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Físicos dizem que existe 90% de chance de um colapso da civilização nas próximas décadas

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Desde os primórdios da humanidade, o ser humano é fascinado pelo seu próprio fim. Não é à toa que histórias que exploram o fim do mundo fazem tanto sucesso na ficção. São vários os livros que debatem a destruição do mundo. Todos se lembram de “O Dia Depois de Amanhã” ou “2012”. Ou seja, a cultura pop está sempre retratando o tema.

Todos nós sabemos que, em algum momento, o mundo em que vivemos vai acabar. Tanto que, o que não faltam, são previsões para o fim. Até hoje, já foram várias, mas a mais impactante foi a de que o mundo acabaria em 2012. O que, obviamente, não aconteceu. Apesar de ter colocado medo em muita gente.

Com tudo o que está acontecendo no mundo, imaginar o fim dele nem parece mais algo tão irreal e improvável de acontecer. Ou então, o mundo pode continuar existindo, mas o que vai acabar seremos nós, a nossa civilização.

E segundo um estudo feito por dois físicos especializados em sistemas complexos, o colapso irreversível da civilização humana irá acontecer em poucas décadas. Isso, se a humanidade continuar no seu trajeto atual.

Esse aviso foi trazido para pauta de novo por conta de um estudo científico que foi revisado e que conecta o futuro da civilização humana a análises quantitativas de desmatamento e diminuição de outros recursos naturais.

Futuro não promissor

Nas projeções mais otimistas da pesquisa, o risco de colapso total é de 90% nas próximas décadas. Quem fez a pesquisa foram os cientistas do Instituto Alan Turing, em Londres, e da Universidade de Tarapacá, no Chile.

Esse estudo aponta que “todas as florestas desaparecerão em aproximadamente 100 a 200 anos” se não acontecer uma mudança radical. Juntando isso com a diminuição constante dos recursos naturais e mudanças nas populações, o cenário para o futuro é assombroso.

“Claramente, não é realista imaginar que a sociedade humana começará a ser afetada pelo desmatamento somente quando a última árvore for cortada”, disseram os pesquisadores.

A pesquisa de Geraldo Aquino e Mauro Bologna foi feita modelando as taxas de aumento populacional e desmatamento, como base para ver o consumo de recursos. Para calcular, a possibilidade de a humanidade evitar o colapso da civilização.

Anos restantes

O nosso colapso acontecerá bem antes das florestas sumirem do planeta. Isso acontecerá, naturalmente, por conta dos impactos constantes do desmatamento nos sistemas de suporte à vida do planeta. Que são fundamentais para a sobrevivência. Além de serem, o armazenamento e captura de carbono, produção de oxigênio, preservação do solo, ajuste do ciclo de água, apoio aos recursos naturais, sistemas de geração de alimentos e os ecossistemas das mais variadas espécies.

Por conta desse cenário, a previsão para o colapso da civilização pode acontecer entre 20 e 40 anos. Porque sem esses sistemas fundamentais “é altamente improvável imaginar a sobrevivência de muitas espécies, incluindo a nossa, na Terra sem florestas. A degradação progressiva do meio ambiente devido ao desmatamento afetaria fortemente a sociedade humana. E, consequentemente, o colapso humano começaria muito mais cedo”, explicou o estudo.

Por mais que as taxas mundiais de desmatamento estejam às vezes até diminuindo, a perda em números líquidos de florestas e o replantio não tem a capacidade de resguardar o meio ambiente do mesmo jeito que as florestas originais faziam.

“Os cálculos mostram que, mantendo a taxa real de crescimento populacional e consumo de recursos, em particular o consumo de florestas, ainda temos algumas décadas antes de um colapso irreversível de nossa civilização”, escreveram.

Salvação pela tecnologia

Esse trabalho foi feito por físicos teóricos, e parte dele é especulativa. E o estudo também afirma que grandes avanços tecnológicos na capacidade de geração de energia poderiam ser uma solução para o problema.

Projetos como a esfera de Dyson, que tem capacidade de captar 100% da energia solar, ou tecnologia de fusão nuclear, poderiam ter o potencial de salvar o planeta do colapso. Já que levariam uma forma de uso mais eficaz dos recursos naturais ou então levariam a humanidade para outros planetas.

Os cientistas também especularam se seria possível que esses avanços estivessem prontos antes do colapso da civilização. E a possibilidade calculada é de apenas 10%.

Base

Os modelos feitos para o futuro são baseados nas taxas de desmatamento atuais, como elas estão. Eles não consideram cenários de “e se”. Ou seja, se acontecer alguma mudança futura nos padrões de consumo ou no desmatamento. E nesse ritmo o cenário é bastante sombrio. A civilização irá entrar em colapso daqui a 20 ou 40 anos.

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