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Homem deve receber R$ 1 bilhão após ser reconhecido como herdeiro do fundador da Weg

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Imagine acordar um dia e receber a notícia de que você é descendente de uma pessoa extremamente rica e que é seu direito receber uma quantia daquilo que seu parente construiu ao longo da vida. A maior parte das pessoas nascem herdeiras, enquanto alguns se descobrem, como foi o caso do herdeiro do fundador da WEG.

Eggon da Silva faleceu no dia 13 de setembro de 2015, sendo um dos fundadores da multinacional catarinense WEG, que atua na área de automação, motores e energia. De acordo com a nota oficial da empresa, a morte ocorreu em Jaraguá do Sul, no Norte do estado, por causas naturais.

Além disso, a empresa lamentou a morte e ressaltou o legado do empresário, natural de Santa Catarina, que nasceu em 17 de outubro de 1929, onde hoje é o município de Scröeder. Assim, como uma forma de homenagem, o departamento de Recursos Humanos destacou uma frase do fundador da empresa.

“Quando faltam máquinas, você as pode comprar; se não tiver dinheiro, pode pegar emprestado; mas homens você não pode comprar ou pedir emprestado, e homens motivados são a base do êxito”, destacou o texto. Com sua morte, um acordo judicial se iniciou e se arrastou pelos últimos sete anos na Justiça.

Herdeiro

weg

Divulgação/We Art

Finalmente, um homem de Santa Catarina exerceu seu direito de herdar cerca de R$ 1 bilhão como herança com o reconhecimento como filho de um dos empresários mais ricos do estado.

Lucas Demathe da Silva, que hoje tem 28 anos, entrou com uma ação para reconhecimento dos direitos. Portanto, ele receberá o valor devido em cinco parcelas, das quais duas já foram pagas após o acordo, fechado no final de junho. Já a última parcela deve ser quitada em 2023.

No entanto, o homem foi reconhecido como filho do empresário somente após a morte de Eggon da Silva, um dos fundadores da WEG, uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo. Sendo assim, a fortuna estimada do empresário é de US$ 1,3 bilhão, cerca de R$ 7 bilhões. Quem revelou o acordo foi o jornalista e colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim.

O acordo deu fim aos processos que envolviam a herança assim como o inventário de Eggon, que tem outros cinco filhos com a esposa, além do herdeiro, concebido fora do casamento. Vale destacar que o processo é complexo e correu em sigilo na Justiça. Inclusive, há cláusulas de confidencialidade que impedem que as partes envolvidas comentem sobre o caso.

Por meio de nota, a WEG, que tem sede na cidade de Jaraguá do Sul, informou que não se manifestará sobre o processo porque a empresa não integra a disputa envolvendo os herdeiros. Além disso, a empresa diz que segue sem qualquer alteração em função do acordo. Com o recente acordo, a fortuna do bilionário, que chegou a integrar a lista da revista Forbes, será dividida entre seus herdeiros.

Bilionário

Com a herança, o filho reconhecido de Eggon deverá integrar, ou se aproximar, da lista de bilionários brasileiros, da qual quase um terço já é composta por descendentes dos fundadores da WEG, iniciada em 1961. No ano de 2020, mesmo com a pandemia no novo coronavírus, a fabricante catarinense teve valorização de 120% na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.

Assim, de acordo com o ranking anual da Forbes, não é o empreendedorismo a principal marca de fortuna dos maiores bilionários brasileiros. No país, os ricos costumam ser herdeiros. Dos 62 brasileiros com mais de US$ 1 bilhão, 34 deles estão dando continuidade aos negócios familiares para manter o patrimônio. O predomínio do legado familiar entre os mais ricos do Brasil é um cenário que se repente no restante da América Latina.

Fonte: G1

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