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Irã nega que enforcará jogador que protestou no país

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Amir Nasr-Azadani, de 26 anos, é um jogador de futebol profissional do Irã que pode ser condenado à morte após participar de protestos pelos direitos das mulheres no seu país natal. De acordo com informações do Irã, ele é acusado de ser membro de um grupo armado que teria sido responsável pela morte de três agentes de segurança no dia 16 de novembro na cidade de Isfahan, região central do Irã.

As autoridades iranianas disseram que ele confessou o crime e que, além da confissão, possuem gravações de câmeras de segurança e várias provas contra ele e seus “aliados”, que totalizam nove pessoas. No entanto, até o momento da prisão, os responsáveis pela prisão não tinham qualquer sentença que poderia ser aplicada a ele, embora a pena de morte seja bastante comum nesses casos.

Com isso, a história ganhou grande repercussão nas redes sociais, atraindo a atenção de várias celebridades ao redor do mundo. Shakira, a cantora colombiana, aproveitou a final da Copa do Mundo no último dia 18 de dezembro para chamar a atenção para a prisão do jogador iraniano.

“Hoje, na final da Copa do Mundo, só espero que os jogadores em campo e o mundo inteiro se lembrem de que existe um homem e companheiro de futebol chamado Ami Nasr, condenado à morte apenas por defender os direitos das mulheres”, disse ela no Twitter. Mas o governo do país negou que ele fora condenado.

Governo do Irã nega que jogador será executado

Diante de tanta repercussão no caso, o governo do Irã negou que o jogador de futebol Amir Nasr Azadani esteja condenado à morte depois de participar dos protestos contra o governo do seu país, buscando os direitos das mulheres.

A resposta que todos queriam ver veio após um tuíte de Gustavo Petro, presidente da Colômbia, que pedia para não executarem o jogador de 26. Segundo Gustavo, ele estaria condenado à forca em praça pública. No entanto, a Embaixada do Irã se manifestou. “Falsa notícia sobre a sentença de morte de um jogador de futebol iraniano”, disseram.

“O julgamento ainda não aconteceu. Portanto, a notícia de pena de morte é pura mentira”, continuou a Embaixada. Na ocasião, ainda explicara que Azadani é o quinto acusado em processo criminal. Segundo eles, o jogador estaria aliado a um grupo armado que teria matado três policiais e agentes de segurança do Irã.

Por meio do Twitter, a Fifpro (Federação Internacional de Jogadores Profissionais) revelou que está “triste e chocada” com a notícia. “A Fifpro está chocada e indignada com relatos de que o jogador de futebol profissional Amor Nasr-Azadani enfrente execução no Irã após fazer campanha pelos direitos das mulheres e liberdades fundamentais em seu país. Somos solidários com Amir e exigimos que sua sentença seja suspensa imediatamente”, publicaram.

Tudo isso começou após a morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, após ter sido detida pela polícia da Moralidade. De acordo com eles, ela não estava usando o véu como deveria. O caso ganhou força e diversos manifestantes passaram a pedir pelo fim da República Islâmica fundada pelo aiatolá Ruholá Khomeini no ano de 1979.

Fontes: IG; Folha;

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