Fofoca entre família acaba com mulher tentando atropelar ex-cunhada

Uma família esteve envolvida em brigas em Campo Grande, na última quarta-feira (20). Por mais que disputas familiares sejam comuns, nesse caso, a situação se tornou mais séria, visto que houve tentativa de atropelamento. De acordo com a suspeita, uma mulher de 31 anos que tentou atropelar a ex-cunhada de 19 anos, o motivo da briga teria sido que a jovem estava espalhando fofoca para amigos e familiares.

Na noite de quarta-feira, quando a confusão aconteceu, a vítima estava voltando do trabalho. Então, ao descer do ônibus, percebeu que a suspeita estava presente em um carro preto. De acordo com a vítima, a suspeita tentou atropelá-la, mas a jovem conseguiu entrar em casa antes de ser atingida pelo veículo.

Em seguida, a suspeita desceu do carro e começou a chutar o portão da casa da vítima enquanto dizia “Vou arrastar sua cara contra o asfalto”. Também disse que iria causar constrangimento na vítima no ambiente de trabalho, na frente do gerente e dos demais funcionários.

Em depoimento, a suspeita afirmou que soube que a vítima falava mal dela para amigos e familiares. Segundo ela, a situação ocorre há mais de quatro meses e ela já tentou mandar mensagens por redes sociais e ligar para a jovem.

Já a vítima disse que teme que a mulher volta à sua casa. Sendo assim, tanto a suspeita, a vítima e o marido da vítima, que testemunhou a tentativa de atropelamento, foram encaminhados para a delegacia. O caso, registrado como ameaça, está sendo investigado.

Briga familiar

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Conflitos entre parentes são comuns e algumas pessoas decidiram compartilhar suas histórias.

Desconfiança leva ao conflito

“Eu estava lutando com o fato de minhas irmãs não quererem dar ao meu irmão a chave da casa dos meus pais. Mamãe morreu em julho e papai está em uma casa de repouso”, contou um internauta anônimo.

“Meus pais possuíam uma casa por 49 anos e ela teria sido paga se meu irmão não tivesse feito uma segunda hipoteca da casa anos atrás. Ele ainda deve sobre essa hipoteca. Ele também é um advogado e o executor nomeado do espólio. Somos 7 (21 netos), mas apenas quatro morando na cidade onde meus pais residiam. Estou fora da cidade, mas durante a doença da minha mãe dirigi para lá todos os meses e fiquei de uma semana a 10 dias apenas para ajudar e aliviar todos os irmãos da cidade (4 deles).

“O problema é que meus irmãos não confiam em meu irmão – o advogado e executor. Isso porque há um enorme conflito de interesses porque ele pegou um empréstimo do espólio. Mamãe e papai nunca discutiam muito conosco. Fizeram um testamento simples dividindo tudo em 7 maneiras – é isso.”

“Agora é hora de pensar em vender a casa, que está cheia de coisas e muito lixo, e eu sei que vai ser uma grande briga de família. Ou será tratado com um grande elefante na sala e comunicação passiva ou será uma troca agressiva e raivosa e lá se vão os sentimentos familiares agradáveis.”

“Como um morador de fora da cidade que não precisa do dinheiro ou das coisas dos meus pais, meu interesse é que fiquemos juntos; em ter um lugar para visitar no Natal, onde todos estamos honestamente amando e nos comunicando. Quero que o álbum de família permaneça intacto, mas vejo uma grande bagunça.”

Dinheiro sujo

“Meu irmão morreu após uma aparente overdose de medicamentos prescritos em combinação com álcool depois de discutir com outro irmão sobre as promessas que o irmão fez e quebrou”, relatou outro internauta sobre sua família.

“O irmão com quem ele estava discutindo o menosprezou e lhe disse que não podia ser confiável para cuidar de seu filho (depois de já prometer e providenciar para que ele cuidasse de seu filho) devido ao fato de estar sendo tratado para depressão. Nenhuma tentativa de tentar poupar seus sentimentos foi feita nem qualquer preocupação com seu estado de espírito resultante foi avaliada.”

“Minha mãe falou com meu irmão já falecido depois da discussão na noite de sua morte e ele a informou que havia tomado um punhado de pílulas. Minha mãe ligou para o irmão com quem ele estava discutindo e implorou para que ele fosse verificar o irmão já falecido, pois ela não podia mais dirigir – ele recusou e afirmou “deixe-o se matar se quiser, eu não dou a mínima”.

“Então, o encontraram morto ele na manhã seguinte. O irmão que discutiu com ele admitiu a culpa na manhã seguinte e começou a mostrar algum remorso. Ele descobriu dois dias depois que meu irmão falecido fez o irmão que ele estava discutindo como o único beneficiário de uma grande apólice de seguro.”

“Não houve testamento e, infelizmente, como o espólio de meu falecido irmão está insolvente, os herdeiros não têm nada a herdar além do direito de comprar alguns itens pessoais. O irmão que é o beneficiário das apólices de seguro prometeu primeiro pagar as dívidas do patrimônio, todas as despesas do funeral e compartilhar o dinheiro do seguro com os irmãos sobreviventes. Desde então, ele desistiu de todas as promessas que fez.”

Arrogância

“Além disso, ele se gabou para amigos e parentes de que tem mais dinheiro do que qualquer pessoa da família e decidiu não distribuir nenhum dinheiro de seguro a ninguém por pelo menos um ano para garantir que todos o tratem adequadamente. Ele também agora nega qualquer responsabilidade pela morte.”

“Neste caso, mais do que a ganância está em jogo – incluem arrogância, egocentrismo, mentiras, engano e insensibilidade. Ele obviamente não tem consciência, pois não posso acreditar que ele pudesse viver consigo mesmo (e se gabar de suas riquezas recém-descobertas) depois do que aconteceu.”

Fonte: G1