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Ladrão se arrepende de assalto e proprietário assina devolução de dinheiro

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Nem sempre uma pessoa que pratica um assalto se contenta com o crime que cometeu. Por exemplo, em uma farmácia de Ceará-Mirim, na Grande Natal, um ladrão levou o dinheiro, mas se arrependeu do assalto e resolver devolver a quantia. Uma vez de volta ao estabelecimento, ele ainda ficou com um recibo assinado por um representante da empresa.

O caso foi divulgado na quarta-feira (31) pela Polícia Civil, que investiga o crime. De acordo com a corporação, o assalto aconteceu na semana retrasada. Ainda segundo a Polícia Civil, a devolução do dinheiro ocorreu na terça-feira (30).

Assim sendo, no recibo, o representante da farmácia assina uma declaração de que recebeu de volta o valor de R$ 1.076, por “ato voluntário” do assaltante. A empresa não se pronunciou. A Polícia Civil confirmou que o valor roubado foi devolvido integralmente.

No entanto, ainda de acordo com a Polícia Civil, o recibo não possui validade jurídica para isentar o suspeito do crime, mas pode servir como uma circunstância de atenuação de pena, a critério do judiciário. Isso porque o crime foi cometido, apesar de ter sido “desfeito”. O suspeito, por sua vez, não está preso, mas deverá responder pelo crime de roubo. “As circunstâncias dos fatos ainda estão em apuração.”

Assalto de celular termina em devolução após pedido de vítima

Arquivo pessoal

Incrivelmente, o caso da farmácia não foi o único a acontecer recentemente em que o ladrão devolve aquilo que roubou. Isso porque, numa pizzaria na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, no início de agosto, o assaltante decidiu devolver o celular da atendente depois que ela pediu “por favor” e dizer que ainda não quitou o aparelho.

“É iPhone moço, para que você quer? Por favor, meu celular, moço. Eu estou pagando, por favor”, disse a mulher. O homem não levou o celular da vítima, mas levou o dinheiro presente no caixa. Desse modo, as imagens mostram que, depois do pedido da atendente, o assaltante devolveu o aparelho. “Tá, vai, vai, vai”, respondeu o homem ao entregar o celular para a vítima e deixar o local.

O crime

A pizzaria que foi assaltada tem câmeras de segurança instaladas no local, o que fez com que toda a cena fosse gravada. Logo, o homem chega ao estabelecimento com um comparsa, em uma motocicleta. Em seguida, ainda usando o capacete, ele entra no estabelecimento com a arma em punho, apontando para o rosto da atendente.

As imagens mostram que o homem gritou e fez ameaças à atendente, que pediu para ele ter calma diversas vezes. Ela entregou seu celular e o homem pediu o dinheiro do caixa. Quando ele já estava saindo da pizzaria, a mulher teve a coragem de pedir a devolução do celular, que ainda não havia sido quitado.

Então, ele devolveu o aparelho e ela agradeceu. Em seguida, o homem perguntou se havia outro celular na pizzaria, e a mulher respondeu que não, justamente por conta dos riscos de assalto. O homem deixa o local e foge com o comparsa, que esperava do lado de fora.

De acordo com a Polícia Civil, o caso não foi registrado na delegacia. Até o momento, a dupla não foi encontrada.

Roubo

A Câmara aprovou pena maior para furto e roubo durante calamidade ou pandemia em uma votação de 408 contra 9. Assim, aprovaram o Projeto de Lei 643/20, que aumenta as penas para os crimes de furto ou roubo cometidos em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou desastre, incluindo qualquer estado de calamidade pública, epidemia ou pandemia declaradas pelas autoridades. A proposta segue para análise do Senado.

Com a mudança, a pena de furto passará a reclusão de 2 a 8 anos e multa, o dobro da prevista para furto simples.

Fonte: Agência Câmara de Notícias, G1

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