A Missão Lucy, da Nasa, lançada no dia 16 de outubro de 2021, conseguiu capturar no dia 13 de outubro uma imagem da Terra e da Lua a uma distância de 1,4 milhão de quilômetros.
A missão tem mais 12 anos pela frente para estudar sete asteroides troianos de Júpiter. Esses objetos são conhecidos por fazerem parte de uma antiga população de asteroides “fósseis” que orbitam ao redor do Sol à mesma distância que Júpiter.
O sobrevoo do dia 13 foi um dos três que Lucy ainda fará sobre a Terra. Isso porque, para alcançar os asteroides distantes, a trajetória da sonda inclui três assistentes de gravidade. Elas fornecem à sonda uma velocidade necessária para alcançar os asteroides troianos, que podem ajudar no estudo sobre a formação do Sistema Solar.
Uma outra calibração de instrumento foi feita em 15 de outubro, a uma distância de 620 mil quilômetros (veja a imagem destacada). No canto superior esquerdo da imagem é possível ver Hadar, na Etiópia, lar do fóssil ancestral humano de 3,2 milhões de anos que originou o nome da nave.
Chamado de Dinknesh e conhecido como Lucy, o fóssil foi descoberto no ano de 1974 por um paleontólogo norte-americano. Ele é considerado um dos fósseis humanos mais completos já encontrados e o principal ancestral dos humanos modernos.
As fotos dos dias 13 e 15 foram realizadas pelo sistema Terminal Tracking Camera (T2CAM) da sonda. Esse par de câmeras idênticas é responsável por rastrear os asteroides nos encontros de alta velocidade de Lucy.
Foto do Sol “sorrindo”
Recentemente, a Nasa também compartilhou uma foto feita com telescópio em que o Sol parece estar sorrindo. A estrela foi capturada com manchas escuras similares a dois olhos e uma boca.
“O Solar Dynamics Observatory (Observatório de Dinâmica Solar) pegou o Sol ‘sorrindo'”, escreveu a agência espacial dos Estados Unidos em sua página oficial do Twitter.
Say cheese! 📸
Today, NASA’s Solar Dynamics Observatory caught the Sun “smiling.” Seen in ultraviolet light, these dark patches on the Sun are known as coronal holes and are regions where fast solar wind gushes out into space. pic.twitter.com/hVRXaN7Z31
— NASA Sun, Space & Scream 🎃 (@NASASun) October 26, 2022
De acordo com a Nasa, ao serem vistas na luz ultravioleta, essas manchas escuras no Sol são conhecidas como buracos coronais. Elas são as regiões onde o vento solar rápido jorra para o espaço.
Conforme informações repercutidas pelo jornal “The Guardian”, os especialistas afirmam que esses buracos do sol podem apontar que haverá uma tempestade solar.
Lembrando que uma tempestade solar é uma erupção de massa e energia da superfície solar que, por sua vez, deformam o campo magnético da Terra. Na prática, isso faz com que mais luzes sejam vistas no polo Norte e Sul.
Através do observatório do Sol, a agência estuda a estrela para entender melhor como suas condições em constante mudança influenciam a Terra, outros planetas e o espaço.
Nasa registra impacto “impressionante” de rocha espacial em Marte
Foi registrado em 24 de dezembro de 2021 que cientistas da Nasa que estudam Marte perceberam o impacto de um meteorito sobre o Planeta Vermelho.
O impacto provocou solavancos de magnitude 4 na superfície marciana, detectados pela Insight e a seu sismômetro, que pousou em Marte há quase quatro anos.
A origem do tremor foi confirmada depois de a sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), em órbita ao redor do planeta, captar imagens da cratera recém-formada, menos de 24 horas depois.
A imagem mostra blocos de gelo que foram projetados na superfície e uma cratera de aproximadamente 150 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade. De acordo com a Nasa, essa é a maior já observada desde o começo das operações da MRO, há 16 anos.
Fonte: Revista Galileu, CNN, G1
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