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Anna Sorokin, mais conhecida como Anna Delvey, deixou a prisão nos Estados Unidos depois de pagar fiança de US$ 10 mil. A mulher ficou famosa após a série da Netflix Inventando Anna, que contou a história da golpista e como ela arrecadou milhões de reais. Atualmente, ela luta para não ser deportada dos EUA.
De acordo com a Bloomberg, após deixar o encarceramento, Anna Sorokin está proibida de acessar as plataformas de mídias sociais mais famosas do mundo, como Facebook, Twitter, Instagram, TikTok, entre outras.
Além disso, a golpista está sendo monitorada eletronicamente e em confinamento domiciliar durante 24h.
Mesmo que tenha sido condenada em 2019 a cumprir de 4 a 12 anos de reclusão, a jovem foi solta em fevereiro de 2021 por bom comportamento.
No entanto, sua liberdade durou pouco, já que seu visto como residente dos Estados Unidos estava vencido. Dessa forma, ela foi impedida de ficar em território americano e por ainda ser considerada um “perigo para a comunidade”.
Inventando Anna
Foto: Divulgação / Netflix e Reprodução / Youtube/ Aventuras na História
A minissérie da Netflix foi lançada em fevereiro deste ano e foi um sucesso absoluto, conquistando mais de 511 milhões de horas assistidas. A obra ficou em sétimo lugar entre as séries originais mais assistidas da história da plataforma de streaming.
“Esta é uma história totalmente verídica. Exceto pelas partes que foram inventadas”. É com esse disclaimer que a série Inventando Anna, da Netflix, começa seus primeiros minutos.
A história conta a vida de Anna Sorokin, uma impostora nascida na Rússia que se mudou para Nova York em 2013 e fingiu ser uma herdeira alemã para enganar os ricos e famosos. Ela cometeu diversos crimes enquanto se passava por uma socialite na tentativa de fraudar pessoas e instituições.
De acordo com informações do Info Money, a série é inspirada no artigo “How Anna Delvey Tricked New York’s Party People” (“Como Anna Delvey Enganou os Socialites de Nova York”, em tradução livre), escrito por Jessica Pressler e publicado pela New York Magazine.
A obra da Netflix refez os passos da golpista com base em depoimentos nos autos de seu processo. Além disso, foram usadas conversas com vítimas e pessoas próximas.
A série sobre Anna Sorokin
Foto: Divulgação/ Netflix
A adaptação foi recontada por Shonda Rhimes, a mesma autora das séries Scandal e Grey’s Anatomy, quase como uma epítome da afirmação “fake it until you make it (finja até conseguir, em tradução livre)”.
Por trás da aparência de uma milionária europeia que teria uma fortuna avaliada em 60 milhões de euros, Anna Sorokin conseguiu roubar um jato particular, pegar um empréstimo de US$ 40 milhões para criar uma fundação de arte que serviria como um clube para pessoas ricas, assim como para deixar dívidas entre seus conhecidos (ou vítimas).
Uma das suas táticas era afirmar que tinha problemas com o pai e por isso tinha dificuldades para enviar dinheiro para sua conta bancária nos Estados Unidos.
Após ser libertada em fevereiro de 2021, Anna Sorokin contratou uma equipe de televisão e começou a postar nas redes sociais sobre como ela “mandava” em Nova York.
Uma curiosidade sobre o caso é que, de acordo com o Info Money, Anna Sorokin, a golpista, acabou ganhando dinheiro com a história. A Netflix pagou mais de US$ 300 mil para contar sua história. Anna afirma que usou o valor para ressarcir algumas das vítimas de seus golpes.
Logo no mês da estreia, a série da Netflix chamou a atenção dos espectadores e figurou entre as Top 10 mais assistidas em 94 países. Além disso, ela ocupou o primeiro lugar por duas semanas seguidas no Brasil.
Veja abaixo o trailer da série:
Fonte: Aventuras na História, Metrópoles, Info Money
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