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Garotinha com asma demora 5 anos para “ter vida”

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De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 20 milhões de brasileiros sofre com asma. Alguns casos são mais fáceis de lidar, enquanto outros são mais graves. Giovana Cipriano, de 9 anos, sofre com sérios sintomas da doença desde que era um bebê. A garotinha passou por momentos complicados em decorrência da asma.

Segundo sua mãe Raíssa, as duas viviam em hospitais. Ela inclusive precisou largar o emprego para cuidar da filha, dando total atenção à sua condição. Graças à negligência dos médicos, a pequena Giovana precisou ficar internada por diversas vezes até finalmente receber o diagnóstico preciso da doença, começando então o tratamento adequado. Raíssa relatou bem o que as duas viveram ao longo da vida.

A história de Giovana e sua asma

Via UOL

“Desde o nascimento, minha filha já apresentava sintomas. Até os dois anos, ela era um bebê chiador, mas nunca foi diagnosticada como um bebê asmático. Os médicos nunca davam um parecer sobre a doença. Começava com um chiado, se agravava e evoluía para um desconforto respiratório. Quando estava com quase 3 anos, ela teve uma crise grave provocada por um adenovírus que depois evoluiu para pneumonia”, disse a mãe.

“Foi só nessa internação que tivemos acesso a uma pneumologista especializada em doenças respiratórias graves. E foi então que a médica constatou que ela tinha asma grave. Como tinha evoluído para algo mais sério, acabou ocasionando um processo inflamatório, provocando cicatrizes e uma bronquite”, relatou.

Ainda de acordo com Raíssa, a menina precisou usar o aparelho de oxigênio por um ano e ficou com um homecare por três anos. As crises não puderam ser controladas por muito tempo. Giovana não tinha total funcionalidade do pulmão por causa da asma.

Mofo, ácaro e cheiro forte faziam com que a criança ficasse muito mal, de acordo com a mãe. E por esse motivo elas tiveram que se mudar para o interior, visto que o ar era mais limpo do que na capital.

O diagnóstico demorado

Via UOL

“Até ela ser diagnosticada demorou muito. Esse atraso fez com que ela tivesse muitos problemas. Eram inúmeros corticoides que fizeram com que ela ficasse hipertensa e provocaram um atraso no crescimento ósseo”, contou a mãe.

Giovana, em decorrência dos remédios para asma, sofreu com quebra de cabelo e diversos problemas relacionados ao tratamento inadequado. Segundo sua mãe, se tivessem descoberto a asma no começo, a pequena não teria passado por todas as coisas ruins que passou.

Levou ainda um ano para que a paciente se adaptasse aos medicamentos e foi somente aos 5 anos que ela parou de visitar o pronto-socorro com frequência. Da primeira até a última crise, foram 32 internações. A mãe disse que em todas elas, pensou que a filha não fosse sobreviver, principalmente quando ela era enviada para a UTI.

“Hoje a UTI não me assusta mais, mas no passado já me assustou muito, pois ela já precisou de intubação e ficava na ventilação”, lembrou. Hoje a menina faz tratamento com corticoide inalatório, broncodilatador de uso contínuo e possivelmente, no futuro, imunobiológicos.

Controle das crises de asma

Via UOL

“O que aconteceu foi um marco na vida da Giovana. Por volta dos cinco anos, quando finalmente teve um controle das crises, ela começou a correr, brincar no playgound e pequenas coisas fazem toda a diferença. Antes ela não tinha qualidade de vida”, contou a mãe.

Segundo Raíssa, não existe coisa mais difícil do que ver a filha não poder fazer nada. Ela conta que se sentia totalmente incapaz, e foi por isso que ela procurou por fisioterapia respiratória e reabilitação pulmonar para a menina. Com três meses, a vida da garota mudou completamente.

O sonho dela desde criança era pular, correr, brincar. Mas foi somente depois do tratamento certo que elas entenderam que a asma e outros fatores que prejudicavam a saúde da filha. Hoje tudo está controlado e Giovana já não tem mais crises.

Fonte: UOL

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