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Melhor fruta do mundo pode custar até R$ 200 no Brasil; veja os benefícios

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Existe uma enorme variedade de frutas espalhadas pelo mundo. E por mais que você ache que saiba muito sobre elas, existem aquelas que você nem faz ideia. Elas são bastante benéficas para nossa saúde, e quem come mais frutas e legumes como parte de uma dieta saudável, em geral, tende a ter um risco menor de contrair algumas doenças crônicas.

Como dito, a diversidade delas é enorme. Por conta disso, muitas pessoas podem não conhecer todas e nem saber que uma delas pode ser bem cara no Brasil. O mangostão, mangustão ou mangostin é uma fruta com casca de coloração roxa escura e polpa esbranquiçada e foi eleita como a melhor fruta do mundo.

Fruta

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Mesmo tendo origem no sudeste asiático, ela tem pequenos cultivos no norte do Brasil. Mas o preço dessa fruta pode ser bem salgado, chegando a 200 reais. A colheita dele acontece nos meses de março e agosto, e cada árvore, chamada mangostanzeiro, produz cerca de 1,5 mil frutos. No entanto, ela demora quase 10 anos para começar a dar frutos.

É estimado que no nosso país existam 400 hectares plantados com a espécie, principalmente na Bahia e no Pará. E como sua produção é baixa, isso é refletido no preço alto, variando entre R$ 120 e R$ 200.

Benefícios

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Essa fruta pesa aproximadamente 117 gramas, mas somente 32,5% dela é comestível. Na casca dela tem oito tipos de xantonas, uma substância com um poder antioxidante bem grande e que por isso tem chamado atenção das indústrias farmacêuticas e de alimentos.

Essa substância é conhecida por agir combatendo os radicais livres e diminuindo a taxa de colesterol no plasma sanguíneo. Por isso que não é incomum ver cápsulas com extrato da casca do mangostão sendo vendidas.

“É uma forma de aproveitar 67% do fruto (…) mas sempre digo que o principal benefício do mangostão é dar prazer às pessoas. Se olhar a composição, vemos que não é a fruta mais rica em vitaminas. Um exemplo é a jabuticaba, que ficou no 2º lugar”, disse Urano de Carvalho, agrônomo da Embrapa.

Domesticadas

Engana-se quem acha que as frutas e os legumes que vemos hoje são totalmente naturais. Até porque se fosse possível fazer com que uma fruta ficasse maior, mais doce, mais saborosa, mais bonita, quem não faria essas coisas?

Para fazer essas mudanças não é necessário mudar a genética das frutas, como no caso dos transgênicos. O ser humano faz isso há anos com técnicas simples, como a seleção das melhores frutas que vão se reproduzindo cada vez melhores e diferentes. Várias das frutas que são consumidas hoje têm origens diferentes. Veja alguns antes e depois.

Melancia

Hypescience

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A pintura da fruta foi feita por Giovanni Stanchi, entre 1645 e 1672, e nela, é possível ver como era a melancia da época. Bem diferente da que conhecemos hoje em dia. Ela tinha grandes sementes e muita carne branca.

As atuais foram cultivadas para serem mais saborosas e suculentas. Isso foi feito, principalmente, pelo cruzamento de linhas diploides e tetraploides. E tiveram como resultado plantas tripoides estéreis.

Banana

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A banana é uma fruta bem antiga. Ela pode ter 10 mil anos, e era muito diferente do que conhecemos hoje, principalmente na quantidade de sementes. Em 1834 foi quando começou a produção em massa da fruta no Caribe. Isso aconteceu quando uma espécie resistente a fungos, que podiam destruir a plantação, foi criada. E é essa criação que conhecemos como a banana de hoje em dia.

Pêssego

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Provavelmente, os primeiros pêssegos foram cultivados em 6000 a.C., em Zhejiang, na China. E os frutos domesticados apareceram pela primeira vez no Japão, aproximadamente 1.200 anos depois.

Os pêssegos antigos eram parecidos com os modernos, mas seu sabor era diferente e descrito como sendo doce, azedo, terroso e levemente salgado. E os pêssegos que comemos hoje são uma espécie cultivada na Pérsia, atual Irã, e que depois foi transportada para a Europa.

Tomate

Hypescience

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Vendo os tomates antigos, eles se parecem mais com bagas do que frutas. Até porque eram bem pequenos. Algumas espécies silvestres ainda existem hoje em dia. Mas mesmo sendo comestíveis, elas não são cultivadas para esse fim, e sim para o desenvolvimento de espécies híbridas e também para a suplementação genética das espécies mais comuns de tomate.

Atualmente, existe uma grande variedade dessa fruta, indo do tomate cereja até o heirloom gigante.

Fonte: NSC total, Hypescience

Imagens: NSC total, Hypescience

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