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Homem é preso nos EUA depois de comprar órgãos humanos pelo Facebook

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Quando o caso envolve órgãos, já é uma coisa estranha, e fica ainda mais estranho quando esses órgãos são humanos. Esse foi o caso bizarro que chocou as autoridades na pequena cidade de Enola, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

Os moradores locais faziam denúncias desde junho a respeito de Jeremy Pauley, de 40 anos. Eles o acusavam de comprar órgãos humanos através do marketplace do Facebook. O mais impressionante é que isso realmente foi confirmado depois.

De acordo com as autoridades, a primeira denúncia contra Jeremy aconteceu no dia 14 de junho a respeito de possíveis anúncios de venda de órgãos humanos no Facebook. Entretanto, somente no dia oito de junho que a polícia de East Pennsboro Township teve a permissão para fazer busca e apreensão na casa do homem.

Caso

Aventuras na história

Quando eles entraram na casa de Jeremy, não encontraram apenas galões com as partes do corpo da denúncia recente, pedaços de pele e alguns órgãos, mas também três esqueletos completos e mais aproximadamente 15 a 20 crânios, todos eles humanos.

Ao todo, na residência de Jeremy foram encontrados dois cérebros, pele, coração, rim, baço, gordura, crânio com cabelo, dois fígados, seis pedaços de pele com gordura, uma traqueia, uma mandíbula infantil com dentes e dois pulmões, todos de origem humana.

Como se isso não bastasse, o homem estava esperando mais uma entrega. Ele receberia metade de uma cabeça, uma cabeça inteira sem a calota craniana, três cérebros com a calota, um coração, um fígado, um pulmão, dois rins, uma pélvis feminina completa, um pedaço de pele com um mamilo e quatro mãos.

“Esta é uma das investigações mais bizarras que encontrei em meus trinta e três anos como promotor. Quando penso que já vi de tudo, surge um caso como este”, disse o promotor Seán M. McCormack.

Órgãos

Aventuras na história

Todas as encomendas do homem eram entregues através do correio em sua casa. Por conta disso, na última quarta-feira, ele foi preso por tráfico de produtos de atividades ilegais, crime de recebimento de propriedade roubada, contravenção recebendo propriedade roubada e abuso de cadáver.

Jeremy afirma, em sua defesa, que é um colecionador de estranhezas. Ele foi liberado depois de pagar uma fiança de 50 mil dólares.

Mesmo assim, um investigação a respeito da origem dos órgãos foi feita pelo FBI e pela polícia do Arkansas. Eles descobriram que a mulher de quem Jeremy comprava as partes do corpo roubava esses itens de um necrotério da Universidade de Ciências Médicas de Arkansas (UAMS).

Com a descoberta, a universidade alegou que respeita constantemente todos os corpos de vítimas levados à instituição e que medidas estão sendo tomadas. Além disso, ela também disse que se sente “entristecida e consternada por isso ter acontecido”.

Venda

órgãos

Olhar digital

Se comprar órgãos já é uma coisa bizarra, imagine vender o seu próprio órgão. Esse foi o caso de Wang Shangkun, de 25 anos de idade. Ele vendeu um dos seus rins, mais especificamente o direito, no mercado negro de tráfico de órgãos quando era adolescente. O pior é o motivo pelo qual ele fez isso. Na época, quando tinha apenas 17 anos, ele vendeu seu rim para comprar um iPhone.

Quando tinha 17 anos, Wang Shangkun fez uma cirurgia ilegal para retirar o seu rim direito. Logo após a cirurgia, ele começou a sofrer com a diminuição da sua função renal. Após oito anos, o seu outro rim parou de funcionar de uma vez por todas. Ele agora, simplesmente, passa todo o tempo na cama, dependendo da hemodiálise para sobreviver. Ao que tudo indica, ele pegou uma infecção enquanto fazia a cirurgia proibida. Tudo foi uma consequência da situação insalubre do ambiente e da falta de cuidado pós-operatório.

A cirurgia foi feita por dois policiais locais da sua província, sem a autorização dos pais. Ele, em entrevista à mídia local, afirmou que conheceu os dois homens em salas de bate papo na internet. Ele conta que na época ele pensou: “Por que eu preciso de um segundo rim? Um é o suficiente”. A “venda”, feita em 2011, rendeu quatro mil e quinhentos dólares. Porém, o dinheiro não valeu a pena, frente ao fato de que ele perdeu sua vida de certo modo.

Fonte: Aventuras na história, Olhar digital

Imagens: Aventuras na história, Olhar digital

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