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Morre idoso que tinha sido dado como morto por engano e levado para funerária ainda vivo

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Lidar com a morte não é nada fácil. O trabalho dos legistas é extremamente delicado e toda atenção é pouca, principalmente na hora de assinar um atestado de óbito. É preciso checar mais de uma vez o estado de quem está sendo examinado e preparado. O motivo? Diversos casos de pessoas dadas como mortas, quando na verdade estavam vivas, já ganharam as primeiras páginas de jornais ao redor do mundo. Recentemente, ganhou força o caso de um idoso que “morreu por engano”.

Diante do acontecimento, muitas pessoas começaram a temer a veracidade dos laudos do IML da cidade de Uruaçu, Norte do estado de Goiás. A vítima foi José Ribeiro da Silva, de 62 anos, e sua família está totalmente indignada com a negligência médica por parte dos profissionais que cuidaram do caso. Lembrando que essa não é a primeira vez na história que algo assim acontece. Na verdade, como falamos anteriormente, existem diversos casos por aí.

Idoso morre após erro do IML

José Ribeiro da Silva, de 62 anos, foi dado como morto por engano. Sua morte foi confirmada pelos profissionais que cuidaram do seu caso. De acordo com o delegado responsável pela investigação, Petterson Amin, José pode ter morrido de hipotermia. Segundo a família da vítima, que estava lutando contra um câncer, o Hospital do Centro-Norte Goiano (HCN) atestou o óbito do paciente.

No entanto, o idoso ainda estava vivo quando foi colocado em uma câmara fria. José teria ficado lá por cerca de 5 horas dentro de um saco plástico. Lucas Campos, o médico que assinou o atestado de óbito do paciente foi afastado de suas atividades. Segundo Aparecida Ribeiro da Silva, irmã de José, ela foi avisada junto da família que o homem ainda estava vivo por um funcionário da funerária em Rialma, cidade do paciente que fica a 100 quilômetros do hospital.

O delegado Petterson informou que pediu exames que comprovem a causa da morte do idoso. Isso porque ele pode de fato ter morrido por hipotermia, que é quando o corpo perde o calor a ponto de sofrer danos severos. “A causa da morte sendo hipotermia aumenta a responsabilidade do médico. Por isso, vamos alterar a tipificação do inquérito, que antes estava como tentativa de homicídio e, hoje, está como homicídio consumado, por dolo eventual”, disse.

O idoso morreu no último dia 1 de dezembro. O corpo foi enterrado em Rialma, no norte da capital goiana. O delegado disse ainda que na próxima semana a polícia irá ouvir o médico, a família e coletar todos os documentos necessários.

A revolta da família

A irmã de José ficou revoltada com toda a situação e desabafou ao Metrópoles. A todo o momento ela afirmava que o idoso não merecia essa morte. “Ele ficou dentro daquele saco, daquela gamela, daquela coisa que não é nem um caixão durante todo o tempo. O óbito foi registrado às 20h12, e o agente funerário percebeu que ele estava respirando às 1h05. No hospital, ele ficou em uma sala muito fria. Depois teve a viagem de Uruaçu para Rialma, que são cerca de 100km. É uma situação revoltante, isso não me sai da cabeça”, desabafou.

“Foi assustador, uma sensação que não consigo explicar, achei que estivesse ficando louca. Fui para a porta da funerária, o Samu foi acionado e me informaram que ele estava com a saturação em 94, a pressão é boa, é inadmissível o que aconteceu. Ele não consegue falar, está muito fraco, mas o médico pediu para que ele apertasse a mão, e ele apertou. Está acordado, com os olhos abertos, sentiu até cócegas, mas não consegue se expressar por meio da fala”, completou lamentando.

Fonte: Metrópoles

 

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