missão feita em conjunto pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) e a NASA. Segundo a publicação do Google, esses satélites estavam desde 1970 observando o espaço e enviavam fotos para o nosso planeta. E durante todo esse tempo a USGS armazenou as imagens.

O trabalho para colocar a galeria dessas imagens online começou em 2009 pelo Google junto com o Serviço Geológico. Usando a tecnologia Google Earth Engine, 2.068.467 fotos foram analisadas para que as que tivessem melhor qualidade fossem selecionadas para cada ano desde 1984.

Com esse trabalho feito, a galeria de fotos foi criada. Depois disso, o CREATE Lab, da Carnegie Mellon University, a transformou em uma animação HTML5.

Terra

Geofusion

Além desse projeto do Google, outros modelos retratando as mudanças da Terra ao longo da sua existência também foram criados. É natural a constante movimentação do planeta e a disposição dos continentes como é vista hoje nem sempre foram dessa forma. As massas de terra eram presas em um super continente que se rachou, quebrou e afastou as partes umas das outras, e repentinamente se juntaram de novo ao longo dos cinco bilhões de anos de história da Terra.

Com toda essa movimentação é claro que a cidade natal de alguém nem sempre esteve no mesmo lugar que está hoje em dia. Mas será onde que ela estava? Felizmente, esse site interativo dá às pessoas a possibilidade de explorar o quanto a cidade delas mudou ao longo das centenas de milhões de anos.

O site é o Ancient Earth Globe, que foi lançado há alguns anos pelo paleontólogo Ian Webster. Para fazer o site ele combina os mapas paleogeográficos que foram feitos para o projeto PALEOMAPS, pelo paleontólogo Christopher Scotese, e os dados do GPlates, que é um repositório de dados de geociências de código aberto.

“Estou surpreso que os geólogos coletaram dados suficientes para realmente traçar minha casa há 750 milhões de anos. Então pensei que todos vocês gostariam também. Mesmo que os modelos de placas tectônicas retornem resultados precisos, você deve considerar os gráficos aproximados. Obviamente, nunca seremos capazes de provar a exatidão. Em meus testes, descobri que os resultados do modelo podem variar significativamente. Escolhi este modelo específico porque é amplamente citado e cobre o maior período de tempo”, disse Webster.

No site é possível voltar a Terra até 750 milhões de anos atrás. Não é toda a história do nosso planeta, mas já abrange quatro supercontinentes que  tiveram ao longo da história. São eles Pannotia, Gondwana, Laurentia e Pangeia.

Quando se abre o mapa o padrão é de 240 milhões de anos atrás. Essa é a época do triássico médio, quando a Pageia dominava o globo. Ele foi o último supercontinente antes de o mundo como conhecemos emergir.

É possível explorar a Terra em vários momentos de diferentes eventos. É só selecionar no menu que fica em cima à direita do site. Mas também é possível escolher as datas que você quiser.

“Meu software ‘geocodifica’ a localização do usuário e, em seguida, usa os modelos de Scotese para executar sua localização retroativamente no tempo. Eu construí a visualização do globo interativo e a integração de geocodificação e GPlates para que as pessoas pudessem se conectar em seus próprios locais”, explicou Webster.

Fonte: Adrenaline, Olhar digital

Imagens: YouTube, Geofusion

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