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Mulher obcecada por cemitérios já foi ao enterro de 200 desconhecidos

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Falar de morte ainda é um grande tabu. Até porque não é um dos assuntos preferidos das pessoas, mas infelizmente é uma realidade para todos. No entanto, existem as pessoas que, ao contrário da maioria, gostam de cemitérios e até mesmo de frequentar enterros de pessoas que elas nem conhecem.

Esse é o caso de Jeane Trend-Hill, de 55 anos. A mulher, que mora em Londres, gosta tanto de cemitério que já participou do enterro de, pelo menos, 200 estranhos. A atriz e fotógrafa ficou tão obcecada pelo tema morte que aproveitou para aumentar o seu currículo. Ela virou historiadora de cemitérios, que ela chama de galerias de arte ao ar livre, e fez doutorado em Ciências Mortuárias.

Tudo isso deu a Jeane o apelido de “penetra fúnebre”. Esse fascínio dela vem desde criança quando ela visitava cemitérios e ficava fascinada pela arquitetura dos túmulos e jazigos.

Enterros

Extra

Com o passar do tempo, os funcionários foram percebendo que Jeane visitava as sepulturas regularmente, então eles começaram a chamá-la para os enterros quando o falecido não tinha família ou amigos. A mulher aceitou o convite e não parou mais.

“Tenho orgulho de ser aquela pessoa que vai a funerais de estranhos quando não há mais ninguém que possa comparecer. Todos têm uma história para contar, todos viveram suas vidas e deveriam ter alguém por perto para se lembrar deles quando morressem. Se me chamam, e dá para eu ir, eu vou”, disse ela.

E Jeane não apenas visita e acompanha o enterro desses desconhecidos, como também limpa e restaura as lápides e túmulos. De acordo com a mulher, ela se sente em casa em cemitérios e crematórios.

Esse fascínio dela continua quando ela viaja. Até porque, cartão-postal para Jeane, seja em Paris ou Veneza, é onde os mortos estão. Ela tem incontáveis registros em cemitérios e túmulos. Além disso, ela também gosta de fotografar corvos, animais geralmente associados à morte.

Pós morte

Planície

Por mais que nem todo mundo seja como essa mulher, o fato é que todos nós sabemos que em algum momento nossa hora vai chegar e que existem alguns rituais pós morte. Quando chega o momento de partir, alguns preferem ser enterrados e outros, cremados. Mas antes deles existe o sepultamento.

Em todo o mundo o sepultamento, ato de colocar o corpo falecido em uma sepultura, era o método mais comum de se guardar os restos mortais de pessoas. Na Europa, os sepultamentos dentro das igrejas eram comuns até o momento da peste negra, quando as igrejas não comportaram mais tantos corpos, além do risco de contaminação quando os enterros foram instituídos.

No Brasil colonial e imperial, os sepultamentos existiram até o ano 1820, quando foram proibidos. A partir daí foram construídos os primeiros cemitérios. Até então somente escravos e os indigentes eram enterrados. Os homens livres eram sepultados nas igrejas, por isso o tamanho de uma cidade era medido pela quantidade de igrejas que possuía, pois as igrejas faziam o papel dos cemitérios.

Com relação ao enterro, existem alguns detalhes que são alterados de acordo com a cultura e religião. Entretanto, todos seguem o conceito básico de enterrar o cadáver. Geralmente é feito um túmulo no local onde o indivíduo é enterrado.

Os túmulos variam de tamanho e forma e podem servir como uma homenagem póstuma para que a pessoa que se foi possa ser sempre lembrada. Túmulos de personalidades, muitas vezes, servem como locais de peregrinação para fãs ou curiosos. Com o corpo armazenado, o morto é deposto em uma cova. Após o enterro, é construída uma lápide, onde é escrito alguns dados e símbolos referentes ao falecido.

Fonte: Extra

Imagens: Extra, Planície

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