Curiosidades

Mulher invade cemitério e tenta desenterrar cadáver de ex-namorado

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Falar de morte ainda é um grande tabu. Até porque não é um dos assuntos preferidos das pessoas, mas infelizmente é uma realidade para todos. Contudo, não são todas as pessoas que lidam bem com isso. Temos como exemplo essa jovem de 21 anos que invadiu o cemitério Santa Cruz e tentou desenterrar o corpo do ex-namorado dela.

O caso aconteceu em Corumbá, Mato Grosso do Sul, no último domingo. O zelador do cemitério informou a tia do rapaz que tinha uma mulher bêbada, cavando e destruindo a coroa de plantas da sepultura.

O zelador impediu que a mulher continuasse o que ela estava tentando fazer e arrumou a sepultura de novo. De acordo com a polícia, no local, foi enterrada uma garrafa de bebida alcoólica. O rapaz tinha morrido no sábado por conta de uma insuficiência renal.

Caso

G1

De acordo com a família do rapaz, os dois já estavam separados desde maio desse ano, mas a jovem não aceitava o término do casal.

Quando a tia do rapaz soube do ocorrido, ela foi até o cemitério e levou a jovem até a casa dela. A mãe da menina disse estar preocupada com o comportamento da própria filha, que na ocasião estava alterada e embriagada.

Essa tentativa dela de desenterrar o corpo do seu ex-namorado foi registrado como violação de sepultura e está sendo investigada pela polícia.

Cemitério

Prefeitura de Belo Horizonte

Por mais que falar e lidar com a morte não seja uma coisa que a maioria das pessoas queira, existem aqueles que lidam com ela todos os dias. Funcionários de necrotérios estão sempre em contato com pessoas mortas. Motoristas de carros funerários também. Além desses, há os coveiros, que atuam profissionalmente em cemitérios e, consequentemente, estão o tempo inteiro participando ou presenciando funerais e a reação dos familiares.

Muitas pessoas têm medo da profissão, mas há coisas que conseguimos entender melhor, se trabalharmos em um cemitério. Como por exemplo, não é apenas tristeza. Quando falamos de cemitério, imaginamos automaticamente um lugar triste, sombrio e estranho. No entanto, não é bem assim. Coveiros dizem que o trabalho não é sinônimo de tristeza. O local é também feito de muito amor, saudade e memória. Sendo assim, não podemos imaginar um ambiente cinza, digamos assim.

Além disso, trabalhando em um cemitério, as pessoas descobrem que a memória dos falecidos é importante. Os familiares então falam deles, quando visitam seus túmulos, pois isso faz bem. O motivo? A permissão de que, mesmo na ausência, a pessoa se torne presente.

Com esse mesmo pensamento, fazer homenagens, sejam discursos ou oferendas, alivia a tensão na hora de se despedir. Isso porque qualquer manifestação, que ajude as pessoas a colocar palavra ou imagem nas emoções, é uma forma de digeri-las.

E sendo coveiro também se percebe que a dor não se compara. Ninguém pode comparar sua dor da perda, com outra pessoa, pois cada um a sente de uma maneira diferente e única. Com isso também se percebe a fragilidade do ser humano, visto que diante da morte todas as pessoas são iguais.

Outro ponto é que em um cemitério, as pessoas passam a pensar mais no pós-morte. A maioria das pessoas que trabalham nesse lugar compreendem que a partida é o início de uma nova vida, uma vida sem aquele que se foi. Essa, no entanto, ainda precisa ser “inventada”.

Por fim, uma coisa que se percebe mesmo não trabalhado em um cemitério é que o conforto das pessoas próximas oferecido aos familiares muda muita coisa. Contudo, trabalhando em um cemitério é possível ver isso de perto e compreender ainda mais essa realidade. A família acredita então que o ente querido era alguém adorado e que marcou muitas pessoas com sua passagem.

Fonte: G1, Vamos falar sobre o luto

Imagens: G1, Prefeitura de Belo Horizonte

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