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Estudo aponta que alguns donos de gatos exageram no carinho

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Um estudo descobriu que, mesmo se considerando experientes ao lidar com gatos, algumas pessoas podem dar carinhos de forma excessiva aos seus felinos, ou não expressá-lo da maneira recomendada.

Pesquisas feitas anteriormente pela mesma equipe já identificaram as maneiras de deixar os gatos à vontade, menos hostis e um pouco mais afetuosos. Os cientistas descobriram as áreas do corpo onde os felinos gostam de ser acariciados, e como e quando gostam de receber o carinho.

Enquanto isso, na nova pesquisa eles descobriram que os tutores de gatos costumam acariciá-los em regiões sensíveis demais. Além disso, foi apontado que os felinos não possuem muita escolha sobre como são tratados.

“Claro,ada gato c é um indivíduo e muitos terão preferências específicas sobre como preferem interagir”, afirma Lauren Finka, principal autora do estudo. “No entanto, também existem alguns princípios gerais a serem seguidos para garantir que cada gato esteja o mais confortável possível e que suas necessidades específicas sejam atendidas”. 

O estudo

Foto: Westend61/ Getty Images

Na pesquisa, aproximadamente 120 voluntários passaram cinco minutos cada em um abrigo de cães e gatos no Reino Unido, com três gatos que eles não conheciam. No entanto, antes disso, eles precisaram preencher uma pesquisa em que autoavaliava sua personalidade e experiência com gatos.

Os voluntários receberam uma instrução de deixar os gatos se aproximarem ao invés de segui-los pela sala. Além disso, eles foram incentivados a interagir com os felinos como fariam com os seus próprios gatos.

Com isso, foi descoberto que as pessoas que afirmavam ser mais experientes com gatos costumavam tocar os animais na base da cauda, nas ​​pernas, costas e barriga, áreas que eles não costumam gostar de ser tocados. Os bichanos geralmente preferem carinhos nas orelhas, bochechas e embaixo do queixo.

Além disso, foi notado que os participantes que relataram ter mais gatos em casa e que têm há mais tempo não davam aos animais tanto controle e liberdade durante as interações.

Em contrapartida, indivíduos classificados com maior amabilidade não tocavam com frequência as regiões sensíveis. Além disso, aqueles com experiência formal de trabalho com gatos eram mais sensíveis aos desejos dos gatinhos.

O objetivo do estudo é incentivar interações benéficas com os bichanos. Isso porque com o apoio correto, qualquer um, independente da experiência, pode proporcionar um lar adequado para o gato. 

Sociabilidade dos gatos depende de aspectos biológicos, informa estudo

Foto: Shutterstock/ Divulgação PremieRpet

Outro estudo sobre gato apontou que a sociabilidade dos bichanos está ligada aos microbiomas intestinais desses animais domesticados. Além disso, hormônios também podem explicar a razão de alguns felinos se darem melhor com seus colegas do que outros.

Os pesquisadores dividiram 15 gatos de abrigo em grupos, colocando cinco felinos aleatórios em três salas de 4 por 7 metros durante duas semanas. Nesse período, eles utilizaram câmeras para observar os animais e coletaram urina e fezes para medir hormônios e espécies microbianas presentes.

Vale lembrar que microbioma intestinal é o conjunto de todos os micro-organismos, como bactérias,  que vivem no trato digestivo de animais e humanos.

Entre os hormônios, os cientistas focaram na avaliação dos níveis de cortisol, testosterona (ligados a comportamentos agressivos) e ocitocina.

A pesquisa descobriu que gatos com concentrações mais altas de cortisol e testosterona exibiam menos comportamentos sociais, como compartilhar comida e cheirar os outros. Em contrapartida, os com quantidades mais baixas de cortisol e testosterona eram mais sociais. 

Em relação à ocitocina, conhecida como “hormônio do amor”, aqueles com concentrações mais altas formavam menos relações com os demais. Isso é o oposto do que costuma acontecer com outros animais.

Essas descobertas apontam que os hormônios podem ter diferentes influências entre as espécies, e que os gatos conseguem demonstrar afeto de formas diferentes de outros animais.

Além do contato físico direto, a proximidade também mostra o quanto os gatos gostam de outro ser, e quanto mais próximo, mais amigável.

Fonte: Superinteressante

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