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Mulher é presa suspeita de aplicar golpe do Pix 40 vezes para comer pamonha

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Uma mulher (37) foi presa na cidade de Nerópolis, Goiás, suspeita de aplicar o “golpe do Pix” mais de 40 vezes para comer pamonha de graça. O dono da pamonharia foi quem acionou a Polícia Militar de Goiás (PMGO), depois de verificar um prejuízo de R$ 1,5 mil.

A suspeita fez o último pedido no sábado, 05 de março. Quando notaram que era a mesma cliente, o proprietário do estabelecimento deixou a polícia em alerta.

Uma viatura da PMGO acompanhou a entrega realizada na casa da mulher. No local, ao abordá-la, notou que a cliente, uma enfermeira, costumava fazer o agendamento do Pix, mas cancelava antes do pagamento ser efetuado.

A mulher foi conduzida para a Central de Flagrantes e, depois, levada para uma delegacia para registro da ocorrência e abertura de inquérito.

O golpe do motoboy

Foto: Filip Radwanski/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Golpes envolvendo entrega de alimentos ou mercadorias não é uma novidade no Brasil. No ano de 2021, Paulo Gonçalves, 26, recebeu a visita de um suposto entregador em sua casa, em Belo Horizonte (Minas Gerais). No entanto, ele já estava preparado para tentativa de “golpe do motoboy”.

Por isso, quando o homem entregou o celular para o analista de testes fazer o reconhecimento facial e receber a encomenda, Paulo tomou o aparelho e filmou o golpista fugindo.

O golpe do motoboy é realizado por pessoas que fingem ser entregadores e depois entregam produtos não pedidos, e em seguida pedem uma selfie do suposto cliente para confirmar a entrega. A foto é utilizada para aprovação de financiamentos por meio de aplicativos de bancos ou corretoras. 

No caso de Paulo, ele estava sentindo que tentariam aplicar um golpe nele. Minutos antes do acontecimento, ele tweetou a suspeita.

 

Com o celular, o analista de testes comprovou as suspeitas. Parte da tela do aparelho estava coberta com uma fita adesiva para não mostrar o aplicativo do banco aberto na etapa de confirmar o financiamento.

“Meu plano era pegar o celular para provar que era um golpe e não deixar o golpista ir embora. Mas ele nem tentou pegar o celular de volta; fugiu assim que eu tomei”, disse ao UOL.

Paulo registrou o Boletim de Ocorrência e entregou o celular, desbloqueado, para os policiais. “Me preocupei com a minha segurança e em ter o máximo de provas possível, tirando print do Serasa, conversa pelo Whatsapp, SMS, tudo.” 

O caso viralizou

Foto: Gilles Lambert/Unsplash

As postagens de Paulo no Twitter, tanto a suspeita, quanto a confirmação do golpe, ganharam milhares de curtidas e comentários. No entanto, o analista afirma que está receoso com a repercussão.

Paulo tem deficiência auditiva e relata que dedica seu perfil na rede social para escrever sobre tecnologia e inclusão de pessoas com deficiência

“Evito falar de qualquer coisa privada que possa identificar onde moro ou aonde vou. Acredito que, com o tempo, as pessoas vão parar de me seguir, caso não gostem de nenhum dos dois assuntos.”

Golpe com reconhecimento facial não é novidade

Foto: iStock

O golpe envolvendo reconhecimento facial não é uma novidade. No ano de 2020, um publicitário, morador da capital paulista, descobriu o financiamento de um carro em seu nome, contratado sem a sua permissão. 

De acordo com a vítima, o golpe foi aplicado logo depois de ele mostrar o rosto para o celular de um motoboy, para confirmar a respectiva identidade e com isso receber um brinde em sua residência.

O golpe faz com que a vítima pague a parcela do carro, mesmo sem ter o automóvel. O publicitário denunciou o caso à Polícia Civil de São Paulo e foi iniciada uma investigação por suspeita de estelionato. 

A vítima também levou o caso para o Itaú, banco que teria liberado o financiamento. A instituição declarou que abriu procedimento interno para apurar o acontecimento. 

Fonte: Metrópoles, Uol

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