Curiosidades

Maior sucuri do mundo morreu de causas naturais, afirma perícia

0

A sucuri é uma cobra brasileira que figura entre os maiores animais do mundo. Ela também é conhecida como anaconda e pode chegar a medir oito metros de comprimento e pesar 200 quilos. Por sorte, a sucuri não gosta tanto assim de se alimentar de pessoas, mas não devemos nos arriscar.

Mesmo com toda sua imponência, a morte também chega para esses animais. Recentemente, a sucuri conhecida como Rainha do Formoso, foi encontrada morta boiando no rio Formoso, em Bonito, no Mato Grosso do Sul.

Laudo da morte

Conexão planeta

Claro que a morte desse animal causou uma comoção e revolta nas redes sociais. Até porque, a sucuri tinha sido mostrada em documentários e ficado bem famosa. Agora, de acordo com o laudo da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, a cobra morreu de causas naturais.

Inicialmente, a suspeita era de que a sucuri tivesse sido morta a tiros. Contudo, não foi identificada nenhuma perfuração no corpo da cobra. E de acordo com Pedro Ramalho, o delegado do caso, a sucuri tinha um “pequeno arranhão próximo ao olho”, mas nenhuma marca de arma de fogo. Ou seja, nenhum projétil foi encontrado.

O laudo feito pela polícia científica irá ser entregue em seis dias.

Caso da sucuri

UOL

A cobra foi encontrada por um grupo de turistas e guias no dia 24 de março. Uma das pessoas que ficou revoltada com a morte da cobra foi o documentarista e fotógrafo Cristian Dimitrius, que já fotografou o animal várias vezes.

O fotógrafo acompanhava o comportamento da Rainha do Formoso há uma década quando a batizou de Ana Julia durante uma gravação. “Sinto que perdi uma amiga, um membro da família, um ser especial na qual passei muitos momentos especiais juntos. Só digo que isso não vai ficar assim, vamos investigar e ir atrás dessa pessoa. Ela terá que prestar contas à justiça!”, disse ele em uma postagem em seu Instagram.

Dimitrius filma as sucuris na região de Bonito há quase duas décadas e explicou que nos últimos anos, esses encontros se intensificaram tanto que ele conseguia reconhecer as cobras e até deu nome para algumas, como Ana Júlia.

Ele também disse que até entendeu um pouco a respeito do padrão de comportamento e filmou a cobra acasalando duas vezes. “Ano passado fiz belas imagens dessa linda sucuri para dois documentários que ainda vão sair”, disse.

Conforme ele, o lugar onde o corpo da sucuri foi encontrado foi importante para reconhecer que se tratava de Ana Julia, já que era a porção do rio que era seu habitat. “E essas grandes serpentes costumam estar sempre na mesma área”, afirmou o documentarista.

Outro fator de identificação foram as marcas da cobra que funcionam como impressões digitais. “Comparei as imagens que tinha, consultei a bióloga que também a acompanhava havia oito anos e infelizmente confirmamos ser a Ana Julia”, contou Dimitrius.

Cobra

Diário do nordeste

Como dito, a sucuri é uma cobra que pode chegar a vários metros de comprimento. Por exemplo, esse animal que foi visto pela primeira vez em 2019, em Lagoa da Prata, na região Centro-Oeste de Minas. A cobra de mais de cinco metros de comprimento reapareceu na comunidade de Tabocas, próximo ao Rio São Francisco.

Agora, o animal é monitorado pelos ambientalistas da Secretaria de Meio Ambiente do município. De acordo com Saulo de Castro, ambientalista e servidor da pasta, a sucuri tem a cauda amputada e, por essa característica, ele e outros profissionais conseguiram identificar que era a mesma cobra vista três anos atrás na comunidade.

Por conta das dificuldades de manejo e riscos, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) orientou às equipes de Lagoa da Prata que somente monitorem a sucuri e preservem a vida do animal na região.

A primeira vez que o animal foi visto foi em 2019. Quem o avistou foi um ciclista que postou um vídeo do animal nas redes sociais. Foi através desse vídeo que o ambientalista Saulo de Castro soube da existência da cobra e foi até o local, junto com uma equipe de profissionais da Secretaria de Meio Ambiente.

“Neste dia, fizemos o registro do animal, mas nessa ocasião nós não conseguimos fazer qualquer medição dela. Fizemos algumas fotografias, um vídeo falando sobre a cobra, mas ficou só por isso mesmo. Acabamos espantando a sucuri que estava muito exposta e então ela desapareceu na vegetação. Desde então, nós não tivemos mais notícias e ela voltou a aparecer novamente, agora”, disse ele.

“Sabemos que é o mesmo animal pela cauda amputada. É uma característica única e registrada em imagens desde a primeira vez. Por nossa sorte, realmente é o mesmo animal”, pontuou Saulo.

sucuri reapareceu em 2022. Segundo Saulo, a cobra estava do lado de fora de um canal com água próximo ao Rio São Francisco, junto com outros três machos. Isso porque ela está no período de acasalamento.

“Assim que chegamos perto, os machos saíram, entraram dentro do canal de água e ela ficou do lado de fora. Foi então que a gente conseguiu fazer uma medição aproximada dela”, afirmou.

“Nessa nossa medição, ela tem em torno de em torno de 5,35 metros. Não tínhamos as ferramentas corretas e nem pessoal suficiente para conter a cobra. É um animal muito forte, então não conseguimos fazer essa medição de forma adequada, mas conseguimos constatar mais de cinco metros”, continuou.

Fonte: UOL, CNNG1

Imagens: Conexão planeta, UOL, Diário do nordeste

A música piorou com o passar do tempo? Ciência responde

Artigo anterior

Solidão aumenta risco da pessoa adoecer e morrer

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido