Curiosidades

Jovem migrante venezuelano dá adeus a cachorro antes de atravessar a fronteira dos EUA

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O cachorro é o melhor amigo do homem e não há dúvidas disso. Por conta disso que histórias de separação entre o dono e o seu animalzinho são tão emocionantes e tristes.

Como por exemplo, Brayan Pinto, o imigrante venezuelano de 18 anos, que teve que se despedir de Brandy, sua cadelinha, antes de atravessar a fronteira entre os Estados Unidos e o México, no último domingo. O cachorro era uma mistura de pequinês e poodle toy e tinha sido um presente da mãe do garoto como um apoio emocional antes dela morrer.

O jovem e sua cadela passaram por vários lugares rumo aos EUA. Dentre eles, a notoriamente perigosa Região de Darién, situada entre o Panamá e a Colômbia. No entanto, a jornada dos dois terminou na Ciudad Juárez, no México. Isso porque, a partir dali o jovem teve que seguir sozinho.

Despedida

“Esta cachorrinha que tenho aqui se chama Brandy. Ela está comigo há dois anos e até me serviu como um cão de apoio emocional. Hoje, quando chegamos aos EUA, eles me disseram que eu precisava deixá-la para trás porque ela não pode cruzar para o outro lado comigo”, disse ele.

“Eles [as autoridades norte-americanas] fazem muito para nos ajudar, eles não podem ajudar os filhotes também. Minha tia também está triste, não sabemos o que fazer porque não queremos abandoná-la aqui. Ela esteve conosco pelo Equador, Colômbia, Venezuela, atravessou a selva de Darien, estivemos lá por nove dias, e estamos aqui e não sabemos o que fazer, precisamos da sua ajuda”, completou.

Cachorro

Cachorrogato

A amizade entre os humanos e os cachorros já dura séculos, e por isso, o animal é considerado o melhor amigo do homem. Mas quando será que esse relacionamento entre homem e cão começou?

O homem e o cão nem sempre foram amigos. O começo dessa amizade de longa data tem várias teorias. Embora ainda exista um ar de mistério em torno dessa relação, novos estudos continuam a melhorar a compreensão de como essa amizade começou.

De acordo com um estudo da Nature Communications, de 2017, estima-se que os cachorros evoluíram dos lobos em um único lugar, entre 20 e 40 mil anos atrás. Essa origem do cachorro é bastante interessante porque os lobos eram grandes carnívoros selvagens que competiam com os humanos.

As duas espécies se alimentavam do mesmo tipo de presa, como por exemplo, renas, cervos e coelhos. Assim, desde os primórdios, os humanos tendem a tentar eliminar outros concorrentes.

Segundo um estudo de 2021, do Proceedings of the National Academy of Sciences, os cachorros foram provavelmente domesticados há mais de 23 mil anos, na Sibéria.

Possibilidades

cachorro

Só científica

Contudo, existem outras teorias. Uma delas é a de que os primeiros humanos, de algum jeito, capturaram filhotes de lobo e os mantiveram como animais de estimação. Com isso, foram gradualmente os domesticando. Entretanto, essa teoria é considerada bem presunçosa.

Já uma outra teoria mais recente sugere que, durante a última era glacial, os lobos e os humanos se aproximaram por conta das condições climáticas congelantes. As duas espécies estavam buscando sobreviver e então algumas coincidências aconteceram.

Ainda de acordo com essa teoria, os ancestrais humanos enfrentaram a escassez de plantas e estavam encontrando somente presas magras. Fato é que, muita carne marga pode causar intoxicação de proteínas. Isso porque, o fígado humano não é bem adaptado à proteína metabolizada. Por conta disso, nossos ancestrais precisavam que 55% das calorias fossem de gordura animal.

Portanto, para conseguir essa gordura, os caçadores tiveram que matar mais animais magros para consegui-la. Decorre disso o fato de eles matarem mais do que conseguiam comer. Nesse ínterim, os lobos acabavam comendo o restante.

Como resultado, a teoria sugere que a domesticação começou como resultado dos lobos sendo atraídos para os campos dos caçadores para comer as sobras de carne. Ademais,  de acordo com a arqueóloga Maria Lahtinen, da Autoridade Alimentar Finlandesa, os estudos sugerem que os caçadores deram o excesso de carne para os lobos de forma plausível.

Acredita-se que essa parceria inesperada entre as espécies surtiu efeitos positivos. Como resultado, uma base para uma das amizades mais duradouras teria se formado.

Nessa relação, os lobos que eram domados e menos agressivos tinham mais chances de receber uma refeição mais fácil dos humanos. Dessa forma, eles eram mais propenso a sobreviver e se reproduzirem.

Conforme essa sobrevivência do que fosse mais amigável ficou maior, as mudanças físicas nos animais começaram a aparecer e eles começaram a se parecer com os cachorros que conhecemos hoje. Como por exemplo, elos com manchinhas, caudas cacheadas e orelhinhas caídas. Esse processo se chama auto-domesticação.

Fonte: G1, MSN 

Imagens: Vimeo, So cientifica, Cachorrogato

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