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Farmacêutico se declarará culpado por adulterar doses da vacina contra o COVID-19

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Steven Brandenburg, um farmacêutico do estado de Wisconsin, Estados Unidos, confessou, no dia 21 de janeiro, ter adulterado doses da vacina Moderna no final de dezembro do ano passado.

De acordo com os promotores federais que investigam o caso, o profissional, agora, deve enfrentar duas acusações, que envolvem adulteração de produtos de consumo. Além disso, há uma outra que está relacionada à contravenção estadual.

Cada uma das acusações acarreta uma sentença máxima de 10 anos de prisão e multa de US$ 250.000.

O caso

O farmacêutico trabalhava no Aurora Medical Center, em Grafton, Wisconsin. Segundo informaram os funcionários do Departamento de Justiça, no turno da noite dos dias 24 e 25 de dezembro, o profissional retirou uma caixa específica da vacina Moderna de um ambiente refrigerado e não retornou o produto ao local. Brandenburg, que trabalhou os últimos 23 anos como farmacêutico licenciado, sabia que retirar as vacinas da câmera refrigerada as tornariam menos eficazes.

Após inúmeras denúncias, autoridades da Food and Drug Administration, do Federal Bureau of Investigation e do Departamento de Polícia de Grafton começaram a investigar relatos, os quais envolviam sabotagem. Os agentes entrevistaram a equipe do hospital, coletaram imagens de vigilância e revisaram os registros eletrônicos.

Ao longo da investigação, as autoridades descobriram que Brandenburg acreditava piamente em uma série de teorias da conspiração. O profissional, nesse ínterim, chegou até compartilhar certas crenças com colegas de trabalho do centro médico. O farmacêutico, além disso, também desconfiava das vacinas, especialmente do imunizante produzido pela Moderna.

Ao todo, cinquenta e sete pessoas que trabalham no centro médico receberam doses da vacina que Brandenburg adulterou. De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, ainda não está claro se essas doses se tornaram ineficazes.

“Os farmacêuticos estão entre os profissionais que passam uma maior confiança”, disse o agente especial encarregado de Milwaukee, Robert Hughes. “Este indivíduo usou seu acesso especial para adulterar frascos da vacina COVID-19, às quais, todos sabemos, são muito necessárias. O FBI leva muito a sério as alegações de adulteração de produtos de consumo e usará todos os recursos disponíveis para levar à justiça aqueles que intencionalmente colocaram a saúde pública em risco”.

Brandenburg aguarda o julgamento em liberdade.

Vacinas, aqui no Brasil

De acordo com uma reportagem publicada pelo portal de notícias G1, o último balanço da vacinação contra o novo coronavírus aponta que, aqui, no Brasil, 26 estados e o Distrito Federal já vacinaram 3.043.108 pessoas.

A informação segue sendo resultado de uma parceria do consórcio estabelecido pelos veículos de imprensa. O consórcio é formado pelo G1, O Globo, Extra, O Estadão de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL. Os dados relativos à campanha de vacinação passaram a ser analisados desde o dia 21 de janeiro.

Como é de conhecimento de todos, o consórcio, criado por os veículos de imprensa citados acima, surgiu em junho de 2020. Na época, o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, restringiu o acesso a dados sobre a pandemia.

Desde então, os boletins emitidos pelo consórcio informam, conforme o portal G1, “o número de pessoas mortas por coronavírus, a quantidade de contaminados e a média móvel, indicador segundo o qual é possível verificar em quais estados a pandemia do novo coronavírus está aumentando, diminuindo ou em estabilidade”.

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