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A Terra vai acabar um dia?

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O ser humano parece obcecado pelo seu próprio fim. Vemos isso em vários filmes, livros e estudos. Mas além de nós, será que um dia a Terra vai acabar? Esse “se” e “quando” são perguntas feitas há tempos e que a ciência sempre tenta responder.

A verdade é que a Terra talvez nunca acabe. Contudo, a maior parte dos cientistas acredita que a vida que existe em nosso planeta irá, inevitavelmente, ter o seu fim, só não se sabe quando e como isso acontecerá.

Essa pode ser uma previsão bem pessimista, mas a verdade é que a vida na Terra já foi extinta outras vezes ao longo dos mais de cinco bilhões de anos de história do nosso planeta. Por exemplo, 65 milhões de anos atrás os dinossauros foram extintos depois do impacto causado por um meteoro. Além disso, a chance de uma outra extinção em massa acontecer de novo, e várias vezes, é grande. Mostramos aqui algumas teorias possíveis.

1 – Fim do sol e da Terra

Realidade simulada

Uma das causas mais prováveis para o fim da Terra, caso não haja nenhuma interferência da ação humana ou da natureza, como por exemplo, enormes vulcões, meteoros ou tsuamis, é o fim do sol.

Quando o sol se acabar, ele irá passar por uma evolução natural que é comum a todas as estrelas. Ele primeiro irá aumentar o seu tamanho e ficar ainda mais quente. Depois disso, ele se tornará frio e mais avermelhado. Com isso, ele irá engolir Mercúrio, Vênus, a Terra e irá chegar perto de Marte.

Então, o material inflado do sol será abandonado no espaço, restando o núcleo denso que já não irá produzir calor.

“A Terra não será destruída, mas será uma pedra sem qualquer vida, orbitando o núcleo deixado por uma estrela que cumpriu toda sua evolução”, explicou Leandro Guedes, astrônomo da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro.

Todo esse processo está previsto para começar daqui a 4,5 bilhões de anos. No entanto, antes mesmo dele acontecer, as mudanças estruturais na evolução do sol irão fazer com que a vida na Terra seja impossível.

2 – Meteoro

O Globo

Outra forma da Terra acabar é por meio de um meteoro. De acordo com Guedes, “nenhum asteroide poderia de fato destruir a Terra, mas, novamente, poderia causar uma extinção em massa, como aconteceu com os dinossauros”.

Atualmente, os astrônomos estimam que aproximadamente 1,1 mil asteroides com mais de um quilômetro de diâmetro passem perto da Terra frequentemente. Todos eles têm o potencial para causar uma catástrofe. Felizmente, hoje em dia se tem uma coisa que não existia no tempo dos dinossauros.

“Hoje, conseguimos monitorar diversos objetos grandes que podem representar algum perigo. São os chamados Objetos Próximos da Terra, ou NEOs, do inglês Near Earth Objetcs. Se algum desses objetos for observado em rota de colisão, essa observação será feita com décadas de antecedência. E nós já temos tecnologia para desviá-lo de sua trajetória”, explicou Guedes.

3 – Calor artificial, frio natural

Plu7

A terceira hipótese para o fim da Terra mostra que tanto o próprio planeta quanto os humanos podem ser os verdadeiros responsáveis pelo fim da vida. Esse é o caso do aquecimento global.

Nossa atmosfera funciona como um grande escudo que aquece e protege a Terra dos raios do sol. Porém, com a destruição das florestas e a emissão de resíduos de combustíveis fósseis, a temperatura aumenta além do esperado. O resultado é o que estamos vendo hoje. Ou seja, o derretimento das geleiras, o aumento rápido da temperatura e as prováveis inundações.

Contudo, além disso, também existe o risco de morrermos de frio. Isso porque a Terra teve seus períodos glaciais que duraram aproximadamente 100 mil anos. Hoje em dia, vivemos num período entre esses fenômenos, que é chamado de “interglacial”.

Fonte: UOL

Imagens: Realidade simulada, O Globo, Plu7

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