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Mulher toma banho em piscina proibida de 2 mil anos

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Uma antiga terma, do período do Império Romano, está instalada na cidade de Bath, na Inglaterra. Na última sexta-feira, dia 26, uma mulher acabou arriscando sua vida ao mergulhar e tomar banho no local. As termas, ou termas romanas como também são conhecidas, eram locais destinados aos banhos públicos.

O risco enfrentado pela mulher consistia na situação em que se encontra o local. Por uma própria questão de saúde pública, banhos no local foram proibidos, uma vez que a estrutura da “piscina” data de dois milênios atrás.

Banhos individuais são coisas muito comuns hoje em dia, e “banhos” públicos acabaram se tornando restritos aos clubes e resorts. Que, inclusive, oferecem piscinas e parques aquáticos para seus visitantes. Entretanto, no passado, as termas eram algo muito comum na vida pública romana.

Os banhos eram coletivos e públicos. Muitas vezes, as pessoas se reuniam nesse locais por puro lazer. Além do mais, os banhos nas termas romanas muitas vezes também eram feitos com cunho terapêuticos, para tratar artrite e reumatismo, por exemplo.

Banhos desse tipo, na verdade, não são coisas de um passado tão distante assim, como podemos imaginar. Até o século 20, mais precisamente até 1976, o Serviço de Saúde Nacional do Reino Unido, prescrevia tratamentos nas águas quentes do lugar.

Essa terma, em específico, foi encontrada ainda no século 19. Depois de passar por uma restauração, ela foi aberta ao público. O local, por vezes, foi utilizado como cenário para um festival anual da cidade. No entanto, em 1978, uma mulher contraiu meningite amebiana depois de se banhar no local. O que acarretou na proibição dos banhos públicos no local.

Banho mortal

De acordo com um post de uma jornalista, que estava presente no local, em sua conta no Twitter, a segurança do local foi muito paciente com a mulher. Ela teria nadado por aproximadamente 3 horas. Durante o período em que esteve na ‘piscina’, ela tentou incentivar outros turistas a se juntarem a ela.

Ao sair da terma, a ela foram oferecidas algumas toalhas para se secar. Na publicação na rede social, a jornalista elogiou o trabalho feito pela segurança do local.

Essa não é a primeira vez que pessoas mergulham nas águas quentes da terma depois que os banhos no local foram proibidos. Em maio de 2019, manifestantes do grupo Extinction Rebellion mergulharam na terma, em protesto contra as mudanças climáticas e a irresponsabilidade dos governantes ao redor do mundo em relação a pauta.

Segundo o que informou o jornal britânico Daily Mail, anualmente, é realizada uma limpeza na terma. São retirados do local 250 mil litros de água, para assim, evitar o crescimento de algas. Ainda assim, os riscos da presença da ameba Naegleria fowleri, causadora da meningite amebiana, ainda existem.

Apesar de sua raridade, a ameba vive naturalmente em águas quentes. De acordo com um relatório, de 2010, da Organização Mundial de Saúde, a OMS, mesmo com o diagnóstico precoce da doença, os riscos de morte ou danos cerebrais são altíssimos. Podendo inclusive acarretar na perda da audição ou problemas cognitivos.

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