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Médico brasileiro é responsável por criar cirurgia que reverte doença de Alzheimer

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Super-heróis como os dos filmes e quadrinhos não existem no mundo real. Essa é uma afirmação fácil de fazer e simples de acreditar. No entanto, existem pessoas que criam algo, fazem alguma ação ou tomam determinada atitude que podem ser comparados aos feitos heroicos. Bombeiros, policiais e, é claro, médicos estão entre os profissionais que mais se assimilam aos nossos personagens queridos da ficção. Uma prova disso é Rodrigo Marmo, um médico neurologista brasileiro de 35 anos. Rodrigo fez especialização em Toronto, no Canadá, e conseguiu frear e reverter a doença de Alzheimer em um paciente de 77 anos. Isso foi feito através de uma nova cirurgia.

A cirurgia de Implante de Estimulador Cerebral Profundo aconteceu no dia 11 de dezembro de 2018. Ela foi realizada no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, na Paraíba. O idoso que passou pelo processo cirúrgico não teve o seu nome revelado por pedido da família. Ele já sofria de Alzheimer há 2 anos e tinha uma quadro de leve a moderado da doença. Passando 15 dias após a realização da cirurgia o equipamento é ligado e os primeiros resultados começam a aparecer, conta o médico.

“Um marca-passo é implantado no paciente. Eletrodos, conectados a uma bateria presa no peito, dão pequenas descargas elétricas no cérebro, o que estimulam o circuito da memória”, disse. “Na primeira semana o paciente apresentou resultados iniciais animadores”, completou. “15 dias após a cirurgia o paciente volta a se lembrar dos caminhos, o vocabulário melhora e ele fica mais atento às conversas”, concluiu Marmo.

Os resultados positivos já foram capazes de atrair a atenção de especialistas dos Estados Unidos. Desde então, junto com os especialistas brasileiros, 42 pacientes já passaram pela cirurgia. A mesma já não é mais considerada como um processo cirúrgico experimental, segundo o médico brasileiro. No entanto, Marmo diz que isso não significa a cura total do Alzheimer, apesar de melhorar de forma significativa a qualidade de vida do paciente.

Alzheimer

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crônica e uma das formas mais comuns de demência. A doença se manifesta de forma lenta em nosso organismo e vai se agravando com o passar do tempo. A perda de memória a curto prazo é o sintoma inicial mais comum. As pessoas que sofrem começam a ter dificuldades em recordar eventos recentes. Esses primeiros sinais geralmente são confundidos com o processo normal de envelhecimento ou decorridos do estresse. Conforme a doença evolui, o quadro de sintomas inclui as dificuldades na linguagem, desorientação, perder-se facilmente, alterações no humor, perda de motivação, desinteresse em cuidado próprio e o descontrole das funções corporais.

Essa doença pode levar à morte. Embora a velocidade da progressão do Alzheimer possa variar, é comum a esperança de vida após o diagnóstico é de três a nove anos. O Alzheimer é a causa de 60% a 70% dos casos de demência. As causas ainda não são totalmente compreendidas. Acredita-se que 70% do risco seja de origem genérica com diversos genes implicados. Entre outros fatores de risco estão antecedentes de lesões na cabeça, depressão e hipertensão arterial. Ainda não havia medicamentos ou suplementos que pudessem diminuir o risco da doença.

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