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Exagerou no fim de ano? Veja formas de aliviar a ressaca

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Várias pessoas gostam de beber bebidas alcóolicas, seja apenas socialmente, com família e amigos, ou então para ficarem bêbadas. Independentemente da maneira como se bebe, uma coisa é quase universal: todos estão sujeitos a sofrer a temida ressaca. Acordar no outro dia com dores de cabeça e mal-estar está com certeza entre as piores coisas da vida. Mas mesmo sofrendo com a ressaca as pessoas não deixam de beber.

Com todas as comemorações de fim de ano e o próprio réveillon, as chances de as pessoas passarem do ponto na bebida são grandes. Por isso que no dia seguinte das festas as pessoas ficam loucas procurando alguma cura para a ressaca. Contudo, as notícias com relação a isso não são muito boas. Isso porque o fato é que realmente não existe um remédio ou receita mágica que seja capaz de prevenir ou curar a ressaca. Além disso, de acordo com especialistas, os sintomas podem chegar a durar entre oito e doze horas. E infelizmente, resta a quem estiver ressaqueado apenas esperar a sensação passar.

Por que a ressaca causa mal-estar?

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Mesmo que grande parte das pessoas já tenha tido, não são todos que sabem o que de fato a ressaca é. Ela é o resultado de uma intoxicação causada pelo álcool. Conforme explica Raymundo Paraná, médico hepatologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a primeira coisa que acontece na metabolização do álcool é ele passar pelo estômago e ser metabolizado por uma enzima chamada álcool desidrogenase.

“Cada pessoa tem uma quantidade diferente e é como se essa enzima fosse a primeira passagem que modula a quantidade de álcool que vai chegar ao fígado. No fígado, o álcool se transforma em acetaldeído – um composto que causa desidratação celular, pode agredir as células e dá a sensação de mal-estar”, disse ele.

E muitas pessoas pensam que existe uma quantidade certa de álcool para não ter ressaca, mas Christian Morinaga, gerente do Pronto Atendimento do Hospital Sírio-Libanês, desmente isso. No entanto, é verdade que quanto mais álcool uma pessoa consumir, mais altas são as chances de a ressaca ser mais intensa. Além disso, Morinaga ressalta que esse tema não é brincadeira.

“É muito importante ressaltar que a ressaca é um dos sintomas do uso abusivo do álcool e, portanto, sua recorrência deve servir como um alerta acerca do uso não saudável da substância”, disse ele.

Além do que, ingerir muito álcool também pode acarretar em consequências ainda mais graves do que somente a ressaca, como por exemplo, o coma alcóolico. “O indivíduo apresenta uma intoxicação e embriaguez num grau elevado e isso faz com que ele deprima o Sistema Nervoso Central (SNC) e entre em coma. O álcool em excesso também pode causar arritmias em pessoas com predisposição”, pontuou Paraná.

É possível tratar ou prevenir?

G1

Como já foi dito, a ressaca não tem um tratamento específico. Mesmo assim, existem algumas coisas que são importantes de se fazer quando esse quadro se apresenta. Conforme pontuou Morinaga, é importante que a pessoa mantenha repouso, tente ter uma boa hidratação, evite jejum, mas fazer refeições leves, tome analgésicos e remédios contra enjoo.

Tudo bem que um tratamento não exista, mas será que existe prevenção? Nesse caso, a pessoa tem dois caminhos a seguir: ou ela não bebe de forma alguma, ou então bebe de forma moderada e sem excessos. Nesse caso também existem algumas dicas a seguir, conforme ressaltam os especialistas.

É importante evitar de beber com o estômago vazio e também evitar beber quando o sono não estiver regular. “Pessoas que bebem após período longo de privação de sono tendem a ter mais sintomas de ressaca”, alertou Morinaga. E claro, o que todos sabem, mas poucos colocam em prática, a hidratação enquanto bebe. O recomendável é beber um copo de água para cada dose de álcool. Isso ajudará a diluir o álcool no estômago e diminuirá as chances de a pessoa ficar intoxicada.

Fonte: G1

Imagens: G1

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