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Mulher simula o próprio sequestro para extorquir R$255 mil da mãe

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Ser assaltado, furtado ou sequestrado não é uma coisa que alguém deseja e, teoricamente não é um assunto para se brincar. Contudo, parece que não são todas as pessoas que pensam assim. Como por exemplo, essa mulher de 30 anos, que foi presa depois de simular seu próprio sequestro para conseguir dinheiro da sua mãe.

A mulher simulou o sequestro na tentativa de extorquir 50 mil euros, o equivalente a 256 mil reais. O caso aconteceu na Ilha de Tenerife, na Espanha. De acordo com informações dadas pelas autoridades do país, além da mulher, outras quatro pessoas foram detidas por ajudar a mulher nesse processo de  extorsão.

Por conta disso, todos irão responder por simulação de delito, com pena variando de seis a 12 meses, e por extorsão, podendo pegar até cinco anos de prisão.

Sequestro falso

Aventuras na história

Segundo o UOL, o grupo gravou um vídeo do sequestro falso e o enviou para a mãe da “sequestrada”. No vídeo, a mulher aparece com os olhos vendados e um líquido vermelho, parecido com sangue, na sua boca. O vídeo foi divulgado pela guarda civil local.

“Se me quer ver viva, tem que pagar 50 mil euros para que eu seja liberada”, disse a filha da vítima no vídeo.

De acordo com uma fonte, depois que a mãe recebeu o vídeo, ela o encaminhou para a polícia, que por sua vez começou os protocolos de sequestro. Com isso, os policiais analisaram a movimentação bancária da vítima e perceberam que familiares da namorada da mulher supostamente sequestrada estariam envolvidos no crime.

Depois de um tempo, a filha da mulher que estava sendo extorquida foi encontrada em perfeito estado de saúde em um cassino na ilha. Junto com ela estavam os outros suspeitos.

Segundo a polícia, a mãe da estelionatária já tinha sido vítima do grupo três vezes, com cartas com ameaças à filha. Nessas ocasiões, a mãe acabou fazendo transferências que totalizaram 45 mil euros, aproximadamente 230 mil reais.

Outro caso

G1

Além dessa espanhola, uma mulher no Brasil também já fingiu o próprio sequestro. Uma jovem grávida de nove meses inventou que foi sequestrada para sua família não descobrir que, na realidade, ela reatou com seu ex-namorado. O caso aconteceu em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital do estado de Goiás, e foi levado à Polícia Civil pela irmã da jovem em julho desse ano.

Com o caso já na polícia, a delegada Luiza Veneranda descobriu que a jovem grávida sacou 19 mil reais de uma conta a pedido da família e depois fugiu da cidade. De acordo com a investigadora, a jovem ficou com o dinheiro e a família não registrou ocorrência do furto.

Depois de horas de investigação, a polícia descobriu que a jovem estava com seu ex-namorado em Brasília, no Distrito Federal. Eles foram para lá porque a família não aprova o namoro dos dois.

“A irmã dela procurou a delegacia dizendo que estava recebendo mensagens dela e ela contava que tinha sido sequestrada. Mas quem a pegou tinha problemas mentais e não estava fazendo maldade com ela”, explicou a delegada.

Tendo as mensagens e as fotos que a jovem grávida mandou para sua irmã em mãos, a delegada começou a procurar onde poderia ser a localização do tal cativeiro. Os policiais até foram ao distrito de Nova Fátima, perto de Aparecida de Goiânia, onde ela poderia estar, mas não a encontraram.

“Achamos bem estranho a pessoa estar em cárcere privado com um celular e mandar mensagens. Ela mandava fotos com ângulo ruim para não identificar o local”, contou a delegada.

Mesmo com as fotos ruins, a polícia conseguiu descobrir o lugar onde a jovem grávida estava em seu “sequestro” através de alguns detalhes nas imagens. Um prédio que aparecia na foto era em Brasília. Então os policiais foram até lá para descobrir a farsa da jovem.

“Ela ainda não prestou depoimento, mas expliquei que o que ela fez foi criminoso e falei que abri um inquérito para apurar os fatos. Com elementos suficientes, podemos indiciá-la por falsa comunicação de crime”, disse a delegada.

A pena para o delito de falsa comunicação de crime é a prisão de um a seis meses ou multa.

Fonte: Aventuras na história, G1

Imagens: Aventuras na história,

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