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Ferramentas de IA ainda são um mistério para TI, revela estudo

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Com o passar do tempo, as ferramentas de inteligência artificial têm chamado atenção do mundo todo. Por mais que elas tragam algumas questões consigo, desde a sua criação, as pessoas parecem estar compreendendo cada vez mais como usá-las. Dentre todas elas, a ferramenta mais conhecida é o ChatGPT, mas isso não quer dizer que ele é único.

Mesmo com o uso aumentando entre as pessoas, de acordo com o estudo feito recentemente pela SolarWinds, uma empresa líder em soluções de gestão de TI, pouco mais de 20% dos profissionais de tecnologia da informação (TI) entendem como essas ferramentas de inteligência artificial (IA) funcionam.

Ainda conforme o estudo, foi vista uma “desconexão significativa” entre a percepção e a realidade com relação ao retorno a respeito do investimento em IA. Outro ponto revelado foi que vários profissionais de TI podem ter superestimado o impacto que a IA iria ter e não levaram em consideração a configuração e o gerenciamento de dados necessários.

O estudo da SolarWinds enfatizou que a IA não é uma solução “plug-and-play” e justamente por isso que ela precisa de um entendimento mais aprofundado para que possa ser gerenciada e aplicada de forma efetiva.

Ferramenta no trabalho

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O estudo também mostrou que mesmo que 90% dos profissionais de TI pensem que seus colegas usariam as ferramentas de IA como forma de melhorar sua produtividade, somente 38% realmente usa a IA e ainda assim em um nível muito básico.

O uso da IA ainda é bem limitado, especialmente com relação à coleta de informações e pesquisa. Nesse ponto, somente 16% dos profissionais usam alguma ferramenta para escrever código e apenas 6% a usam para conseguir identificar vulnerabilidades.

De acordo com Sascha Giese, da SolarWinds, existe um “senso geral de mistério” em volta das ferramentas de IA. Por conta disso que na visão dela é preciso um investimento em educação e treinamento para os profissionais de TI.

Além disso, ela também fez um apelo para que exista mais transparência e colaboração entre os executivos e equipes de TI. Na visão dela, isso pode acelerar a transformação digital e fazer com que a IA seja usada de forma mais eficiente nas empresas.

Possível problema

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Por mais que os profissionais de TI não usem muito as ferramentas de IA, outros profissionais parecem que estão usando-as até demais. Por exemplo, nos EUA, cada vez mais trabalhadores estão usando o ChatGPT  para ajudá-los em suas tarefas básicas. Isso está sendo um ponto de apreensão entre os empregadores. E empresas gigantes, como a Apple e a Samsung, até proibiram o uso de ferramentas de inteligência artificial por seus funcionários.

Segundo uma pesquisa feita pela Reuters/Ipsos, entre os dias 11 e 17 de junho, 28% das pessoas que foram entrevistadas disseram que usam o ChatGPT de forma regular como uma ferramenta de trabalho. No entanto, desses, somente 22% tinham autorização dos seus chefes para usar a inteligência artificial.

Ainda de acordo com a pesquisa, 100% das pessoas que foram entrevistadas eram proibidas por seus chefes de usar a ferramenta de IA para os ajudar no trabalho. E de todos os ouvidos, 25% não souberam dizer se o uso do ChatGPT é ou não permitido na empresa em que eles trabalham.

Dentre as coisas que a ferramenta ajuda as pessoas estão: fazer e-mails, resumos de documentos e pesquisas iniciais.

Por ser uma coisa nova, as empresas do mundo todo ainda estão avaliando quais são as melhores maneiras de introduzirem o ChatGPT e outras ferramentas parecidas ao trabalho que já é feito.

Dentre as principais preocupações por parte das empresas está a segurança, principalmente com o risco de vazar informações internas ou acontecer uma violação de propriedade intelectual.

Os vazamentos podem acontecer porque ferramentas de inteligência artificial são treinadas com dados, sendo alguns deles advindos dos próprios usuários que testam o serviço. Por isso que, se funcionários digitarem informações internas das empresas em ferramentas desse tipo, é possível que elas sejam usadas para ajudar no desenvolvimento delas. Como consequência, podem acontecer vazamentos não intencionais.

Fonte: Olhar digital

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