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Gato esconde que tem duas famílias mas é descoberto

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Enquanto alguns pets não têm nem uma família para cuidar deles, oferecer carinho e um local seguro, outros têm até duas! Esse é o caso de Bento, o gato de Elisa, moradora da cidade de Bady Bassitt, em São Paulo.

Antes de conhecer Bento, Elisa não gostava de felinos. Isso porque ela tinha medo deles, tinha trauma e um preconceito enraizado de que são animais difíceis e imprevisíveis. Contudo, Bento conquistou seu coração e até ajudou a tutora a superar um momento difícil de sua vida.

Tudo começou em 2020, no início da pandemia do coronavírus. Desse modo, Elisa contou em entrevista ao site Amo Meu Pet que, certa manhã, ao abrir a porta de sua cozinha, um gato desconhecido veio em sua direção. De acordo com ela, “todo garboso e rebolando”.

No entanto, ele não parou por aí. Isso porque o gato ainda se esfregou em suas pernas e, como ela não gostava de felinos nessa época, isso causou uma onda de repulsa, a ponto de correr para o banho. Mesmo assim, o gato não se importou com o desgosto de Elisa e, dia após dia, aparecia na casa para dar um “oi” e se esfregar em suas pernas.

Dessa forma, toda vez era a mesma sequência de eventos. O gato entrava, se esfregava nas pernas de Elisa e ela corria para tomar banho. Até o ato de estender a roupa se tornou um tormento porque ela temia encontrar o gato no pátio. Foram tantas visitas do felino que ele acabou estando presente em um dia importante na vida de Elisa.

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O gato Bento e Elisa

Fonte: Arquivo Pessoal/Elisa

Naquele dia, ela esperava o resultado de uma biópsia do seio e estava sem parente ou amigo para consolá-la. A única criatura presente era o gato que ela tinha aversão: Bento. “Neste exato momento ele apareceu no parapeito da minha janela, parecia que me entendia e falava comigo através do seu miado. No seu olhar me senti amparada e que não estava sozinha”.

A partir desse dia, iniciou-se uma bela amizade entre os dois. Além disso, seu trauma de gato também foi curado. Agora, em vez de sentir repulsa, ela sentia amor e cuidado pelo gato, chegando a ficar ansiosa para vê-lo.

Apesar de ter um lar, Bento sempre dava umas escapadas, como muitos felinos têm o costume de fazer. Então, para evitar filhotes, a paulistana decidiu castrá-lo. Dois dias antes da castração, a mulher colocou uma coleira de identificação nele. Isso para caso acontecesse algo na rua, ele seria identificado. Agora, a história passa por uma reviravolta.

Duas famílias

Dias se passaram, normalmente, até que Elisa recebeu uma mensagem no aplicativo de mensagens WhatsApp que dizia: “oi, meu gatinho chegou em casa com uma coleira e seu número de telefone”. Aparentemente, Bento já tinha uma família. “Gente, que vergonha, eu havia me apossado do gato de outra pessoa”, declarou Elisa.

A primeira tutora desconfiava que Bento havia “pulado o muro”, porque disse a Elisa que percebeu que ele chegava bem cuidado, com os pelos mais brilhantes e mais encorpadinhos. Além disso, havia outro final que indicava que ele passava um bom tempo em outro lugar: ele nunca ficava muito tempo na casa. Portanto, a tutora imaginou que essa confusão seria possível. “Ela disse ser super compreensível eu achar que ele era de rua”.

“Enfim, finalizou que ele me escolheu e claro que hoje eu entendo que nada acontece por acaso e sou muito grata por tudo isso”. Assim, o nome original de Bento era Mussum, e de acordo com Elisa, o felino tinha um propósito: transformar a vida da mulher.

Fonte: Amo Meu Pet

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