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O Facebook não morreu: quem ainda dá força para a rede social

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Você ainda usa o Facebook? Embora muitas pessoas digam por aí que a rede social está “morrendo”, dados dizem o contrário. Na verdade, o site ainda está no topo dos meios de interação online mais acessados do mundo. São mais de 2 milhões de usuários ativos na plataforma. Mas antes de falar sobre isso, você sabe a história do site de Mark Zuckerberg?

O Facebook surgiu em 2004. Embora todos pensem diretamente em Mark quando falamos de criação, a fundação da rede vai muito além. O site é uma evolução de um site anterior do atual CEO, que na época era estudante de computação em Harvard.

O “Facemash” consistia em relacionar fotos das estudantes do campus. Os alunos então podiam visitar a página para darem nota e dizer quais eram as alunas mais sexys por lá. Por causa dessa criação um tanto constrangedora, que envolvia a brincadeira de “hot or not”, Mark quase foi expulso do campus, além de receber um processo.

No entanto, sua ideia persistiu e foi aí que ele convidou um amigo do curso de economia, o brasileiro Eduardo Saverin, para tocar uma versão melhor do Facemash. O nome inicial da rede social era “Thefacebook” e foi inspirado nos anuários dos colégios e faculdades dos Estados Unidos. Saverin injetou então US$ 1 mil como capital inicial e daí surgiu a plataforma que é hoje o Facebook que conhecemos. Mesmo com queda de popularidade, a rede social continua em alta.

Quem ainda alimenta o Facebook?

Diante de tanta concorrência contra outras redes sociais nos últimos anos, o Facebook continua em alta. É equivocado afirmar que a plataforma está caindo no esquecimento ou perdendo forças. De acordo com especialistas, o público usuário apenas adotou usos mais direcionados.

Após a primeira queda de faturamento na segunda parte de 2022, quando perdeu 2 milhões de usuários mensais ativos (1% a menos que o mesmo período no ano passado), além de a Meta perder US$ 232 bilhões de valor de mercado em um único dia, o Facebook não está chegando ao fim, como muitos acreditam.

De acordo com uma pesquisa realizada em abril deste ano na We Are Social, o Facebook ainda é a rede social mais usada do mundo, com 2,91 milhões de usuários ativos em todo o globo. Em seguida está o YouTube, com 2,5 milhões. O top 3 finaliza com WhatsApp, com 2 milhões de usuários.

Além disso, o Facebook é ainda a rede mais usada pelas empresas, a frente até mesmo do Instagram e WhatsApp. De acordo com o mesmo estudo, os usuários da principal empresa de Zuckerberg têm entre 16 e 64 anos e utilizam a plataforma para manter contato com amigos e familiares. Além disso, usam ainda para preencher o tempo livre e ler novas histórias.

Usuários do Facebook

O público da rede é diverso. Naior Gualassi Gutierres, por exemplo, tem 74 anos e é aposentada. Ela se considera uma usuária fiel e passa muito tempo na plataforma falando com seus amigos. No entanto, ela também reserva tempo para se manter ativa em grupos, ver receitas, encontrar seus parentes distantes e ver os vídeos de música sertaneja que tanto gosta.

“Gosto também do Instagram, mas lá eu não tenho esse negócio de procurar amigos, fazer amizades, até com quem não é amigo, e no Facebook a gente consegue achar. Eu consegui através do Facebook ver uma parente minha que mora lá no Paraná”, disse.

A plataforma tem ainda outras funções para Paulo Robilloti, de 35 anos, professor da ESPM e doutorando em Economia na Unicamp. Ele gosta de ler notícias e saber o que sua “bolha” social está falando, além de ser um amante dos memes e escritor nato na plataforma.

“Faço parte de vários grupos. O Facebook tem uma capilaridade que não vejo em outras redes sociais ainda, e é o que me torna muito aberto a ele. Por exemplo, vou passar por uma cirurgia, e no momento em que tive o diagnóstico, entrei no Facebook e encontrei um grupo com a mesma condição e que tem muitas trocas. É uma rede muito solidária”, contou.

Fontes: Terra; Tecno Blog

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