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Homem sobrevive ao ser atingido por raio enquanto jogava videogame

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A chance de uma pessoa ser atingida por um raio é tão baixa que é uma média menor do que 1 para 1 milhão. No entanto, um homem britânico foi azarado ao ponto de ser atingido por um raio enquanto jogava videogame em casa.

O caso aconteceu com Aidan Rowan, de 33 anos de idade, que mora em Abingdon, Oxfordshire, na segunda-feira (5). Felizmente, o homem, que estava sentado no sofá de casa no momento do incidente, sobreviveu.

Quem compartilhou o caso foi o próprio Rowan, em seu perfil no Instagram. Na ocasião, ele publicou fotos das cerca de 60 marcas de queimadura decorrentes do raio em seu corpo. Além disso, o britânico, que foi socorrido e levado ao hospital pelos pais de seu marido, ainda ficou com danos musculares.

De acordo com informações do UOL, o incidente aconteceu por volta das 22h30, quando Aidan estava jogando um jogo de PS5, “Stray’. Por conta do raio, ele teve que ficar em observação no hospital por mais de sete horas. No entanto, ele recebeu alta logo em seguida.

Um em um milhão

“Eu ouvi um som muito alto como um trovão, então tive a sensação que alguém deixou cair algo muito pesado sobre todo o meu corpo. Durou alguns segundos e então eu senti uma queimação no meu braço, que ficou muito quente”, contou Rowan, que já não sente tanta dor como antes.

“Os médicos disseram também que a chance de alguém ser atingido por um raio em ambientes fechados ou ao ar livre no Reino Unido é de uma em 1,2 milhão. Eu até comprei um bilhete de loteria depois que fui atingido, mas só ganhei até agora 6 libras (R$ 35)”, brincou o britânico.

Atingido por um raio

Embora as chances sejam muito pequenas, existem aquelas pessoas que foram atingidas por um raio e viveram para contar as histórias.

Em um estado que lista jacarés, tubarões e furacões entre seus fatores muitos perigos, podemos adicionar raios. A Flórida, nos Estados Unidos, tem mais raios do que qualquer outro estado do país e a maioria das pessoas que morrem de raios (54 desde 2007 – mais que o dobro do segundo estado, Texas), de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia.

Dessa forma, em 2017, quatro pessoas morreram de raios. Foram dois trabalhadores da construção civil, um campista e o bebê de uma mãe grávida que foi gravemente ferida por um raio. Muitos mais ficaram feridos.

As diversas ocorrências de raios na Flórida derivam de sua localização, clima (quente e úmido) e topografia: uma península se estende entre dois corpos de água quentes, o Oceano Atlântico e o Golfo do México. Isso produz ar quente e úmido – uma brisa marítima – que se eleva sobre a terra.

“Temos o melhor lugar do país para tempestades”, disse Martin A. Uman, um professor de engenharia elétrica e de computação da Universidade da Flórida e autor de “The Art and Science of Lightning Protection”. “É preciso ar quente, úmido e ascendente para fazer tempestades”.

James Church

Homem atingido por raio

Scott Mcintyre

Era uma manhã chuvosa e escura de janeiro, mas James Church pegou sua vara de pescar e a caixa de pesca mesmo assim, pulou em seu jipe ​​e foi para o cais. Vestindo suas botas de borracha marrons e uma capa de chuva amarela para se proteger do frio das 6 da manhã, Church, de 55 anos, jogou sua vara para trás e soltou a linha e a chumbada.

Ele viu relâmpagos no horizonte ao longe e se sentiu seguro. Em seguida, um raio o atingiu. Church se lembra de um estrondo ensurdecedor e um flash tão brilhante que sentiu seus olhos arderem. Ele acordou contra uma grade de metal a dois metros de distância. Deitado de costas, sozinho, no escuro, seu corpo parecia paralisado. Ele sabia que tinha que alcançar seu celular para obter ajuda, mas estava trancado na caixa de equipamentos.

Depois de um tempo, ele se virou de bruços, mas não conseguiu se levantar. Ele sentiu uma onda de líquido sair de sua barriga: sangue. Então ele se arrastou lentamente até sua caixa de equipamentos e tentou abri-la. Foi quando ele notou que dois de seus dedos – o dedo anelar direito e o dedo mindinho – estavam quase totalmente desaparecidos. Ele usou os polegares para abri-lo, pegou o telefone e ligou para o serviço de emergência.

Por sorte, o raio não atingiu o coração do homem, sendo essa a principal causa da morte nesses casos. O raio atingiu sua vara de pescar, que estava perto de seu estômago, causando o ferimento. Já a corrente elétrica deixou seu corpo por meio dos dois dedos que ele acabou perdendo no processo.

Fonte: Aventuras na História

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