Curiosidades

Marte está girando cada vez mais rápido e os cientistas não sabem explicar

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Dominar o espaço e descobrir tudo que ele guarda ainda é um dos maiores desejos do homem. E o fascínio pelo quarto planeta do sistema solar existe desde que Marte foi descoberto, sendo sempre uma grande fonte de mistérios. Um desses mistérios acabou de ser descoberto pelos cientistas.

Segundo observado, Marte está girando cada vez mais rápido. Mesmo que essa aceleração seja mínima, aproximadamente quatro miliarcossegundos por ano, isso deixou os cientistas bastante curiosos. Até porque, no nosso planeta está acontecendo justamente o contrário, ele está desacelerando. Isso acontece por conta da atração gravitacional da lua sobre os oceanos.

Esse contraste visto entre a Terra e Marte dá um novo caminho ao entendimento das dinâmicas planetárias. A descoberta foi feita baseada em variações sutis nas frequência de ondas de rádio que o InSight, o módulo de pouso da NASA, comunicou para a Rede Espacial Profunda da NASA aqui no nosso planeta.

Girando mais rápido

SAPO Tek

Por esse fato ser inexplicado, ele fez com que algumas teorias surgissem, como por exemplo, a possibilidade de que ela poderia ser baseada na redistribuição da massa do Planeta Vermelho. Contudo, a real causa disso ainda é um mistério e é preciso uma análise mais aprofundada.

Além disso, os registros sísmicos feitos pelo InSight não revelaram somente esse fato a respeito do giro de Marte, mas também eram informações a respeito da composição do núcleo líquido do planeta e sobre sua atividade geodinâmica que está acontecendo.

De acordo com as medições, o núcleo marciano tem um raio entre 1.780 e 1.830 quilômetros, o que é mais da metade do raio de 3.390 quilômetros do planeta. E investigações ainda serão feitas a respeito das variações da densidade do núcleo.

Marte

Olhar digital

Como o planeta gera bastante fascínio, vários rovers foram enviados para lá e deram informações e imagens cheias de detalhes. Contudo, mesmo que vários robôs já tenham sido enviados, isso não quer dizer que mandar os rovers para Marte seja uma coisa fácil.

Tanto é que, agora, três agências espaciais assinaram um acordo para fazer uma missão até o Planeta Vermelho. As agências espaciais da França, Alemanha e do Japão fizeram o anúncio na Paris Air Show, que é considerada a maior feira de aviação do mundo.

Pelo acordo entre os países, eles enviarão um rover robótico franco-alemão que estará a bordo da missão japonesa Martian Moon eXploration (MMX). O objetivo dessa missão é pousar na superfície de Fobos, a lua marciana. Esse será um feito inédito na história da exploração espacial.

Por mais que missões já tenham levado rovers até o Planeta Vermelho, nenhuma pousou nas luas Fobos e Deimos. No caso de Fobos, ela foi descoberta em 1877 e tem um diâmetro médio de somente 22 quilômetros, mesmo assim ela desperta um interesse grande nos cientistas. Por conta disso, algumas teorias sobre ela foram elaboradas.

Um exemplo foi que, na década de 1950, por conta dos parâmetros orbitais estranhos da lua ao redor de Marte e da densidade da sua luz, um cientista afirmou que ela era, na realidade, um satélite artificial que tinha sido construído no passado por alguma raça alienígena extinta.

Claro que essa teoria se provou falsa com o passar do tempo. Hoje em dia, existem duas grandes teorias a respeito de Fobos. A primeira é de que ela é um conglomerado de detritos da formação de Marte ou então de asteroides que passaram por lá. A segunda é de que Fobos foi criada por um corpo massivo que colidiu com o planeta ainda no começo do sistema solar.

Por ser cercada por mistérios é que essa lua de Marte atrai tanto os pesquisadores. E querendo desvendar alguns deles, a agência espacial japonesa quer lançar a missão MMX em 2024.

Assim que a missão chegar em Marte, ela irá fazer sobrevoos da lua externa, Deimos, e irá entrar no que é chamado de órbita de quase-satélite (QSO). Isso lhe dará a possibilidade de manter a estação com a lua de Fobos. Quando a missão estiver nesse local, o rover, feito pela Alemanha e França, irá ser liberado.

O rover pesará 25 quilos e irá tentar se locomover por Fobos, o que não será uma coisa fácil. Isso porque a gravidade no local é tão baixa que uma pessoa pode pular para a órbita. Justamente por isso que os países projetaram as rodas do rover para que ela cave buracos na superfície.

A missão quer estudar as propriedades térmicas e a composição mineral de Fobos.

Fonte: Mistérios do mundo, Olhar digital

Imagens: SAPO Tek, Olhar digital

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