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Homem medieval teria sido assassinado de forma brutal

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Diariamente, milhares de cientistas estudam o mundo antigo. Diante de escavações onde encontram evidências da vida medieval, estudiosos juntam informações com deduções para mostrar como eles viviam, o que acontecia naquela e outras épocas que ficaram para trás, a fim de compreender o comportamento de cada povo.

No Egito, por exemplo, são escavadas pirâmides em busca de provas da forma de vida dos faraós, por exemplo. Felizmente, temos diversas informações que nos fazem entender a vida dos egípcios há centenas de milhares de anos. Mas um caso surgido recentemente intrigou muitas pessoas que são obcecadas pelo estilo de vida antigo. Há mais de 700 anos, um caso medieval de “violência brutal” acabou com a vida de um homem.

De acordo com as descobertas e análises, teriam introduzido quatro espadas em sua cabeça. Esse é um novo estudo do “caso medieval arquivado”. A brutalidade dos ferimentos causados a ele sugere que esse assassinato seja, talvez, “o caso de exagero”. Isso, segundo a autoria líder do estudo, Chiara Tesi, antropologista no Centro de Osteoarqueologia e Paleopatologia da Universidade de Insubria, na Itália. Ela deu as informações ao Live Science.

Análise de Tesi

Ao lado dos seus colegas de estudo, Tesi analisou os restos mortais da vítima. Eles conseguiram analisar graças às técnicas forenses modernas. Isso inclui tomografia computadorizada e microscopia digital de precisão que permitem checar as lesões no crânio do homem medieval.

“O indivíduo foi provavelmente pego de surpresa pelo agressor” e não teria conseguido se proteger de forma adequada, tendo sua cabeça comprometida. Depois de realizar o primeiro ataque de frente para a vítima, o assassino parece ter corrido atrás do homem quando ele se virou para tentar fugir, visto que as feridas mais profundas foram infligidas por trás, segundo o estudo publicado no Journal Archeological Science: Reposts.

Assassino brutal do homem medieval

Os estudiosos descobriram esse esqueleto em 2006 na Igreja de São Biagio em Cittiglio, uma cidade que fica na província de Varese, na Itália. As partes mais antigas dessa edificação datam do século VIII a.C. No entanto, o esqueleto foi encontrado em uma tumba em átrio, que teria sido construída no século XI. Uma datação por carbono indica que a vítima fora enterrada antes de 1260 d.C.

Um estudo recente sugere que a vítima tinha entre 19 e 24 anos quando foi morta. Um estudo de escavação publicado em 2008 no Jornal Fasti Online analisou bem os ferimentos, mas Tesi disse que o novo estudo revelou alguns ferimentos e a sequência do agressor. Ela contou que o jovem teria bloqueado o primeiro ataque, embora o primeiro golpe tenha lhe causado lesão superficial no topo da cabeça.

Ao se virar para tentar correr, “a vítima foi atingida em rápida sucessão por dois outros golpes, um afetando a região auricular e o outro na região da nuca”, disse. “No final, provavelmente exausto e com o rosto para baixo, ele foi finalmente atingido por um último golpe na nuca que causou a morte imediata”.

Vestígios medievais

De acordo com os estudos, os ferimentos teriam sido causados pela mesma arma, que provavelmente fora uma espada de aço, enquanto a posição dos ferimentos sugere que um único agressor teria realizado todos os golpes. Os pesquisadores ainda vasculharam os registros históricos em busca da identidade da vítima, mas “não encontramos nada”, disse Tesi.

O enterro do assassinado sugere que ele pode ter sido um membro da poderosa família De Citillio, que originalmente estabeleceu a igreja. Um ferimento na testa sugere ainda que ele tinha experiência em guerra. Enquanto isso, as características de seu ombro direito foram possivelmente causadas pela “prática habitual de arco e flecha e o uso desde tenra idade”, de acordo com Tesi.

Fonte: Olhar Digital

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