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Jovem continou em festa após ser baleada

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Jovem foi baleada em um evento de pagode no Rio de Janeiro e só descobriu quatro horas depois. Segundo ela, o local do ocorrido foi “escolhido a dedo” pela amiga para comemorar seu aniversário.

Essa história aconteceu com a estudante Renata de Assis, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

“Eu estou um pouco receosa de voltar no bairro, que era um lugar que eu não conhecia. Eu fui porque foi escolhido a dedo por uma amiga de confiança [comemorar o aniversário]. Ela já disse que tinha ido lá e falou que era tranquilo”, disse em entrevista ao g1.

Assim, Renata foi atingida pela arma de fogo no braço por volta de 0h30. No entanto, ela continuou na festa com seus amigos. A jovem só procurou por atendimento quando perdeu a sensação no braço. Então, foi até a UPA da Penha e depois para o Hospital Estadual Getúlio Vargas.

Eu continuei na festa. O pessoal falou ‘vamos para o médico?’. Eu falei ‘que médico? “Vamos curtir, vamos dançar, olha o pagodinho tocando’. Fiquei de boa. Teve uma hora que eu percebi que estava doendo. Segurei meu braço bem junto ao meu corpo e fiquei quieta. Comi doce, bolo, refrigerante, tudo normal. Foi quando eu parei de sentir meu braço. Estava doendo tanto, que eu não conseguia mexer mais. Não abria e fechava mais a mão”, disse Renata.

Os médicos solicitaram um exame de imagem que constou que a bala estava alojada no braço direito. Com isso, Renata conta que desesperou.

Jovem curte festa com bala alojada

Arquivo Pessoal

“O que eu senti foi medo, desespero, achar que eu ia morrer e nunca mais ia sair de lá. Eu pensei ‘pronto, quando vê a plaquinha de emergência do hospital, você não sai mais. Acabou para mim’. Agora, eu estou bem. Estou só com uma bala no meu braço, mas estou bem”, disse Renata.

Dessa forma, ao procurar atendimento médico, os profissionais da saúde informara à jovem de que a tentativa de tirar a bala alojada poderia causar a perda de movimentos em seu braço. Por isso, Renata optou por não retirar a bala.

“Eles falaram para mim que tentar tirar em uma cirurgia seria mais arriscado do que deixar [no braço] porque ficou muito perto de um nervo. Todos os médicos e funcionários do hospital falaram que eu tive muita sorte. Porque se ela entrasse mais um pouquinho ela tinha pegado no nervo e eu teria perdido os movimentos”, afirmou Renata.

Uma segunda opinião

Contudo, a família da jovem prefere procurar outra opinião por conta da preocupação com as consequências de permanecer com a bala no ombro. Assim, a mãe da estudante, Rosângela, contou que cadastrou sua filha no SisReg. No entanto, só conseguiu marcar consulta com especialista em junho.

“Estou atrás de uma segunda opinião. Na segunda-feira (21), eu fui direto no SisReg para ela ser cadastrada na Clínica da Família, mas a consulta é só em junho. Eu acho que é inviável”, afirmou a mãe.

De acordo com a Polícia Militar, não houve operação ou policiamento em Rocha Miranda no dia que Renata foi atingida com bala perdida.

Fonte: G1

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