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Mãe de jovem detido no Líbano o defende nas redes sociais

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Uma notícia chamou a atenção dos brasileiros recentemente. Após mais de 10 dias sem qualquer notícia do filho, dona Claudete dos Santos recebeu notícias do Consulado do Brasil em Beirute, no Líbano, a respeito do filho Igor Antônio Cabral. Segundo as autoridades, o jovem teria sido detido junto de sua namorada, Juliana Nunes do Nascimento. Embora a mãe não tivesse sido informada do motivo da detenção, saiu em defesa do filho e contou que, por e-mail, os representantes do Brasil comunicaram a situação de Igor.

“Disseram que está tudo bem com ele. Ele está abalado, mas está bem”, disse ela ao UOL. Até então o motivo da prisão seguia sendo um mistério para a família, que tentava entender como Igor havia chegado ao Líbano. De acordo com a mãe, a última vez que ela viu o filho foi no dia 18 de dezembro, um dia antes de ser preso. Ela contou ainda que ele não havia avisado a família sobre a viagem e que nunca se envolveu com coisas ilegais e “erradas”.

“Ele sempre foi muito carinhoso, ele é um guri do bem, de família. Trabalhava até ‘numa’ empresa da cidade vizinha, como metalúrgico”, disse a mãe.

A situação de Igor no Líbano

No dia da entrevista, Claudete disse que o contato com o filho aconteceria nos próximos dias, quando ela finalmente entenderia tudo que havia acontecido. Ainda de acordo com ela, é preciso um cartão especial de telefonia local para que possam se falar. A família do jovem acredita que ele foi até o país “forçado”. Josimar Ferreira Cabral, pai de Igor, disse que espera que as investigações no Líbano revelem o que aconteceu com ele.

“Não sabemos em que circunstâncias ele foi para lá. Eu acho que ele foi obrigado”, contou o pai na esperança de que o filho não esteja envolvido em nada ilegal por vontade própria.

A detenção do jovem e sua namorada

O casal foi preso no Líbano por suspeita de tráfico de droga. Ambos podem pegar até 8 anos de prisão. Igor, de 26, e sua namorada Juliana, de 31 anos, foram presos no final de dezembro. Cada um estava com 500g de cocaína no estômago. Essa informação foi dada pelo “Jornal do Líbano”. Eles são moradores de Carazinho, cidade que fica no Norte do Rio Grande do Sul.

De acordo com a advogada Aieda Muhieddine, associada ao Instituto Kanoun de Direito Comparado Brasil-Líbano, o país que fica no Oriente Médio não tem acordo de extradição com o Brasil. Isso faz com que qualquer condenação do casal seja cumprida lá mesmo.

A condenação depende muito das circunstâncias do crime. Ainda de acordo com a advogada, os casos de tráfico internacional costumam resultar em pena de até oito anos de prisão. Mas ela mesma contou que esse caso é difícil prever quanto tempo o casal deve permanecer detido.

O Líbano ainda passa por uma crise energética, provocando a falta de luz, o que impacta diretamente no dia a dia dos serviços públicos. Então eles podem ter que esperar mais tempo do que o normal pelo julgamento. Além disso, há uma greve do Poder Judiciário por lá, complicando mais a situação.

Fontes: UOL; G1

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