Curiosidades

Flagrante de um buraco negro devorando uma estrela à deriva foi feito pela NASA

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Os buracos negros são uma das coisas mais curiosas de todo universo. Eles são coisas invisíveis que podem variar de tamanho, sendo grandes ou pequenos como um átomo. Além disso, o buraco negro tem uma força gravitacional tão grande que nada escapa dele, até mesmo a radiação eletromagnética, como raios-X, infravermelho, luz e ondas de rádio.

Embora esses fatos sejam conhecidos, o buraco negro ainda é um grande mistério até mesmo para os cientistas. Por isso que praticamente todos seus avistamentos viram notícia.

Como por exemplo, esse flagra da NASA de um buraco negro engolindo uma estrela à deriva no espaço. Ela foi atraída pelo campo gravitacional dele e depois devorada. Esse buraco negro em questão é aproximadamente 10 milhões de vezes mais massivo do que o sol e está a 250 milhões de anos-luz do nosso planeta.

Devorando

Tecmundo

Conforme a estrela era devorada, o material dela, que é composto em sua maioria por gás quente, movia-se em direção ao centro do buraco negro. Como resultado, foi se formando um disco brilhante. E todo esse processo resultou em uma corona, que é uma estrutura ultraquente no formato de uma nuvem de plasma. Ela foi vista bem em cima do buraco negro.

Esse avistamento pode ajudar os cientistas a entenderem melhor o comportamento desse fenômeno, além de dar a eles a possibilidade de saber o que acontece com o material capturado por um buraco negro antes de ele ser engolido por completo.

Fenômeno

Tecmundo

A comida da estrela se chama “evento de ruptura de maré”, e ele tem como resultado a destruição da estrela causada pelas forças do buraco negro. Por conta disso, o fenômeno é considerado um dos mais violentos de todo universo.

Ele é interessante de ser observado porque emite comprimentos de onda em praticamente todo o espectro eletromagnético, o que acaba gerando um show de luz de radiação. Os cientistas conseguiram observar esse fenômeno por causa da proximidade de vários telescópios espaciais e por conta do trabalho feito nas estações terrestres.

Dentre os principais instrumentos que conseguem capturar a emissão de raios-X estão o satélite Nuclear Spectroscopic Telescopic Array (NuSTAR) e o Observatório Palomar.

Buraco negro

History

Esse buraco negro que engoliu a estrela está a 250 milhões de anos-luz da Terra, mas existe um que está mais perto do nosso planeta. Ele está a 1.600 anos-luz de distância.

Segundo os cientistas, esse buraco negro é orbitado por uma estrela parecida com o sol. Essa descoberta foi a primeira vez que os cientistas descobriram um sistema binário na Via Láctea.

Depois que eles descobriram esse buraco negro, ele foi batizado de Gaia BH1. Ele está na constelação de Ofiúco, que também é conhecida como Serpentário, e é 10 vezes maior que o sol. Os cientistas também pontuaram que o objeto está a uma distância três vezes mais próxima da Terra do que o detentor do recorde anterior, um binário de raios-X localizado na constelação de Monoceros.

Na Via Láctea, provavelmente, existem milhões de buracos negros de massa estelar. No entanto, apenas alguns já foram descobertos. Os que foram é por conta da interação energética que eles tiveram com suas estrelas companheiras. Essa interação faz com que o material de uma estrela próxima espirale em direção ao buraco negro, como consequência, ele superaquece e gera raios-X poderosos e jatos desse material.

E quando ele não está sendo alimentado diretamente, ele se mistura com o ambiente. Por conta disso a detecção dele é difícil.

“Eu tenho procurado buracos negros adormecidos nos últimos quatro anos usando uma ampla variedade de conjuntos de dados e métodos. Minhas tentativas anteriores, assim como as de outros, resultaram em uma variedade de sistemas binários que se disfarçam de buracos negros, mas esta é a primeira vez que a pesquisa deu frutos”, disse Kareem El-Badry, astrofísico da Harvard & Smithsonian e do Instituto Max Planck de Astronomia, principal autor do estudo que descreve esta descoberta.

Agora, essa descoberta irá ajudar os cientistas a compreender a evolução dos sistemas binários de uma maneira melhor.

Fonte: Tecmundo, History

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